quarta-feira, 25 de março de 2015

Igreja Matriz de Estômbar

A Igreja Matriz de Estômbar, ou Igreja de São Tiago, é um Monumento Nacional (decreto - lei 29/84 de 25/6) edificado no século XVI em honra de São Tiago. Situa-se no centro da freguesia de Estômbar, concelho de Lagoa. Foi reconstruida no século XVIII. Dentro desta bonita igreja, encontram-se azulejos da Capela-Mor, pintados em 1719.

The first substantial church was probably erected in Estômbar in the first half of the 16th century. The style of the main door of the church and its affinity to similar buildings such as the principal churches of Alvor and of Odiáxere, and Santa Misericórdia Church of Silves suggests the existence of a regional sub-group of Manueline architecture in the Algarve. The popular prevailing style of the time is reflected in this church: a tripartite nave with a wooden ceiling, no transept, and altars at the head of the nave on each side of the chancel, as well as side chapels.

The earlier church was badly damaged in the 1755 Earthquake during which the bell tower collapsed. The Manueline doorway survived, as did the tiling in the chancel end. Reconstruction took a number of years since various of alterations were introduced, including the replacement of the original interior columns with cylindrical classical ones reflecting contemporary taste (a revival of the style of the second half of the sixteenth century) similar to what occurred in Lagoa and St. Peter (São Pedro) of Faro.

It is thought that, as in Lagoa, the Faro master carver Manuel Francisco Xavier, among others, played a part in the design and supervision of the reconstruction. We have a record of Xavier resigning his contract in 1769 because of the death of one of his partners.

Fonte:Wikipédia.

Escrever


Escrever é usar as palavras que se guardam: se tu falares de mais, já não escreves, porque não te resta nada para dizer.

TAVARES, Miguel Sousa, No teu deserto – Quase romance, Alfragide, Oficina do Livro,2009. p. 100.

sábado, 21 de março de 2015

Flor

Como hoje começa a Primavera escolhi colocar uma fotografia de uma flor, só que esta é diferente e bem original!! Não só por estar na fachada de um prédio - o que por acaso é comum em Évora (há muitos esgrafitos na parte superior das fachadas) mas nunca perto do chão, como esta. Resumindo e concluindo, pode vir o Verão à vontade que esta flor irá estar sempre bela!!!

Largo das Alterações de Évora
 
ÉVORA

PRIMAVERA



terça-feira, 17 de março de 2015

Figueira




As figueiras, também conhecidas como fícus são plantas, geralmente árvores da família Moraceae. Há cerca de 755 espécies de figueiras no mundo , especialmente em regiões de clima tropical e subtropical e onde haja presença de água. As figueiras podem crescer de forma enérgica e por isso não é indicado que se cultivem figueiras de grande porte perto de casas, pois o crescimento de suas raízes têm a capacidade de deformar as paredes das residências.

Por fornecerem alimentos a aves, símios, morcegos e outros animais dispersores de sementes, têm importância na preservação das vegetações nativas tropicais e subtropicais. Os figos caídos no solo e na água servem também de alimentos a vários outros animais, incluindo peixes e insetos.
 
As figueiras são normalmente árvores, embora algumas espécies não cresçam muito e permaneçam como arbustos. Em todos os casos são plantas lenhosas, muitas com caule de forma irregular ou escultural, com raizes adventícias e superficiais. As folhas são alternas, usualmente providas de látex. Nas extremidades dos galhos ocorrem estípulas. As flores são diminutas, unissexuais, reunidas em inflorescências especiais denominadas sicónios, que consistem em um receptáculo fechado, com as flores inseridas no lado de dentro, e um orifício de saída no ápice, ou ostíolo. A expressão sicónio tem origem no nome de figo em grego (sykon). Os frutos são aquênios que amadurecem dentro do próprio sicónio, formando, por consequência, uma infrutescência.
 
As figueiras possuem um dos sistemas de reprodução mais curiosos da natureza. Suas flores, encerradas nos sicónios, não têm contato direto com o ambiente externo, de forma que o pólen não pode ser transferido de uma planta a outra espontaneamente.

Quanto ao tipo de reprodução, existem dois tipos de figueiras, as monóicas e as dióicas. As monóicas produzem figos com flores masculinas e femininas de estilete curto e longo. Nas flores femininas de estilete curto, crescem as larvas das vespas, e nas femininas de estilete longo, são formadas as sementes. Todas as figueiras nativas do continente americano são monóicas.

