segunda-feira, 28 de maio de 2012

DOR, douleur

Le premier signe de vie, c’est le hurlement de douleur. Vous savez, quand l’air arrive dans les alvéoles pulmonaires de l’enfant, c’est une souffrance indicible, et, la première manifestation de la vie, c’est la douleur.

DURAS, Marguerite, PORTE, Michellle, Les lieux de Marguerite Duras, Paris, Les Éditions de minuit, 1977, p. 23.

sábado, 26 de maio de 2012

Capelas do deserto




No interior da cerca do Conventinho de Valverde, existe um conjunto de capelas onde os frades capuchos beneficiam de reclusão para oração, numa zona a que chamavam de deserto.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Capela dos cactos





Um testemunho da vivência dos frades capuchinhos do antigo Conventinho de Valverde, a quem chamavam esta zona de deserto - um espaço de isolamento. Tudo foi aproveitado da Natureza, inclusive as rochas graníticas.

Herdarde da Mitra, Valverde

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Lago dos Cardeais


A Quinta do Paço de Valverde situada em Valverde, na freguesia de Nossa Senhora da Tourega, foi criada pela diocese de Évora nos primeiros anos do século XVI, perto da ribeira de Valverde, a cerca de 12 km de Évora.

No Jardim de Jericó, uma das áreas de lazer da cerca, foi construído um grande lago circular, conhecido como Lago dos Cardeais, decorado a toda a volta com bandeiras recortadas com lunetas. No centro do lago foi colocada uma estátua de Moisés. A obra decorativa foi iniciada na segunda metade do século XVII, tendo ficado concluída no século seguinte.

Fonte: Wikipédia

Aqueduto




Valverde, ÉVORA

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Interior da Capela do Convento de Valverde




A pequena capela renascentista, inspirada em modelos clássicos italianos tem planta em cruz grega, formada pelo corpo central, octogonal nas suas faces exteriores, cortadas pela inserção de quatro capelas radiantes, igualmente de planta oitavada. A cúpula central ergue-se sobre um tambor muito elevado, rasgado por doze janelas, o mesmo número de apóstolos e de frades que viviam no local.

A capela do Convento do Bom Jesus de Valverde encontram-se classificados como Imóveis de Interesse Público pelo Decreto n.º 44452 do Diário do Governo n.º 152 de 5 de julho de 1962.

Fonte: Wikipédia.

sábado, 19 de maio de 2012

Universidade de Coimbra

A Universidade de Coimbra é uma das universidades mais antigas da Europa e a mais antiga de Portugal, tendo sido criada em 1290, mais especificamente a 1 de março, quando foi assinado em Leiria, pelo Rei D. Dinis. A bula do Papa Nicolau IV, datada de 9 de Agosto de 1290 reconheceu o Estudo Geral, com as faculdades de Artes, Direito Canónico, Direito Civil e Medicina, reservando-se a Teologia aos conventos Dominicanos e Franciscanos.


A universidade recebeu os seus primeiros estatutos em 1309, com o nome Charta magna privilegiorum. Os segundos estatutos foram outorgados no ano de 1431, durante o reinado de D. João I, com disposições sobre a frequência, exames, graus, propinas e ainda sobre o traje académico. Já no reinado de D. Manuel I, em 1503, a Universidade recebeu os seus terceiros estatutos, desta vez com considerações sobre o reitor, disciplinas, salários dos mestres, provas académicas e cerimónia do ato solene de doutoramento.

Desde o reinado de D. Manuel I, todos os Reis de Portugal passaram a ter o título de «Protectores» da Universidade, podendo nomear os professores e emitir estatutos. O poder real, bastante mais centralizado a partir de D. João II, criava uma dependência da universidade em relação ao Estado e à política, pelo que a preponderância dos estudos jurídicos se estabeleceu em Portugal.
 
 
No reinado de D. João V, João Frederico Ludovice terá feito o risco para a Torre da Universidade de Coimbra e portal da Biblioteca . Xavier da Costa ao citar os monumentos da era joanina, falando da Biblioteca (1716 - 1725 ), e da Torre ( 1728 - 1733 ), diz que não será injustificado atribuírem-se os seus projectos a Ludovice.

A Torre da Universidade de Coimbra, tem 33,5 metros de altura, constitui o emblema tradicional de Coimbra. Começou a construir-se em 1728 e foi terminada em 1733. No topo sobre o relógio, abre-se um miradouro do qual se desfruta uma panorâmica esplendorosa da cidade e do vale do Mondego . Nesta Torre está colocada, entre outros sinos, a célebre « cabra », que marcava as horas do despertar e do recolher dos estudantes.

