sábado, 31 de outubro de 2020

O que houve aqui?


Debaixo da estrada de asfalto houve um
Caminho de terra. Onde hoje passam automóveis, passaram
Carroças puxadas por mulas.

JÚDICE, Nuno, Restos, Navegação de acaso, Lisboa, D. Quixote, 2013, p. 50.

Ponte ferroviária de Portimão




 

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Salas do Museu Castro Guimarães








Uma casa-museu belíssima num sítio maravilhoso que é Cascais. Está perto do mar e inserido num parque municipal - o Parque Marechal Carmona. o Museu Condes de Castro Guimarães é o mais antigo espaço museológico do concelho.
Inaugurado em 1931, foi dirigido por figuras de grande prestígio no meio cultural português, como por exemplo João Couto, Carlos Bonvalot, Branquinho da Fonseca e Maria Alice Beaumont. Em 1932, Fernando Pessoa candidatou-se ao cargo de conservador, porém não foi admitido por falta de habilitações.
A Torre de S. Sebastião, atual Museu-Biblioteca Condes de Castro Guimarães, data do início do século XX e foi edificada por iniciativa do aristocrata Jorge O'Neil. Obra notável da arquitetura romântica, a Torre de S. Sebastião fascina pela mistura de estilos e por um envolvente misticismo que faz imaginar histórias de outros tempos.
Em 1910, o palácio foi vendido aos Condes de Castro Guimarães que, após procederem a algumas alterações, passaram a habitá-lo grande parte do ano. O bom gosto do casal refletiu-se na aquisição de peças de arte e mobiliário representativos de várias épocas, assim como o seu interesse pela cultura se fez sentir na compra de dois dos elementos mais significativos do acervo do atual museu: um órgão neo-gótico, construído de encomenda para o Conde e a valiosa Crónica de D. Afonso Henriques, de Duarte Galvão.
Quando faleceu, em 1927, o Conde deixou, em testamento, a casa e propriedade ao Município de Cascais, para que nelas fosse constituída uma Casa-Museu e Jardim Público. O Museu-Biblioteca Condes de Castro Guimarães foi oficialmente inaugurado a 12 de julho de 1931, tendo sido durante largos anos o único existente no concelho de Cascais.

Fonte:  https://www.cascais.pt/equipamento/museu-condes-de-castro-guimaraes

Ruínas




                                                                     Parchal, Lagoa

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

José Patrocínio Dias



Nasceu na Covilhã a 23 de Julho de 1884 e ingressou no Colégio de São Fiel, da Companhia de Jesus, no Louriçal do Campo, em Castelo Branco, onde recebeu uma educação que mais tarde o levou a matriculou-se na Faculdade de Teologia, da Universidade de Coimbra (1902–1907), tendo concluído o curso com distinção. Decidindo-se pelo sacerdócio, foi ordenado em 21 de Dezembro de 1907, na cidade da Guarda. Depois de algum tempo no Seminário do Mondego, foi-lhe entregue a paróquia de São Vicente. Em 1908 trabalhou com grande dedicação nas Agremiações Populares Católicas. Nomeado Cónego da Sé da Guarda (1915), em 1917 ofereceu-se como voluntário para capelão militar, sendo nomeado Capelão-Chefe dos Capelães do Corpo Expedicionário Português para assistência aos soldados portugueses na Primeira Guerra Mundial, em França.

Em 1921 foi sagrado Bispo na Sé da Guarda por D. Manuel Vieira de Matos, Bispo da Guarda, tendo tomado posse da Diocese de Beja aos 38 anos de idade, no dia 5 de Fevereiro de 1922 (devido à perturbação social e política existente na região).

Das muitas obras que fundou destacam-se: o Seminário de Beja; o Paço Episcopal de Beja; o Carmelo do Sagrado Coração de Jesus, que restaurou a presença das Irmãs Carmelitas da Antiga Observância na cidade-berço do ramo feminino da Ordem do Carmo em Portugal; o Bairro de Nossa Senhora da Conceição, para albergar as famílias pobres; a Sopa dos Pobres São Sizenando; o Jornal Notícias de Beja; a restauração da Sé Catedral; e a Congregação das Oblatas do Divino Coração que, desde a primeira hora, o acompanharam em todas as obras religiosas e sociais da Diocese de Beja.

A 24 de Outubro de 1965 faleceu em Fátima, estando sepultado na Sé Catedral de Beja. 

Fonte: Wilkipédia

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Praia do Paraíso


                                                             Carvoeiro, Lagoa

domingo, 18 de outubro de 2020

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Acontecimentos de 1976

Hoje que faço anos, fiquei curiosa por saber os principais eventos que aconteceram no meu ano de nascimento. Aqui partilho com vocês o resultado da minha pesquisa:

Fevereiro

  • 27 de Fevereiro - O Saara Ocidental declara-se independente da Espanha.

Março

  • 24 de Março - A Presidente da Argentina Isabelita Perón é deposta por um Golpe de Estado e começa um período de Ditadura na Argentina.
  • 29 de Março - O General Jorge Rafael Videla é nomeado pela Junta para assumir a Presidência da Argentina, seu governo foi marcado por repressão política, perseguição a opositores, tortura e morte. Estima-se que 30.000 pessoas foram mortas ou desapareceram durante o Regime Militar na Argentina que durou até 1983

Abril

  • 1 de Abril - Steve Jobs e Steve Wozniac lançam a Apple Inc..
  • 23 de Abril - A banda nova-iorquina de punk rock Ramones lança seu primeiro álbum de estúdio.
  • 25 de Abril - Entrada em vigor da Constituição de 1976 que consagra a Democracia em Portugal.