As figueiras da espécie Ficus carica, onde crescem os figos comestíveis, são dióicas. Os figos comestíveis crescem nas plantas femininas, já que os caprifigos não são saborosos.

No Brasil são cultivadas somente as figueiras femininas da espécie Ficus carica, por isso a reprodução destas figueiras é feita por meio de estacas, já que os figos cultivados não possuem sementes. Os figos crescem neste caso por um processo biológico designado por partenocarpia. Na Europa e do Oriente Médio vários figueirais da espécie Ficus carica são cultivados sob a presença da vespa polinizadora e os figos comestíveis cultivados podem conter sementes viáveis. Para que os figos sejam polinizados, levam-se figos masculinos, de onde saem as vespas polinizadoras, aos figueirais. Este processo de cultivo é designado de caprificação. Os figos secos importados da Turquia são cultivados desta forma.
 
 
A figueira do figo comestível (Ficus carica) é a primeira planta descrita na Bíblia, quando Adão se veste com suas folhas, ao notar que está nú. A origem da espécie parece ser do Oriente Médio.

O figo comestível era cultivado em todas as civilizações do Mediterrâneo na antigüidade, incluindo os povos egípcios, judeus, gregos e romanos. O figo comestível tinha a vantagem de poder ser secado e se manter adequado à alimentação durante meses. Para atravessar o deserto, os povos antigos do Oriente Médio e norte da África utilizavam frutas secas, entre elas o figo, ricas em nutrientes e fáceis de conservar.
  
O figo é considerado um fruto sagrado para os judeus. Ele faz parte dos sete alimentos que crescem na Terra Prometida, segundo a Torá (Deut. 8), o Antigo Testamento dos cristãos. São eles: trigo, cevada, uva, figo, romã, oliva e tâmara (representando o mel). Para os budistas, a figueira Ficus religiosa é venerada pois, debaixo de uma delas, Buda teria alcançado a sua revelação religiosa.  Na Grécia antiga, o figo era considerado um importante alimento e a sua exportação era proibida.
 
Fonte: Wikipédia.

Cúpulas douradas



Luxemburgo

sexta-feira, 13 de março de 2015

Beleza de Genth

2013

O vento

Sabes, há quem pense que o vento diz coisas... É muito mais poderoso do que isso. Claro que tem uma voz, mas o seu código é tão difícil de compreender que as palavras humanas não o decifram... As propriedades de que te estou a falar são outras. Sabes... é que, além de silenciar a mente, de a deixar descansadinha e contente por só lhe sobrar espaço para escutar as suas rajadas, ela entra em jeito de redemoinho pelo teu corpo, limpando e absorvendo pos espíritos maus. Retira-os imperceptivelmente e, uma vez ao ar, seguem o seu rumo para outros corpos, agora celestes, diluindo-se até que desapareçam por completo, sem qualquer possibilidade de te voltarem a habitar.

OCHOA, Raquel, O vento dos outros, Queluz de Baixo, Marcador Editora, 2012, p. 195.

quinta-feira, 12 de março de 2015

O poder do livro e da escrita

Eu sei que cada livro abre mundos mais infinitos do que as viagens das nossas caravelas e eu gostava de os descobrir. Vivo com este desgostos. Olhar para uma folha escrita e ver garatujos, sinais misteriosos que são palavras. As mesmas que dizemos, que escutamos, que trocamos entre nós. Gostava tanto de saber como se escreve a palavra amo-te. Queria escrevê-la e entregar-ta como testemunho. Até porque as palavras escritas parecem ter mais força do que aquelas que são ditas. Fixam-se no tempo. São uma marca que fica.

FLORES, Francisco Moita, Segredos de Amor e Sangue, Alfragide, Casa das Letras, 2.ª edição, 2014, p. 24.

Aqua Portimão



A tão badalada zona comercial de Portimão até encanta os animais de estimação!

terça-feira, 10 de março de 2015

Lisboa vista do Panteão





Passeando pelo miradouro do Panteão Nacional e fotografando com telemóvel 
já que neste dia a máquina fotográfica tinha trabalhado bastante ;)

O que é um arquitecto?

O arquitecto é apenas um facilitador. Não passa de um elo.

TAVARES, Rui, O arquitecto, Lisboa, Tinta da China, 2007, p. 16.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Espelho mágico

No Luxemburgo os espelhos do trânsito são rectangulares, o que permite uma maior visão aos condutores. Será maior a magia deste espelho que os nossos circulares ?? ;)