terça-feira, 31 de maio de 2016

Demasiada atenção ao futebol e pouca à nossa cultura




Enquanto os ídolos de futebol vêm nas primeiras páginas dos jornais, fecham-se as sociedades literárias e as cooperativas e persegue-se a inteligência! A repressão campeia como modo de vida!  

SILVA, Antunes da, Suão, Livros Horizonte, Lisboa, 7.ª Edição, 1985, p. 133.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Beja ao longe...




Beja é uma cidade portuguesa pertencente à região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo, com cerca de 23 400 habitantes no seu perímetro urbano, sendo a capital do Distrito de Beja e sede da Diocese de Beja.

Fonte: Wikipédia.


sexta-feira, 27 de maio de 2016

Juromenha

Juromenha foi sede de concelho, extinto em 1836, sendo que dele faziam parte as freguesias de Juromenha, São Brás dos Matos e Vila Real, (esta última, desde 1801, de facto mas não de jure).. (situada para lá do Guadiana, é administrada por Espanha, integrando o município de Olivença).
 
São antigas as origens de Juromenha, que ocupou a honrosa função de sentinela do rio Guadiana, que corre a seus pés. Foi conquistada aos mouros (então com o nome de Julumaniya, que por uma leitura imprópria do árabe foi transcrita por alguns historiadores como Chelmena) por D.Afonso Henriques, em 1167. Entrou depois nos domínios da Ordem de Avis, a quem foi doada pelo rei D.Sancho I. Nela decorreram alguns episódios importantes durante as guerras da Restauração (século XVII) e Peninsular (século XIX). Fez parte da diocese de Elvas até 1882, data em que a mesma foi extinta.
 
Após a sua anexação no concelho do Alandroal, Juromenha iniciou um processo de declínio, acentuado na década de 1920, quando a população abandonou totalmente o espaço intramuros, desenvolvendo-se o arrabalde em torno da ermida de Santo António, que é hoje o núcleo fundamental da vila.



Fonte: Wikipédia.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Matar o tempo



Matar o tempo, eis o único objectivo. E matá-lo bem morto. Não pensar. Não sentir. Não falar de problemas da vida. Não ler. Nem ouvir o que se passa na vida, à nossa volta. (…) Matar o tempo. Não sentir. Não falar. Não ler. Nem ouvir o que se passa na vida à nossa volta. Eis porque que nos matamos de canseiras. É este o tempo de matar Matando-nos. Matando à pressa o tempo das nossas vidas. 


FONSECA, Manuel da, Matar o tempo, O vagabundo na cidade, Editorial Caminho, 2001, p.p. 37-38.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Tu

Tu não caminhas a direito,
Tu segues o caminho.
Tu não encontras o que procuras,
Tu encontras o que encontras.
Tu não sabes nem adivinhas,
Tu vives.

TAVARES, Miguel Sousa, Não se encontra o que se procura, Lisboa, 2.ª edição, 2015, s/p.

Gaivota que embarca

Alvor

domingo, 22 de maio de 2016

Tristeza na cidade

Voltávamos para casa, e havia uma grande tristeza na cidade. O calor afugentava das ruas os lisboetas, atirados para a penumbra dos seus quartos, a matutar no dia seguinte que seria de trabalho, igual aos da semana anterior, e da próxima.

CLÁUDIO, Mário, Boa noite, senhor Soares, Alfragide, 2.ª edição, D. Quixote, 2008, p. 31.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Emida de S. Pedro

Ao passear de autocarro em Beja, passei pela Estrada de Serpa e fotografei esta ermida, um p


sexta-feira, 13 de maio de 2016

Passando debaixo da ponte




Há muito que tinha este sonho de passar por baixo da ponte 25 de Abril em comboio e no início de 2016 cumpri-o! São sonhos simples que nos fazem felizes ;)

quarta-feira, 11 de maio de 2016

A perda de um pai

Acompanhei meu pai à sua última jazida. A terra fechou-se sobre os seus despojos. A morte e o olvido apressaram-se a agir com todos o seu poder. Nessa mesma tarde já a indiferença pairava sobre a sepultura. Exceptuados o filho e a filha, era como se nunca tivesse existido.


CHATEAUBRIAND, François, René, Atala - René, Lisboa, Editorial Verbo, 1972, p. 95.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Nêsperas

A nespereira (Eriobotrya japonica) é uma espécie vegetal da subfamília Maloideae, da família Rosaceae. Apesar do nome, é originária do sudeste da China.

É uma árvore pequena, com uma coroa circular e um tronco curto. Pode crescer até 10 m de altura, mas é geralmente menor. As folhas são alternadas, simples, de 10 a 25 cm, verde-escuras, de textura rígida e com a borda serrilhada.

Diferente das demais árvores frutíferas, suas flores aparecem no outono e início do inverno e seus frutos amadurecem no final do inverno e início da primavera. As flores têm cerca de 2 cm de diâmetro, são brancas, com cinco pétalas, produzidas em cachos com três a dez flores.

As frutas da nespereira são ovais, com três a 5 cm, com uma casca aveludada e macia de cor amarelo-alaranjada, às vezes rosada. A polpa é suculenta e doce ou ácida, dependendo da variedade e maturação da fruta. Dependendo da variedade, cada fruta pode conter 1 a 5 sementes de cor marrom (castanha) plenamente desenvolvidas e outras muito mais pequenas que não se desenvolveram. A casca da nêspera é fina e pode ser facilmente puxada quando a fruta está madura.

A nêspera é comparada à maçã em muitos aspetos, como a presença de alto teor de açúcar, acidez e pectina. É consumida in natura e combina bem com outras frutas frescas ou em saladas de frutas. Por serem mais firmes, as nêsperas quase maduras são melhores para tortas. As frutas também são muito usadas para geleias e são apreciadas em compotas. Um tipo de nêsperas em calda é usado na medicina tradicional chinesa como expetorante para acalmar a garganta. 

As nêsperas podem também ser usadas para fazer licor ou vinho. As árvores de nêspera são fáceis de crescer e, por isso, elas também são cultivadas como árvores ornamentais.

A nêspera foi introduzida no Japão, onde se adaptou em tempos muito antigos, e tem sido cultivada lá por mais de mil anos. Ela também se adaptou bem na Índia e em muitos outros locais. Acredita-se que os imigrantes chineses levaram a nêspera até ao Havaí. Era comum como uma pequena árvore frutífera ornamental na Califórnia em 1870.

O Japão é o maior produtor de nêsperas, seguido de Israel e Brasil; nêsperas também são produzidas na Turquia, Líbano, Grécia, sul da Itália, Portugal, Espanha (onde a maior produção de nêsperas é na cidade Callosa d'en Sarrià), no sul da França e norte da África.

Fonte: Wikipédia.

terça-feira, 3 de maio de 2016

Querem lá saber dos alentejanos!




Querem lá saber dos Alentejanos! Somos os filhos bastardos duma pátria sem rei nem roque. Existe  aqui o campo raso, Évora e a sua beleza esquecida, Beja e o seu potencial cerealífero, Portalegre e a sua moderna indústria têxtil, Vila Viçosa, Estremoz e Borba com os seus mármores, e muitas vilas tristes e decadentes, que não recebem ajuda dos poderes públicos, quase nada, vivem por si… Mas é de cá que vai muito pão, carne, azeite e a lã com que se embrulham, a cortiça que eles nem sabem!  

SILVA, Antunes da, Suão, Livros Horizonte, Lisboa, 7.ª Edição, 1985, p. 135.