sábado, 31 de janeiro de 2015

TRAVESSA DO CAPITÃO

ÉVORA

A gaivota e a lua sob a Igreja


Igreja do Colégio, Portimão

Buraco ou coração negro?

Em Portimão, mesmo ao lado da Praça 1º. de Maio descobri entre as casas anteriormente entaipadas um vestígio de alguém que já a quis desentaipar, por curiosidade?? Ou seria para ver a dura e negra realidade do abandono... Um buraco quase em forma de coração faz-me pensar como é fácil fechar o nosso coração para esconder os sentimentos, principalmente, os de tristeza... Hoje estou muito melancólica ;(

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Chaminés alentejanas







ÉVORA

A Primavera aí vem





Pode não parecer, com estes dias de chuva e de frio, mas as flores primaveris já despontam pelo campo a avisar-nos para ter calma, que a Primavera está quase a chegar ;)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Monumento a Luís Vaz de Camões



Descodificado pela luz que constitui uma das preocupações na concepção romântica do escultor Vítor Bastos, o Monumento a Camões nasce de um plinto octogonal, articulando, nos seus vértices, oito personalidades que se projectam soltas, assentes noutros plintos. Idealizadas nas respectivas vidas e obras, trajados na moda do seu tempo, são elas Fernão Lopes, Jerónimo Corte-Real, Fernão Lopes de Castanheda, Francisco de Sá Menezes, Gomes Eanes de Zurara, Vasco Mouzinho de Quevedo e João de Barros, homens de letras e cronistas, à excepção de Pedro Nunes que dedicou a sua vida à física e à matemática. 

Revestidas de uma volumetria própria e de um reflexo ostentado nas suas múltiplas sombras, perfis de descoberta que a luz do dia vai desenhando, observam-nos. Somente quando cai a noite fixam os seus contornos, iluminadas que estão por uma luz artificial e sedentária, descansando na imobilidade semi-adormecida. Quase como que num carrossel, a todo o momento induzimos o seu movimento perpétuo à volta do seu eixo, impelindo-nos uma vontade de as percorrer.

Impõe-se a figura de Camões, rematando o octógono símbolo da eternidade que os textos transportam à memória. Da mesma forma que as figuras se fundem no topo desse plinto, tornando as partes no todo, também o olhar descendente evidencia o ser lírico, épico, satírico, no estar clássico que o renascimento fez emergir. Camões contagia de atmosferas todas as figuras que de si se decompõem. Solitário e imóvel, observa o casario da praça, num equilíbrio de conjunto exemplar na cidade, resultante da concepção propositada para o efeito. 

A demolição dos «casebres do Loreto» e a sugestão do artista, em adequar o lugar para a recepção do monumento, levou o município a aceder de imediato ao solicitado, ora sob a nova designação Praça Luís de Camões. Envolvendo-se nela, com a espada que lhe prolonga o braço, prende-se aos Lusíadas que retém ao peito, aglutina na harmonia as ambiências de boémia e erudição. 

Esta peça celebra o poeta Luís Vaz de Camões, verdadeiro expoente do Renascimento, congregando a nossa atenção, noite e dia, nas sombras, nos volumes e nas dinâmicas e absorvendo-nos naquilo que a obra escultórica conseguiu resumir da palavra, convocada na leitura que é, sempre, oportuno retomar.

Fonte: Maria Bispo in  http://www.lisboapatrimoniocultural.pt/artepublica/eescultura/pecas/Paginas/Adamastor.aspx

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Interior da Catedral de Bruxelas




 Na Catedral de Bruxelas, existem muitas obras de arte que dão testemunho de um Milagre Eucarístico ocorrido em 1370. Alguns profanadores roubaram Hóstias Consagradas e num acto de extrema rebeldia, as esfaquearam.

As partículas então começaram a sangrar. O Milagre foi venerado até poucas décadas atrás. Vários relicários, de diversas épocas, utilizados para guardar as Hóstias prodigiosas do Miracle du Saint Sacrament, estão até hoje conservados na antiga capela dedicada ao Santíssimo Sacramento, adjacente ao museu da Catedral; existem também tapeçarias do século XVIII que recordam o evento milagroso.
s dez vitrais que enfeitam a nave lateral da Catedral, evocam diversas fases do Milagre Eucarístico e foram trabalhados entre os anos 1436 e 1870. Os Reis de Bélgica Leopoldo I e Leopoldo II doaram os dois primeiros vitrais da parte inferior. Os outros foram presenteados por famílias nobres da cidade. Os primeiros dez vitrais (“oito na Nave lateral da direita perto do coro e dois no fundo da nave lateral da esquerda), representam a história do Prodígio que era contada em Bruxelas a partir da metade do século XV.

Um antigo documento conta que “no outono de 1369, um rico mercador de Enghien, hostil à religião católica, ordenou a um jovem de Lovaina que roubasse algumas Hóstias consagradas (vitrais do 1 ao 3), porém, o mercador foi assassinado, poucos dias depois, em circunstâncias misteriosas e a viúva pensando que fosse um castigo de Deus, imediatamente se desfez das Hóstias entregando-as a alguns amigos do marido, também hostis à religião. Pois bem, na Sexta-feira Santa de 1370, eles fizeram uma cerimônia privada na qual esfaquearam as Hóstias em sinal de desprezo (vitrais do 1-5). As Hóstias começaram, então, a sangrar (vitrais 4 e 5) e isso perturbou muito um dos profanadores, assim que decidiram livrar-se das Hóstias vendendo-as a um rico mercador católico, que contou toda a história ao pároco da Igreja de Notre Dame de la Chapelle, em Bruxelas.

