terça-feira, 28 de junho de 2016

Cadeia de Évora


Local turístico da cidade de Évora, que atraiu muita gente durante o ano em que o Sócrates se tornou o famoso preso n.º 44 (eu também lá fui e levei lá a família quando vinham a Évora visitar-me para ver se havia animação mas nunca tive muita sorte...). Agora alberga alguns corruptos da função pública e criminosos ligados às forças policiais.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Os ingleses são muito estúpidos!!

 - Os ingleses são muito estúpidos - disse Poirot. - Acham que conseguem enganar os outros, mas que ninguém  os consegue enganar a eles. O bom perdedor, o bom sujeito... nunca vão acreditar que faça algo de maléfico. E porque são corajosos, mas estúpidos, por vezes morrem quando não precisavam de morrer.

CHRISTIE, Agatha, "Ninho de vespas", Os primeiros casos de Poirot, Alfragide, Edições ASA, 2.ª edição, 2013, p. 240.

Orangerie de Etternach

Jardim muito bonito na vila de Etternach e situado perto da catedral da vila, foi criado no século XVIII, deixo aqui uma citação em francês sobre o mesmo local:



Les Jardins de l’abbaye et l‘Orangerie (1735-1736) :
De la partie centrale de la cour des prélats, vous vous dirigez vers la rotonde, en passant sous l‘arc en plein cintre muni d‘une grille en fer forgé et vous découvrez les jardins. Les statues sur la façade représentent les quatre saisons. Le chemin vous ramène à la cour des prélats, puis à la cour adjacente. En passant sur votre gauche sous les annexes (actuellement lycée), vous entrez au parc municipal.
 
Fonte: http://www.echternach.lu/mobilite-dans-la-commune/promenades

sábado, 25 de junho de 2016

Mãozinhas


Odemira

Faro

Faro é uma cidade portuguesa com cerca de 47 000 habitantes, capital do distrito de Faro, da região do Algarve.
É sede de um município com 202,57 km² de área e 64 560 habitantes (2011), subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a norte e oeste pelo município de São Brás de Alportel, a leste por Olhão, a oeste por Loulé e a sul tem costa no Oceano Atlântico.

Fonte: Wikipédia.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

terça-feira, 21 de junho de 2016

Moliceiro de Aveiro


Moliceiro é o nome dado aos barcos que circulam na Ria de Aveiro, região lagunar do Rio Vouga. Esta embarcação era originalmente utilizada para a apanha do moliço, mas actualmente é mais usado para fins turísticos.
São realizados diversos passeios de barco moliceiro em Aveiro, no entanto o mais comum é o passeio pelos 4 canais urbanos da Ria. Canal Central, Canal da Pirâmides, Canal do Cojo e Canal de São Roque.
Ao longo deste passeio de barco podemos apreciar os edifícios históricos de Arte-Nova, as marinhas de sal de Aveiro, Os palheiros de sal, os armazéns de peixe, diversas pontes, com especial destaque para a ponte de Carcavelos, a zona moderna da cidade com especial destaque para o Fórum Aveiro e o Mercado Manuel Firmino.
É um dos ex-libris de Aveiro, em conjunto com os Ovos Moles e a Universidade de Aveiro. De entre os barcos típicos da região, o moliceiro é considerado o mais elegante; apesar da decoração colorida e humorística, é um barco de trabalho para a apanha do moliço, o qual era a principal fonte de adubagem nas terras agrícolas de Aveiro.
São barcos de borda baixa para facilitar o carregamento do moliço. Os moliceiros têm uma proa e uma ré muito elegantes que normalmente estão decorados com pinturas que ridicularizam situações do dia a dia. O comprimento total é cerca de 15 metros, a largura de boca 2,50 metros. Navega em pouca altura de água. O castelo da proa é coberto. Como meios de propulsão usa uma vela, a vara e a sirga. A sirga é um cabo que se utiliza na passagem dos canais mais estreitos ou junto às margens, quando navega contra a corrente ou contra o vento. É construído em madeira de pinheiro.

