domingo, 30 de novembro de 2008

MONSARAZ

À época da Reconquista cristã da Península Ibérica, a povoação foi inicialmente conquistada pelas forças sob o comando do lendário Geraldo Sem Pavor (1167). Foi recuperada pelos almóadas sob o comando de Abu Ya'qub Yusuf I (1173), após a derrota de D. Afonso Henriques (1112-1185) em Badajoz (1169), para ser definitivamente conquistada por D. Sancho II (1223-1248), com o auxílio da Ordem do Templo, em 1232, a quem fez a doação destes domínios. Desta época ficou-nos a lembrança do cavaleiro templário Gomes Martins Silvestre, povoador de Monsaraz, cujo túmulo se encontra actualmente na Igreja Matriz de Santa Maria da Lagoa.


O castelo em cota mais elevada, apresenta planta quadrangular, com muralha em pedra de xisto e cal reforçada por torres, delimitando a praça de armas, onde se erguem as edificações da alcáçova e a torre de menagem. O acesso ao interior muralhado é feito através de quatro portas em cantaria de granito.


Fonte: Wikipédia.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

CLAUSTRO DO MUSEU DE BEJA

O claustro, que conserva a planta original da última metade do séc. XV, testemunha o cruzamento de diferentes manifestações artísticas através dos tempos. É composto por quatro galerias: A quadra de S. João Baptista, a quadra da Portaria, a quadra de S. João Evangelista, e a quadra de Nossa Senhora do Rosário.

Na quadra de S. João Baptista as paredes encontram-se ornamentadas por azulejos portugueses do século XVII, onde predominam os motivos vegetalistas (maçaroca de milho, etc.) e pequenos painéis encaixilhados, a avulso, dedicados a S. João Baptista. Na quadra pode observar-se a capela de S. João Baptista, de tradição clássico maneirista, datada de 1614. Do lado direito encontram-se as capelas de S. Francisco de Assis e de Nossa Senhora do Desterro, obra maneirista datada de 1567.

Fazem parte do actual edifício, cuja construção data de meados do século XX, as salas de pintura onde actualmente se encontra exposta a colecção do museu, que abarca um período balizado entre os séculos XV e XVIII. De meados do século XX é também a secção do primeiro andar, onde se encontra a exposição arqueológica de Fernando Nunes Ribeiro.


segunda-feira, 24 de novembro de 2008

MUSEU DE BEJA

O primeiro museu de Beja foi, sem dúvida, o representado pelas colecções particulares de Frei Manuel do Cenáculo (1724-1814), o ilustre prelado bejense cujos méritos e zelos de investigador atraíram a esta cidade a atenção do mundo culto de então. A investidura de Cenáculo no arcebispado de Évora ocasionou a mu­dança de muitos monumentos, de vária espécie, para aquela cidade. O caso prejudicou Beja. Mas não deixou de estar absolutamente dentro do espírito da época em que o erudito bispo viveu.

Disperso o Museu Sesinando-Cenáculo-Pacense, das lápides e pedras ornamentadas que não foram para Évora, algumas se perderam aqui mesmo; mais de duas dezenas, e das mais preciosas, foram depois, recupe­radas, graças à desinteressada coope­ração de D. António Xavier de Sousa Monteiro, bispo da sede pacense, que à medida que elas se iam descobrin­do no Paço episcopal as mandava entregar à Câmara.

Decorridas oito décadas, em sessão de 5 de Março de 1890, o Dr. Ma­nuel Duarte Laranja Gomes Palma, presidente do município, propõe que se dê início, com os objectos então arrecadados no andar superior da Domus Municipalis, a um pequeno museu representativo deste concelho, o qual se inaugurou, após outras sessões em que se trataram de por­menores relacionados com o assunto, a 29 de Dezembro de 1892 (uma quinta-feira), com o nome de Museu Archeologico Municipal de Beja.


A verdadeira alma do Museu foi, porém, o chefe da secretaria municipal, José Umbelino Palma, cuja actividade em prol da instituição se manifestou principalmente no periódico local, «O Bejense», do qual era director. A afluência de ofertas e depósitos avolumou o recheio de tal modo que, em 1898, este; se repartia por diversos aposentos do Edifício da Câmara Municipal.

Nos anos de 1927 e 1928 as colecções do Museu passaram para o actual edifício do Convento de Nossa Senhora da Conceição, sendo aumentadas com objectos de arte religiosa procedentes de igrejas demolidas e extintos conventos desta cidade: quadros, andores, ima­gens, paramentos, jóias e diversas alfaias do culto.
Nessa data, dando cumprimento a um decreto anterior, a tutela do Museu Regional de Beja passou da Câmara Municipal para a da antiga Junta Geral do Distrito, actual Assembleia Distrital de Beja, organismo do qual o Museu Rainha D. Leonor depende administrativamente.




Fonte: http://www.museuregionaldebeja.net/

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Castelo de Beja

À época da Reconquista cristã da foi inicialmente conquistada pelas forças de D. Afonso Henriques (1112-1185) em 1159, para ser abandonada quatro meses mais tarde. Foi reconquistada de surpresa, por uma expedição de populares idos de Santarém, em princípio de Dezembro de 1162.


