sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Azulejaria enxaquetada









A Ermida de S. Brás, em Évora, é um bom exemplar desta arte azulejar portuguesa do século XVI.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Enganosos e mesquinhos



É que ainda persistem, no Alentejo, aqueles tipos de homens muito metidos em si, enganosos, mesquinhos, desconfiados com tudo que os rodeia, egoístas, autoritários, reis sem coroa a abusarem da consciência alheia, e que exigem, mandam e castigam carreiros de gente, isolados da humanidade, que têm horror ao progresso porque o progresso os confunde, que minimizam o trabalho de quem os serve porque o trabalho os enerva, pagando mal ao campaniço e ao artista, chorando os tostões que entregam a quem lhes põe no bolso fortunas. Espreitam pelos cortinados da janela o espectáculo desolador de áreas abandonadas, ou as ruas das vilas, a ver se passa  alguma pessoa que lhes incomode a vista e dificulte a saída do Mercedes da garagem…  

SILVA, Antunes da, Suão, Livros Horizonte, Lisboa, 7.ª Edição, 1985. p. 9.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Fim do Verão

O Verão tinha sido alegre e saudável. Andava toda a gente pelas ruas a rir e a cantar, mas caíram as primeiras gotas de chuva e foi como se diluíssem e apagassem as cores do mundo. As ruas ficaram desertas e as janelas das casas sempre fechadas. Toda a gente vestiu uns sobretudos pretos e compridos, pôs gravatas escuras, e quem passava ia curvado para o chão, com o passo apressado e o olhar triste (...) a cidade e as gentes tinham tomadao o habitual ar triste e resignado. Passavam vestidos de escuro, porque os trajes claros são só para o Verão, e fugiam para dentro de casa, fugiam...

FONSECA, Branquinho da, O involuntário, Rio Turvo, Lisboa, Editorial Verbo, s.d.,  p. 132.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

domingo, 25 de setembro de 2016

Igreja de São Roque

Em 1553, é concedida à Companhia de Jesus a posse da ermida, procedendo-se, doze anos mais tarde, à construção da Casa Professa e da Igreja de São Roque, sede da Ordem em Portugal. No interior da actual igreja foi, logo de início, reservada uma capela lateral para o culto de São Roque, a qual foi confiada à Irmandade desta invocação. A Igreja foi construída no sítio da antiga ermida manuelina, na segunda metade do século XVI, sendo seu arquitecto Afonso Álvares, mestre-de-obras de D. João III.

Porém, quem terminou a sua construção foi o arquitecto Filipo Terzi, responsável pela cobertura e pela antiga fachada maneirista. A construção desta igreja, teve como objectivo essencial, a acção catequética da Companhia de Jesus, em conformidade com as orientações emanadas por esta Ordem religiosa. De formato rectangular, a igreja é composta por uma só nave, uma capela-mor pouco profunda, e oito capelas laterais, sendo este modelo tradicionalmente designado por "Igreja-salão".

Na parte superior das paredes laterais, intercalando com os janelões, um conjunto de pinturas, de grandes dimensões, representa episódios da vida de Santo Inácio de Loyola, o fundador da Companhia de Jesus, obra do pintor seiscentista Domingos da Cunha, "o Cabrinha". De grande simplicidade arquitectónica, este templo grandioso foi construído em consonância com as recomendações litúrgicas do Concílio de Trento, sendo representativo do processo de renovação da fé católica pós-tridentina.

Monumento que serviu de modelo a outras posteriormente edificadas pela Ordem inaciana, em Portugal, no Brasil e no extremo Oriente.

 Fonte: http://www.museu-saoroque.com/pt/igreja-de-sao-roque.aspx

sábado, 24 de setembro de 2016

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Igreja do Sobral da Adiça


Igreja Matriz, edificada no centro da aldeia em 1874, local de baptismo dos meus antepassados.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Memória uterina


(...) algumas pessoas guardavam no fundo da sua memória a imagem de lugares onde realmente nunca estiveram, mas onde as suas mães viveram. Memórias herdadas uterinamente...

NORMAN, Howard, O Guarda do museu, Lisboa, Temas e Debates, 2001, p. 52.

Odemira


A terra dos meus antepassados

Lagoa Azul

PORTIMÃO

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Antiguidades luxemburguesas


















Feira de Antiguidades, Luxepo 
LUXEMBURGO
(2013)
No meu penúltimo dia, na última viagem que fiz ao Luxemburgo, no longínquo ano de 2013, tive a oportunidade de visitar esta feira que adorei!! A qualidade das antiguidades era muito boa e variada, vi mais uma vez que estava num país onde o consumidor tinha poder de compra!!

domingo, 18 de setembro de 2016

Passeio da Memória de Portimão - 2016

  
Pelo 2.º ano consecutivo participei nesta forma de luta contra a horrível doença de Alzheimer. Em Portimão, a iniciativa foi enriquecida com a presença de dois burrinhos que fazem terapia com os doente. É necessário chamar a atenção da sociedade de que esta doença não traz só esquecimento mas perda de capacidades, em que o doente deixa de ser aquela pessoa que amamos. Odeio a doença que levou o meu pai, o meu tio, o meu avô...

Rio Mira

O Mira é um rio português que nasce no concelho de Almodôvar, Serra do Caldeirão, a uma altitude de 470 m, e percorre cerca de 130 km até desaguar no oceano Atlântico junto a Vila Nova de Milfontes. É dos poucos rios da Europa que corre de Sul para Norte, tal como o rio Sado.
 
O seu curso tem um comprimento total de 130 km e vai desaguar junto a Vila Nova de Milfontes, 30 km a sul de Sines. Na maioria do seu curso, o desnível é baixo, podendo por isso o rio ser considerado envelhecido (Andrade, 1986).
 
A bacia hidrográfica do rio Mira, localizada no sudoeste de Portugal, tem uma área total de 1540 km². A norte é limitada pela bacia hidrográfica do rio Sado, a sul pelas bacias hidrográficas das ribeiras provenientes da Serra de Monchique, a leste pela bacia hidrográfica do rio Guadiana e a oeste pela orla costeira.
 
Entre os principais afluentes do Mira destacam-se a ribeira do Torgal, os rios Luzianes e Perna Seca na margem direita, Macheira, Guilherme e Telhares na margem esquerda. Na orla costeira, as linhas de água correm perpendicularmente à costa e drenam directamente para o mar.


O vale do rio Mira, desde a vila de Odemira até à foz, está inserido no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
 
Fonte: Wikipédia.

sábado, 17 de setembro de 2016

Rua de Aveiro

Desde azulejos a grafittis, tudo se encontra nesta rua estreita de Aveiro... É esta a evolução de arte urbana??