O Museu da Cerâmica foi criado oficialmente em 1983, nas Caldas da Rainha, correspondendo aos desejos da população da cidade. Encontra-se instalado no antigo Palacete do Visconde de Sacavém, no Avenal, mandado construir na década de 1890 pelo 2º Visconde de Sacavém, José Joaquim Pinto da Silva (1863-1928), colecionador, ceramista e importante mecenas dos cerâmicos caldenses.
Merece um especial destaque o núcleo de obras da autoria de Rafael Bordalo Pinheiro, um dos conjuntos mais representativos da produção do grande mestre da cerâmica caldense e que documenta a intensa laboração da Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, entre 1884 e 1905. Apresentam-se também núcleos de faianças da Real Fábrica do Rato, de olaria tradicional e de produção local de escultura e miniatura dos séculos XIX e XX. Destaca-se, um núcleo de cerâmica contemporânea de autor, que inclui, entre outros, peças de Llorens Artigas, de Júlio Pomar e de Manuel Cargaleiro. O Museu possui ainda uma coleção de azulejaria que integra produção portuguesa, hispano-mourisca e holandesa do século XVI ao século XX, constituída por cerca de 1200 azulejos e 40 painéis. O Museu apresenta ainda uma coleção de 40 peças contemporâneas, ilustrativas de design e produção de cerâmica e vidro do século XX, que fazem parte de uma doação feita em 2007, constituída por 1205 peças.
Infelizmente, não me é possível inserir imagens da coleção por ser proibido fotografar no interior... O museu relembra as casas-museus por estar instalado numa casa antiga, o que condiciona a exposição a corredores apertados e algumas salas pequenas. Gostei muito dos azulejos da cozinha e o pormenor da lareira mas odiei as escadas íngremes.
Fonte: http://museudaceramica.blogspot.pt/
Sem comentários:
Enviar um comentário