Junho

  • 25 de Junho - Idi Amin é declarado presidente vitalício do Uganda.
  • 27 de Junho - Primeiras eleições regionais nos Açores e na Madeira, Portugal, para, respectivamente, a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores e para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira.
  • 29 de Junho - Independência das Ilhas Seychelles.

Julho

  • 14 de Julho - Ramalho Eanes toma posse como presidente da república portuguesa, substituindo Costa Gomes.
  • 14 de Julho - Sessão inaugural da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, na cidade da Horta, Ilha do Faial, Açores, Portugal.
  • 19 de Julho - Sessão inaugural da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, na cidade do Funchal, Madeira, Portugal.

Setembro

  • 4 de Setembro - Primeira sessão solene da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores na cidade da Horta, Ilha do Faial, Açores, Portugal.
  • 8 de Setembro - Tomada de posse do primeiro Governo Regional dos Açores, órgão executivo da Região Autónoma dos Açores, Portugal.

Outubro

  • 1 de Outubro - Tomada de posse do primeiro Governo Regional da Madeira, órgão executivo da Região Autónoma da Madeira, Portugal.

Novembro

  • 2 de Novembro - O candidato democrata, Jimmy Carter foi eleito presidente dos Estados Unidos tendo 50% votos, derrotando o presidente republicano Gerald Ford que tinha 26% votos.

Dezembro

  • 3 de Dezembro - Fidel Castro torna-se chefe de estado e de governo de Cuba, assumindo simultaneamente a condição de Presidente do Conselho de Estado e do Conselho de Ministros.
  • 23 de Dezembro - Duarte Pio de Bragança, com a morte de seu pai, nesse dia, torna-se pretendente ao trono do reino de Portugal.
Fonte: Wikipédia

Velhice

A velhice está aí e, apesar dos muitos amigos, todos têm as suas vidas. Pensamos então que um dia vamos desta para melhor, durante a noite, e que os filhos só nos descobrem três dias depois, alertados por um vizinhos.
(...)
Não sei se quero a velhice... não sei se vou querer mesmo vivê-la ou se a viverei por não ter solução ... Ouvir "ainda estás estupenda" é o mesmo que me amortalharem em vida - não, não sei se quero.

FERRO, Rita, Só se morre uma vez - Diário 2, Alfragide, D. Quixote, 2015, p.13.

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Praia do Porto Pim

Horta, Faial

O que há no campo?



Há nos campos horizontes e recantos onde ainda é permitido sonhar. Há estradas reais que nos levam na direcção doutros concelhos. E aldeias cercadas de amieiros, silvas, piteiras, cactos selvagens, correndo no descampado à procura das sombras benfazejas dos trigueirais e dos cabeços. Há o silêncio das horas brancas das solidões, o coro das aves, a grandeza imperturbável da Natureza! Há as estrelas e a Lua como claridades seculares da vida. Há o júbilo divertido de nos sentirmos com o papinho cheio, arrastados pelos mistérios exigentes da poesia: as ervas que nos saltam ao caminho, as flores que perfumam os espaços, os homens que cantam para si, senhor das cidades, do alto de bruscas platibandas ou no côncavo dos pedregulhos neolíticos, em versos de ceguinhos e contrabandistas, de patrões e criados, versos de amar e sofrer, que esta é a terra do nosso sangue! 

SILVA, Antunes da, Alentejo é sangue, Porto, 3.a edição, Livros Horizonte, 1984, p 132.

domingo, 11 de outubro de 2020

Latoaria no Redondo


A produção de artefactos de latoaria, embora em declínio, ainda responde a algumas necessidades da vida rural como é o caso dos funis, aros para o fabrico de queijos, regadores, cântaros paro o vinho, almotolias e enxofradeiras. Outros, destinados à iluminação como as candeias de azeite e petróleo e os lampiões têm hoje mais um interesse etnográfico do que utilitário. Nesta arte utiliza-se o zinco, o cobre, o latão e o inox como matérias-primas. Muitas vezes aproveita-se material de outras peças como caldeiras e cilindros antigos para dar forma a novos arranjos e belas peças que saem das mãos do latoeiro. As ferramentas utilizadas são a bigorna, a máquina de quinar, a prancha, os martelos, o maço, os alicates, o maçarico, o compasso, o esquadro, o raspador, o barão quadrado, as tesouras e as limas. As peças executadas nascem a partir de moldes de papel, que são depois riscados na chapa, e cortam-se conforme pretendido. De seguida, passa-se na máquina de quinar e molda-se a peça, soldando-se as diferentes partes. Quando estas partes são redondas terão que ser feitas na bigorna. Utiliza-se ainda a máquina de passar para fazer os frisos. 

Fonte:http://arquivo.cm-redondo.pt/pt/conteudos/o+concelho/cultura+e+lazer/artesanato.htm?redirectUrl=http://arquivo.cm-redondo.pt/Portal.Municipios/SSO/Auth.aspx&originalUrl=http://arquivo.cm-redondo.pt/pt/conteudos/o+concelho/cultura+e+lazer/artesanato.htm&logoffUrl=http://arquivo.cm-redondo.pt/Portal.Municipios/SSO/AuthLogoff.aspx


quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Intuitos políticos


O intuito do socialismo e do comunismo não é elevar o trabalhador mas rebaixar o burguês. O trabalhador fica na mesma, senão pior (…) O que o burguês perde, o operário não o ganha. 

 PESSOA, Fernando, O Banqueiro anarquista, Lisboa, Assírio  & Alvim, 1999, p 83.

terça-feira, 6 de outubro de 2020

domingo, 4 de outubro de 2020

Flor Urbana

Localiza-se no Largo das Alterações de Évora, quem me sabe dizer onde ao certo?