Em posição dominante sobre a vila e a ribeira de Aljezur, embora constituindo-se em um dos castelos figurados nas sete quinas do brasão pátrio, é quase desconhecido nos roteiros turísticos portugueses, tratando-se de um dos mais expressivos monumentos algarvios.
À época da Reconquista cristã, com a conquista da região do Algarve (1246), a povoação e o seu castelo passaram, segundo alguns autores para os domínios do rei D. Sancho II de Portugal (1223-1248) a 24 de Junho de 1242 ou de 1246. Outros pretendem que o sucesso ocorreu entre 1243 e 1244 por ação do Mestre da Ordem de Santiago, D. Paio Peres Correia.
Outros ainda que no de D. Afonso III (1248-1279), por iniciativa do mesmo Mestre, na madrugada de 24 de Junho de 1249, dia de São João, mantendo-se como padroeira da vila, Nossa Senhora d'Alva. A Crónica da Conquista do Algarve refere, ainda, que Aljezur foi a última praça do Algarve a ser conquistada, neste ano de 1249. Em qualquer das hipóteses, devem-lhe ter sido promovidas reformas pelos novos ocupantes.
À época do rei D. Dinis (1279-1325), recebeu Carta de Foral (1280), acreditando-se que este monarca tenha-lhe promovido obras de conservação e reforço.
Embora carecendo de pesquisas mais aprofundadas sobre a evolução arquitectónica do monumento durante a Baixa Idade Média, perdida a sua função militar e estratégica, foi abandonado, apresentado ruína em meados do século XV, em 1448. A informação da Visitação da Ordem de Santiago a Aljezur (1482), confirma o abandono do castelo, que apresentava ruína no sector oeste das muralhas, as portas parcialmente quebradas e sem a respectiva fechadura, e a cisterna entulhada.
À época do reinado de D. Manuel I (1495-1521), a Ordem de Santiago intentou reconstruí-lo, iniciando-lhe reparos nas muralhas, o que foi reiterado pelo novo ordenamento do reino, expedido por aquele soberano.
Fonte: Wikipédia.
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