Fonte: wikipédia

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Cantando e alegrando

Sobral da Adiça, 29 de Maio de 2016

Ilha de Faro

 

 
 





Castanholas

Olivença

Nas alturas do Forte de Santa Luzia

O Forte de Santa Luzia, juntamente com o Forte da Piedade, o Forte de São Francisco, o Forte de São Mamede e o Forte de São Pedro, fazia parte da defesa da Praça-Forte de Elvas e integra o complexo Cidade – Quartel Fronteiriça de Elvas e as suas Fortificações – classificado desde o dia 30 de Junho de 2012 como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO.
 
Repetidamente assediado durante a Guerra da Restauração, foi durante o cerco à cidade de Elvas, liderado pelo comandante espanhol D. Luís de Haro, em 1658, que se destacou pela sua resistência heroica, na media em que nunca foi invadido. O cerco de 1658 precedeu a Batalha das Linhas de Elvas a 14 de Janeiro de 1659 . (Fonte: Wikipédia)


Forte de Santa Luzia, ELVAS

quinta-feira, 16 de junho de 2016

A idade é uma assassina florentina

A idade é uma assassina florentina: mata com um veneno que vai lentamente produzindo o seu efeito e, um dia, descobrimos que o que ontem nos dava um prazer e uma adrenalina de miúdos, hoje deixou de fazer sentido e é apenas um aborrecimento nostálgico.

TAVARES, Miguel Sousa, Não se encontra o que se procura, Lisboa, 2.ª edição, 2015, p. 29.

Évora ao fim do dia

Praça do Geraldo

A alegria de chuteiras afinadas

Os melhores aliados do Governo não são bons índices económicos, tais como a baixa inflação, desemprego nulo e investimento forte. Em primeiro lugar, porque só os eleitos percebem o que isso quer dizer. Aqui, para que o povo esteja contente e o nível de popularidade do Governo seja alto, é preciso que os ponta de lança estejam de chuteiras afinadas...

FLORES, Francisco Moita, Não há lugares para divorciadas, Lisboa, Editorial Notícias, p.143.

Barca de Odemira

 

São os antigos marcos onde se seguravam os cabos que eram usados na travessia da Barca de Odemira. A Barca de Odemira foi o meio de passagem do Rio Mira na vila de Odemira desde o séc. XVI até ao final do séc. XIX. Pertencente à instituição da Albergaria da Barca foi um legado pio, possivelmente de uma viúva abastada, inscrevendo-se no contexto religioso medieval.

Era comum nesses tempos legar em testamento verbas para solucionar problemas do dia-a-dia das populações. Em troca, pretendiam os beneméritos a colaboração dos vivos para a salvação das suas almas. Daí, por vezes, como neste caso, o pagamento da travessia traduzir-se em orações por alma dos instituidores. A Barca consistia num estrado, com a forma de um alqueire, que funcionava através de um sistema de cabos.

Um grosso cabo de linho atravessava o rio, fixo a ambos os marcos. A ele estava presa a Barca para que não fosse arrastada na corrente. A deslocação era feita através de outros dois cabos presos que se puxavam, quer da barca quer da margem, imprimindo assim movimento à Barca no sentido pretendido.

Os fixadores dos cabos são o que hoje em dia permanece visível na paisagem. Eles foram inicialmente simples toros de madeira cravados no solo. Não se sabendo exactamente a data da construção em alvenaria, há contudo a informação de que no séc. XVIII se comprou material para a reconstrução do marco da margem esquerda que tinha sido derrubado.

Fonte: http://www.alentejolitoral.pt/PortalRegional/Turismo/Patrimonio/Paginas/MarcosdaBarcadeOdemira.aspx

Lisboa turística


 
  
Lisboa está a ser cada vez mais invadida por turistas, eles estão em todo o lado!! Bem bom para a nossa economia, o chato é quando queremos visitar um monumento e temos de estar horas na fila com eles... Antes isso nunca acontecia, era logo a despachar! Outra consequência são os imensos tuk-tuks. Haja animação!!

domingo, 12 de junho de 2016

Na margem do Arade...


... encontramos monumentos com vista para o Arade e que embelezam as suas margens!

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Arquitectura

A longo prazo, a arquitectura não é mais do que pedaços do passado que vão sobrevivendo pelo futuro fora. 