No reinado de D. José I, a Universidade sofreu uma profunda alteração. Em 28 de Junho de 1772 o rei ratifica os novos estatutos (Estatutos Pombalinos), que marcam o início da Reforma. Esta manifestava, sobretudo, um grande interesse pelas ciências da natureza e pelas ciências do rigor, que tão afastadas se encontravam do ensino universitário. Em 1836 dá-se a fusão da Faculdade de Cânones e de Leis na Faculdade de Direito, e que veio a contribuir fortemente para a construção do novo aparelho legal liberalista.


Em 1911, a Universidade recebe novos estatutos com o objectivo de criar uma certa autonomia administrativa e financeira e criava também um sistema de bolsas para fazer aumentar o número de alunos no ensino superior. Foi criada a Faculdade de Letras, que herdou as instalações da extinta Faculdade de Teologia, enquanto as Faculdades de Matemática e de Filosofia (criadas na Reforma Pombalina) eram convertidas na Faculdade de Ciências. 

Fonte: Wikipédia

sexta-feira, 18 de maio de 2012

ERVILHAS



 
A ervilha (Pisum sativum) é uma planta (legume) da qual existem mais de duzentas variedades, e de suas vagens são extraídos diversos tipos de grãos. Em algumas regiões de alguns países é costume utilizar os grãos e as vagens no alimento, quer na forma de sopa (grãos ou vagem) ou como salada (grãos ou vagem), pois se constituem em uma fonte de fibras.

 

Existem dois tipos de grãos, o liso e o rugoso; o primeiro é menor e mais resistente, amadurecendo antes do outro. Este, no entanto, é mais apreciado por ser de maior tamanho e mais doce. As ervilhas são alimento de fácil digestão, e podem ser conservadas secas ou enlatadas. A planta é uma trepadeira de folhas compostas terminadas em gavinhas.

Fonte: Wikipédia.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Fonte da Praça do Geraldo

A Fonte da Praça de Giraldo (classificada como Monumento Nacional, Dec.16-06-1910, DG 136 de 23 de Junho de 1910, ZEP, DG 101) é um dos monumentos mais interessantes do património hidráulico eborense, de arquitectura civil renascentista, construída provavelmente entre 1571 e 1573, é considerada uma sumptuosa peça do seu género na região.

Vários investigadores mencionam que a localização da fonte corresponde ao espaço anteriormente ocupado por um arco triunfal ou um pórtico romano. E que junto a este legado se construiu durante o século XV ou XVI o suposto Chafariz dos Quatro Leões, com esculturas que datavam provavelmente do período romano e que recebiam água do Aqueduto da Água da Prata. Terá sido por ordem do Cardeal-Infante D. Henrique que se demoliu todo este património, supostamente por estas construções taparem a frontaria da Basílica de S. Antão, então recentemente edificada, dando lugar à construção da actual fonte.Construída em estilo barroco, a fonte teve como tracista o arquitecto Afonso Álvares, mestre das obras da Comarca e do Cano Real, sob orientação de Joane Mendes Cicioso, tendo custado, pelo menos, a quantia de 5000 cruzados.


Para a construção do seu bojo, segundo Túlio Espanca, a 6 de Novembro de 1571, foi preciso romper uma ombreira da Porta da Lagoa para poder passar um bloco de mármore branco de Estremoz, que pesava muitas toneladas. Constituída por um único tanque, de secção redonda, a fonte assenta numa base de braceletes. Tem oito mascarões com bicas em bronze, antropomórficas, concebidas no gosto clássico, que envolvem a taça e correspondem às oito ruas que vêm desembocar na Praça de Giraldo.


Na base em que assenta a coroa apresenta-se a seguinte inscrição latina de homenagem, em letra romana: SEBAS / TIANO / LVSIT / REGI / PIO FE / LICIN / VICTO / VITA. Segundo a história popular, Filipe III de Espanha, em 1619, terá dito a lendária frase quando se referia à fonte: Bien merece ser coronada!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

terça-feira, 15 de maio de 2012

Encanto de um povo

Nada há como o encanto de um povo, a variedade; a qualidade que os torna humanos e merecedores de se perpetuarem.


SAROYAN, William, História do árabe pobre e ardente, O meu nome é Aram, Lisboa, Editoral Verbo,1972, p. 122.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

ESCREVER

Quand je faisais des livres, je ne pense pas que j’en étais là, non. J’en ai été là lorsque j’ai cessé de faire des livres, pratiquement. Je veux dire lorsque j’ai cessé d’écrire tous les jours… quand j’ai cessé d’écrire, j’ai cessé, oui, j’ai cessé quelque chose.

DURAS, Marguerite, PORTE, Michellle, Les lieux de Marguerite Duras, Paris, Les Éditions de minuit, 1977, p. 11.

quinta-feira, 10 de maio de 2012