Évora está a sofrer neste Verão com um vandalismo nojento que entristece as nossas ruas, devido à falta de iluminação e de policiamento. É uma pena ninguém fazer nada para combater este fenómeno estúpido que denigre a nossa cidade Património Mundial. Será isto o resultado do desleixo que a nossa cidade vem sofrendo há anos, por parte da autoridade? Eu penso que sim! Há arte que defendo como o caso da pomba mas estes rabiscos horríveis e sem graça, abomino-os!!
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
Escadas em caracol
Sempre me fascinou este tipo de escada, acho-as mágicas, transportam-nos para outro tipo de dimensão... obrigam-nos a olhar ao redor e não linearmente como as escadas normais, quase que nos fazem reflectir e não subir automaticamente... E estas escadas num Palácio, actual Museu Castro Guimarães, em Cascais, cheias de pequenas janelas transmitem-nos magia porque sei que ao percorrer este espaço enriqueço o meu espírito ao espreitar cada saliência! Como é belo o mudo lá fora!!
terça-feira, 30 de agosto de 2016
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
domingo, 28 de agosto de 2016
Preguiça total
A imagem não ficou muito nítida mas publico-a aqui por achar muita graça ao ver alguém a regar as suas flores com uma mangueira sentado numa cadeira. Será que é por este exemplo que há quem diga que o Sobral da Adiça é a terra da preguiça?
sábado, 27 de agosto de 2016
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
Geraldo Sem Pavor
Mais uma caixa decorada este Verão! Desta vez, na Praça do Sertório, com o conquistador de Évora. Nunca o Geraldo Sem Pavor pensou que tantos séculos depois iria decorar a cidade que conquistou numa caixa da EDP!
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
Não existe Europa sem os países do sul.
Não existe Europa sem aquilo que fez a Europa: a civilização mediterrânica, greco-romana e judaica. Foi do sul que a luz irradiou para toda a Europa. Quem diz que a Grécia não é sustentável na Europa não sabe nada de história. Julga que pode afastar, sem mais, o país que fundou a democracia, enquanto a Europa do centro e do norte não era mais do que território dos justamente chamados bárbaros. Esquece que o único Império que até hoje existiu no mundo fundado na igualdade de todos perante a lei - de tal forma que a maior aspiração dos povos conquistadores era de obterem a cidadania do conquistador - foi o Império Romano, cuja queda fez mergulhar toda a Europa naquilo a que os historiadores chamaram o longo sono medieval, do qual o continente inteiro só emergiu com o Renascimento Italiano e com a expansão marítima de portugueses e espanhóis. Esse mundo não vai desaparecer, essa herança não se extinguirá nunca.
TAVARES, Miguel Sousa, Não se encontra o que se procura, Lisboa, 2.ª edição, 2015, p. 101.
terça-feira, 23 de agosto de 2016
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
Rio Gilão
O Séqua é um rio português que muda de nome para Rio Gilão ao chegar à ponte romana da cidade de Tavira. O rio Séqua nasce na Serra do Caldeirão, fruto da confluência das ribeiras de Alportel, Asseca e Zimbral. O Gilão desagua na Ria Formosa no Sítio das Quatro Águas.
Fonte: Wikipédia
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
Poejo no meu quintal
Uma das espécies mais conhecidas do género Mentha. Da família Lamiaceae,
é uma perene cespitosa de raízes rizomatosas que cresce bem em locais
húmidos ou junto de cursos fluviais, onde pode ser encontrada selvagem
entre gramíneas
e outras plantas.
Esta
planta aromática, de crescimento espontâneo, é conhecida há séculos em
todo o Mediterrâneo e Ásia ocidental pelas suas propriedades carminativas, relaxantes e até como emenagoga quando tomada em infusão. Por extracção de um óleo essencial, também pode ser usada em aromaterapia.
Expectorante, contra a gripe, tosse crónica, calmante para o sistema nervoso, constipações, insónias, dores reumáticas, acidez do estômago, fermentação, enjoo, bronquite e asma. Em Portugal é usada para culinária, infusões e também para o fabrico de licor, principalmente no sul do país.
Fonte: Wikipédia.
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
Se te é impossível viver só nascestes escravo.
A liberdade é a possibilidade do isolamento. És livre se podes afastar-te dos homens, sem que te obrigue a procurá-los a necessidade do dinheiro, ou a necessidade gregária, o o amor, ou a glória, ou a curiosidade, que no silêncio e na solidão não podem ter alimento. Se te é impossível viver só nascestes escravo.
PESSOA, Fernando, Palavras do Livro do Desassossego, Vila Nova de Famalicão, Edição Libório Manuel Silva, 2013, p. 36.
Igreja do Convento de São Pedro de Alcântara
A Santa Casa da Misericórdia decidiu abrir, pela primeira vez, a construção do século XVII ao público em geral, a igreja do Convento de São Pedro de Alcântara, construída em 1681, sobressaem os altares em talha dourada com
iconografia franciscana e pinturas da época joanina vindas do Convento
de Mafra no período do pós-terramoto de 1755, nomeadamente “A Coroação
da Virgem”, do pintor francês Pierre Antoine Quillard e “A Pregação de
S. João Baptista”, de Pedro Alexandrino de Carvalho, provavelmente
encomendados pelo rei D. João V.
Fonte: http://observador.pt/especiais/ja-se-pode-conhecer-o-convento-de-sao-pedro-de-alcantara/
terça-feira, 16 de agosto de 2016
O Algarve de Miguel Torga
O Algarve, para mim, é sempre um dia de férias na pátria. Dentro dele nunca me
considero obrigado a nenhum civismo, a nenhuma congeminação telúrica nem humana
(...) Mas, passado o Caldeirão, é como se me tirassem uma carga dos ombros.
Sinto-me livre, aliviado e contente, eu que sou a tristeza em pessoa! (...)
No
fundo, e à semelhança dos nossos primeiros reis, que se intitulavam senhores de
Portugal e dos Algarves, separando sabiamente nos seus títulos o que era
centrípeto do que era centrífugo no todo da Nação, não me vejo verdadeiramente
dentro da pátria. Também não me vejo fora dela. Julgo-me numa espécie de limbo
da imaginação, onde tudo é fácil, belo e primaveril. A terra não hostiliza os
pés, o mar não cansa os ouvidos, o frio não entorpece os membros, e os frutos
são doces e sempre à altura da mão.
TORGA, Miguel, Portugal, Alfragide, 10.ª edição, Leya,2015, p. 91.
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