Nos anos que se seguiram, posteriormente à derrota daquele soberano no cerco de Badajoz (1169), o cavaleiro Gonçalo Mendes da Maia - o Lidador, já nonagenário, perdeu a vida na defesa das muralhas de Beja.
O primeiro restauro dos muros de Beja data do reinado de D. Afonso III (1248-79), que as fez iniciar a partir de 1253, com recursos oriundos, por dez anos, por dois terços dos dízimos das igrejas de Beja. No ano seguinte (1254), a povoação recebeu o seu foral nos mesmos termos do de Santarém, confirmado em 1291 no reinado de seu filho, D. Dinis (1279-1325). Este, por sua vez, prosseguiu as obras de reconstrução, reforçando e ampliando as muralhas e torres (1307) e iniciou a construção da torre de menagem (1310).
No século XV, sob o reinado de D. Afonso V (1438-1481), a Vila foi elevada a ducado, tendo como 1° duque de Beja o seu irmão, o infante D. Fernando e, posteriormente, o rei D. Manuel I (1495-1521). No reinado deste último soberano têm lugar grandes obras de beneficiação das defesas da vila, elevada a cidade em 1517.


Até ao século XVII, o Castelo de Beja foi objecto de diversas ampliações e modernizações, particularmente no contexto da Guerra da Restauração da independência portuguesa, quando foi reforçado por baluartes conforme projeto do engenheiro-militar e arquitecto francês Nicolau de Langres, aprovado pelo engenheiro e cosmógrafo-mor do reino, Luís Serrão Pimentel, e pelo general Agostinho de Andrade Freire. No período de 1669 a 1679 as obras foram dirigidas pelos engenheiros João Coutinho, Diogo de Brito de Castanheira e Manuel Almeida Falcão, porém jamais foram concluídas. No século XX foi classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 16 de Junho de 1910.

Numa combinação de estilos românico, gótico, manuelino e maneirista, o monumento apresenta planta no formato pentagonal. Sem talude, a muralha, coroada por merlões prismáticos, possui adarve envolvente, estando flanqueada originalmente por quarenta torres (entre as quais a de menagem), rasgada por sete portas e dois postigos, e circundada por barbacãs.


A robusta Torre de Menagem, no estilo gótico, é considerada como um dos mais belos exemplos da arquitectura militar da Idade Média em Portugal. Elevando-se a quarenta metros de altura (a mais alta do país), é constituída por três pavimentos. A torre apresenta balcões angulares sobre matacães, unidos por varandins defendidos por ameias piramidais. É rasgada por portas ogivais e janelas geminadas, em arco de ferradura. As salas no seu interior, ricamente decoradas, apresentam tectos em abóbada de ogivas.



A porta principal do castelo abre-se em arco ogival e acessa a praça de armas. Das primitivas portas restam ainda duas de origem românica: a Porta de Évora, contígua ao castelo; e o arco da Porta de Avis. A Porta de Moura é defendida por dois torreões.
Fonte: Wikipédia.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

MOSTEIRO DOS JERÓNIMOS

Monumento à riqueza dos Descobrimentos, o Mosteiro dos Jerónimos situa-se em Belém, Lisboa, à entrada do Rio Tejo. Constitui o ponto mais alto da arquitectura manuelina e o mais notável conjunto monástico do século XVI em Portugal e uma das principais igrejas-salão da Europa.



Destacam-se o seu claustro, completo em 1544, e a porta sul, de complexo desenho geométrico, virada para o rio Tejo. Os elementos decorativos são repletos de símbolos da arte da navegação e de esculturas de plantas e animais exóticos.



O monumento é considerado património mundial pela UNESCO, e em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal.


Encomendado pelo rei D. Manuel I, pouco depois de Vasco da Gama ter regressado da sua viagem à Índia, foi financiado em grande parte pelos lucros do comércio de especiarias. Escolhido o local, junto ao rio em Santa Maria de Belém, em 1502 é iniciada a obra com vários arquitectos e construtores, entre eles Diogo Botica (plano inicial e parte da execução) e João de Castilho (abóbadas das naves e do transepto – esta com uma rede de nervuras em forma de estrela –, pilares, porta sul, sacristia e fachada) que substitui o primeiro em 1516/17. No reinado de D. João III foi acrescentado o coro alto.

Deriva o nome de ter sido entregue à Ordem de São Jerónimo, nele estabelecida até 1834. Sobreviveu ao sismo de 1755 mas foi danificado pelas tropas invasoras francesas enviadas por Napoleão Bonaparte no início do século XIX.

FONTE: Wikipédia.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

ANIVERSÁRIO DA MINHA AVÓ



HOJE A MINHA AVÓ FAZ ANOS!!!! 105 PRIMAVERAS, PARA FESTEJAR ESTA ALEGRIA, DEIXO AQUI UMA FOTO DA MELHOR AVÓ DO MUNDO!!!

sábado, 1 de novembro de 2008

Forte de Nossa Senhora da Guia


Pequena fortificação marítima erguida em 1707, sob o reinado de D. João V (1705-1750), consistia num posto guarnecido e artilhado. Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público através do Decreto n.º 129/77 de 29 de Setembro de 1977.

Fonte: Wikipédia.