terça-feira, 31 de outubro de 2017

Caveiras



Pormenores da Capela dos Ossos, Évora

Capela dos Templários




Construída entre os anos de 1180 e 1220, esta capela é um exemplo da transição entre a arte romana e a arte gótica. Trata-se, ainda, do único exemplo de capela octogonal presente na Lorena - França. Hoje, ela é parte integrante do conjunto cultural do Arsenal. Capela medieval que adorei conhecer em Metz, tendo para isso saído da zona comercial da cidade.

Fonte:  http://www.tourisme-metz.com/pt/os-imperdiveis.html#.WLCezjgyris

Aviões em miniatura no Museu do Combatente







Doação do coleccionador José Saldanha

sábado, 28 de outubro de 2017

Deus e o Sol

-  Às vezes parece que Deus, quando criou o mundo, se esqueceu de dizer ao Sol para aquecer, também, os pobres. Aqui estamos nós, num dos lugares mais tristes do mundo.
- Não é bem assim. O Sol quando nasce é para todos e Deus está sempre do nosso lado, dando-nos força para viver. Olha, com Ele sempre tenho vivido e com Ele quero morrer.

RUIVO, Alice, Passei, parei, deixei-te um beijo, Porto, Seda Publicações, 2014, p. 70.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Rio Tejo

Visto da praia da Cruz Quebrada

Europa e o Mundo

A partir do século XV, a Europa julgava-se numa posição superior, porque tinha sido ela a fazer a viagem até outros povos e continentes. Não dava conta de que fora perturbar a sua existência, quebrar a sua cultura, as suas crenças, o seu modo de ver o mundo.

GERSÃO, Teolinda, A cidade de Ulisses, Porto, 2.a edição, Sextante Editora, 2011, p. 46.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Hotel Esplanade





Quando visitei Estrasburgo hospedei-me neste hotel, que está muito bem localizado, perto de universidades e com uma paragem do eléctrico logo ao lado. Hotel simples, mas barulhento devido aos eléctricos e onde a limpeza e os lençóis mal cozidos, mais a colcha rota deixaram a desejar. O pessoal é simpático, à excepção da dona, demasiado inflexível!

sábado, 14 de outubro de 2017

Hortenses

Aveiro

Vive tu a tua vida

- Vive tu a tua vida, disse: não sejas vivido por ela. No bem e no mal, no bem-estar e no infortúnio, sê o teu próprio ser. Espera mas não confies. Sabe ser duplo: não crer na verdade e procurá-la; sofrer da vida, gozando-a; amar os outros e a sua perfeição no amor à proporção de ti mesmo. Lembra-te de que a única realidade para ti és tu , que o teu único mundo real é o teu. Não digo que tu sejas real; digo que para ti só tu o és.
 
PESSOA, Fernando, O eremita da serra negra, O mendigo e outros contos, Porto, Assírio e Alvim, 2012, p. 51.

Sonhos

Os sonhos não devem ser revelados. Dá azar contar os sonhos. Os sonhos pertencem a quem sonha. É a única coisa que ninguém pode roubar aos outros. Talvez seja por isso que os sonhos não têm voz: receiam que os usurpem.

BAPTISTA-BASTOS, Armando, As bicicletas em Setembro, Porto, Edições ASA, 2007, p. 96.

Coração de Hortense

Num jardim de Amarante

Quem sou eu?

Eu sou o outro. (Nerval)
Eu, sou um outro. (Rimbaud)
Eu não sou eu/ Eu não nasci ainda! (Teixeira de Pascoaes)
Ah, poder ser tu, sendo eu! (Fernando Pessoa)
Eu não sou eu nem o outro. (Mário de Sá-Carneiro)
Não há na terra um único ser humanos capaz de declarar, com toda a certeza, quem é. Ninguém sabe o que veio fazer a este mundo, a que correspondem os seus actos, os seus sentimentos, as suas ideias, nem qual é o seu nome verdadeiro. (Léon Bloy)

CESARINY, Mário, As Mãos na água, a cabeça no mar, Assírio & Alvim - Porto Editora, 3.ª edição, Porto, 2015, p.59.

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Publicidade Singer

Montemor-o-Novo
As máquinas deixaram de se produzir, como no tempo das nossas avós, mas a sua sinalética vai resistindo ao tempo!

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Cinismo e amizade

Um amigo cínico assegura-me que os outros se pelam por ouvir exposições pormenorizadas dos dramas alheios, só para se regozijarem com a distância a que estão deles. Acontece-me o mesmo quando, tão raramente, os papéis se invertem.

FERRO, Rita, Só se morre uma vez - Diário 2, Alfragide, D. Quixote, 2015, p.11.

Cinismo e amizade

Um amigo cínico assegura-me que os outros se pelam por ouvir exposições pormenorizadas dos dramas alheios, só para se regozijarem com a distância a que estão deles. Acontece-me o mesmo quando, tão raramente, os papéis se invertem.

FERRO, Rita, Só se morre uma vez - Diário 2, Alfragide, D. Quixote, 2015, p.11.

Cinismo e amizade

Um amigo cínico assegura-me que os outros se pelam por ouvir exposições pormenorizadas dos dramas alheios, só para se regozijarem com a distância a que estão deles. Acontece-me o mesmo quando, tão raramente, os papéis se invertem.

FERRO, Rita, Só se morre uma vez - Diário 2, Alfragide, D. Quixote, 2015, p.11.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017