O pároco ficou com as Hóstias (vitrais 6 e 7) e os profanadores foram condenados à morte pelo duque de Brabant (vitrais 8 e 9). Logo em seguida as Santas Partículas foram transferidas, com uma solene procissão, para a Catedral de Santa Gudula (vitral 10).” O Sacrament du Miracle, adquiriu um papel muito importante na história da cidade e foi considerado um símbolo nacional.

Fonte: http://www.therealpresence.org/eucharst/mir/portuguese_pdf/PORTU-bruxelas.pdf

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Adamastor

A peça, “Adamastor”, de inspiração camoniana, épica no elogio que lhe está subjacente afronta o tema numa gramática alusiva ao barroco, com uma composição de forte pendor dramático. Da autoria de Júlio Vaz Júnior, discípulo de Teixeira Lopes, o escultor foi várias vezes agraciado, nomeadamente, em 1947, com a medalha de ouro na Exposição do Rio de Janeiro. Com obra em locais como o Palácio de S. Bento e o Museu Nacional de Arte Contemporânea, a sua plasticidade desenrola-se muito ao gosto da época, de inspiração naturalista. Esta escultura, no alto do miradouro de Santa Catarina olha o Tejo ao longe, com o seu ar ameaçdaor enquanto "assusta" o Homem.

Tirando partido da diferença de escala entre o Adamastor e a figura masculina, apontamento quase imperceptível, visualiza-se uma clara hipérbole esculpida da e na personagem monstruosa. Representativa das dificuldades, medos e mistérios que constituíram a passagem do Cabo da Boa Esperança, implantada no miradouro de Sta. Catarina, face a face com o Tejo, a frente desta obra só é vislumbrada depois de percorrido o jardim que a envolve. 

A sua descoberta faz-se lenta e urbana, revelando-se primeiro no rochedo de onde nascem as costas da figura do Adamastor, depois na sensação de aprisionamento deste, cativo pela coragem que desbravou os mares desconhecidos. Emerge poderosa, iludindo-nos na sua fragrância marítima, tortuosamente tratada como um deus do mar, nas muitas ondulações do material rochoso, que definem o rosto, parte do tronco e braços. Prende-nos o olhar, profundo tanto na expressão, como nos sulcos pétreos que a criam, avançando sobre nós a inquietude e a fragilidade inerente à condição humana. 

O extrato do poema de Camões inscrito na lápide, à semelhança de um epitáfio, anuncia a peça num desafio à sua contemplação. Entre a figura do marinheiro, em bronze (em baixo, no lado esquerdo), e o monstro/deus, articula-se um diálogo ensurdecedor, decorrido na violência entre aventureiros e monstros, entre o domínio e a obstinação, num brado que nem sempre a tempestade citadina permite escutar.

Fonte: Maria Bispo in http://www.lisboapatrimoniocultural.pt/artepublica/eescultura/pecas/Paginas/Adamastor.aspx

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Jardim do Paço de Castelo Branco

O Jardim do Paço Episcopal de Castelo Branco revela-se como um dos mais originais exemplares do barroco em Portugal. Em especial no que respeita à estatuária: aos aspectos simbólicos e à disposição dos seus elementos em percursos temáticos. Este formoso jardim barroco, em forma rectangular, é dominado por balcões e varandas com guardas de ferro e balaústres de cantaria. 

Dispõe de cinco lagos, com bordos trabalhados, nos quais estão montados jogos de água. No patamar intermédio da Escadaria dos Reis acham-se repuxos e jogos de água surpreendentes. Por entre canteiros de buxo de fino recorte, erguem-se simbólicas estátuas de granito, em que se destacam os Novíssimos do Homem, Quatro Virtudes Cardeais, as Três Virtudes Teologais, os Signos do Zodíaco, as Partes do Mundo, as Quatro Estações do Ano, o Fogo e a Caça. Dispostos à maneira de escadório, acham-se representados os Apóstolos e os Reis de Portugal até D. José I. 

No patim superior, encontram-se estátuas alusivas ao Antigo Testamento e à simbologia da água como elemento purificador. O Jardim Alagado, tanque floreado de curvas bem delineadas e canteiros de flores, tem ao centro um repuxo de cantaria por três golfinhos entrelaçados e encimados por uma coroa. A estranheza da iconografia do conjunto escultórico resulta do facto de haver uma aliança singular entre o universo religioso e universo panteísta.

domingo, 18 de janeiro de 2015

A CASA DA ISABEL

Para mim, a melhor pastelaria de Portimão!! Perco-me completamente com a torta de claras, é mesmo uma delícia!!!!



 Mas também se pode provar doces regionais, como tarte de alfarroba, bolos de amêndoa ou os simples bolos de laranja enquanto apreciamos uma decoração do tempo das nossas avós!!





quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Cordoaria Nacional

A Cordoaria Nacional, antiga Real Fábrica da Cordoaria da Junqueira, é um monumento lisboeta datado de 1779. Fabricava cabos, cordas de sisal, velas e bandeiras que equipavam as naus portuguesas.
As suas instalações estendem-se sobre quase quatrocentos metros, para uma largura de apenas cerca de cinquenta metros, acompanhando paralelamente o rio Tejo. Estas dimensões características deviam-se às necessidades do processo produtivo. A sua situação, sobre o rio, procurava facilitar o fornecimento dos produtos aos armadores de embarcações.


Hoje em dia, o edifício, aberto ao público, alberga várias exposições ao longo do ano como por exemplo a exposição Bienal de Antiguidades que inclui tapeçaria, mobiliário, pintura, porcelanas etc.
O edifício está classificado como Monumento Nacional, desde 1996.

Fonte: Wikipédia.