TAVARES, Rui, O arquitecto, Lisboa, Tinta da China, 2007, p. 121.

Olivença é nossa!

No dia 4 de Dezembro de 1640, chegada a notícia da Restauração em Lisboa, a praça aclama com júbilo D. João IV e é envolvida totalmente na guerra que se segue (1640/1668), período em que se inicia o levantamento das suas fortificações abaluartadas, cuja construção se dilataria durante a centúria seguinte. No decurso do conflito, Olivença foi  ocupada em 1657 pelo Duque de San Germán e, na circunstância, a totalidade da população abandonou a vila e refugiou-se junto de Elvas, só regressando a suas casas quando foi assinada a paz (1668) e as tropas castelhanas abandonaram a praça e o concelho.

O século XVIII inicia-se com um novo conflito bélico - a Guerra de Sucessão de Espanha -, em cujo transcurso foi destruída a Ponte da Ajuda (1709). A posição de Olivença tornou-se assim especialmente vulnerável.

Em 20 de Janeiro de 1801, Espanha, cínica e manhosamente concertada com a França Napoleónica, sem qualquer pretexto ou motivo válido, declara guerra a Portugal e, em 20 de Maio, invade o nosso território, ocupando grande parte do Alto-Alentejo, na torpe e aleivosa «Guerra das Laranjas». Comandadas pelo «Generalíssimo» Manuel Godoy, favorito da rainha, as tropas espanholas cercam e tomam Olivença.

Portugal, vencido às exigências de Napoleão e de Carlos IV, entregou a Espanha, «em qualidade de conquista», a «Praça de Olivença, seu território e povos desde o Guadiana», assinando em 6 de Junho o «Tratado de Badajoz», iníqua conclusão de um latrocínio. «Cedeu-se» Olivença, terra entranhadamente portuguesa que participara na formação e consolidação do Reino, no florescimento da cultura nacional, nas glórias e misérias dos Descobrimentos, na tragédia de Alcácer-Quibir, na Restauração!...




Findas as Guerras Napoleónicas, reuniu-se, com a participação de Portugal e Espanha, o Congresso de Viena, concluído em 9 de Junho de 1815 com a assinatura da Acta Final pelos plenipotenciários, entre eles Metternich, Talleyrand e D. Pedro de Sousa Holstein, futuro Duque de Palmela.

O Congresso retirou, formalmente, qualquer força jurídica a anteriores tratados que contradissessem a «Nova Carta Europeia». Foi o caso do «Tratado de Badajoz». E consagrou, solenemente, a ilegitimidade da retenção de Olivença por Espanha, reconhecendo os direitos de Portugal. Na Acta Final, apoio jurídico da nova ordem europeia, prescrevia o seu art.º 105.º:

«Les Puissances, reconnaissant la justice des réclamations formées par S. A. R. le prince régent de Portugal e du Brésil, sur la ville d’Olivenza et les autres territoires cédés à Espagne par le traité de Badajoz de 1801, et envisageant la restitution de ces objets, comme une des mesures propres à assurer entre les deux royaumes de la péninsule, cette bonne harmonie complète et stable dont la conservation dans toutes les parties de l’Europe a été le but constant de leurs arrangements, s’engagent formellement à employer dans les voies de conciliation leurs efforts les plus efficaces, afin que la rétrocession desdits territoires en faveur du Portugal soi effectuée ; et les puissances reconnaissent, autant qu’il dépend de chacune d’elles, que cet arrangement doit avoir lieu au plus tôt».

Espanha assinou o tratado, em 7 de Maio de 1817 e assim reconheceu os direitos de Portugal. Volvidos todos estes anos, o Estado vizinho não deu, porém, provas do carácter honrado, altivo e nobre que diz ser seu, jamais nos devolvendo Olivença.

Mas em terras oliventinas, sofridos dois séculos de brutal, persistente e insidiosa repressão castelhanizante (hoje, falar-se-ia de genocídio e crimes contra a Humanidade...), tudo o que estrutura e molda uma comunidade, a sua História, cultura, tradições, língua, permaneceu e permanece pleno de portugalidade!

Fonte: http://www.olivenca.org/historiaDeOlivenca.htm