A chaminé de uma indústria conserveira do Parchal, Lagoa
quarta-feira, 30 de setembro de 2020
terça-feira, 29 de setembro de 2020
Café na Ria
Este café na zona ribeirinha de Alvor, em Portimão, além de possuir uma esplanada num sítio agradabilíssimo, oferece igualmente uma grande variedade de bebidas quentes e frias e doçaria algarvia da melhor. Quem é que pode resistir a esta tentação?
Banho matinal
Fonte henriquina da Praça do Geraldo
ÉVORA
segunda-feira, 28 de setembro de 2020
domingo, 27 de setembro de 2020
segunda-feira, 21 de setembro de 2020
sábado, 19 de setembro de 2020
quarta-feira, 16 de setembro de 2020
terça-feira, 15 de setembro de 2020
domingo, 13 de setembro de 2020
sábado, 12 de setembro de 2020
Doenças mentais
As doenças
mentais são classificadas da seguinte forma – e passo a transcrever:
1.º O chamado
nível mental limite em que é possível uma reeducação que leve à adaptação a uma
vida social normal, embora de nível baixo, isto é, sem grandes aspirações
intelectuais.
2.º Os débeis
mentais propriamente ditos, de grau médio, capazes de, por acção reeducativa,
aprender a ler e a escrever, com maior ou menor dificuldade, e a executar
trabalhos simples, ficando adaptados a uma existência útil num meio social
tolerante.
3.º Os níveis
mais baixos de imbecilidade e idiota em que os indivíduos são, no primeiro
caso, susceptíveis de satisfazer as suas necessidades elementares e até mesmo
de se adaptarem a um trabalho muito simples e rotineiro, necessitando, no último
caso, que deles cuidem totalmente, até mesmo no que se refere à sua higiene
pessoal.
TAVARES, Gonçalo, Água, cão, cavalo, cabeça, Lisboa, Caminho, 2006, p. 33.
sexta-feira, 11 de setembro de 2020
segunda-feira, 7 de setembro de 2020
domingo, 6 de setembro de 2020
sábado, 5 de setembro de 2020
quarta-feira, 2 de setembro de 2020
Interior da igreja de Santa Cruz
O Mosteiro de Santa Cruz localiza-se na freguesia de Santa Cruz, Coimbra. Foi fundado em 1131 pela Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho , com o apoio de D. Afonso Henriques e de D. Sancho I,
que nele se encontram sepultados. A qualidade das intervenções
artísticas no mosteiro, particularmente na época manuelina, fazem deste
um dos principais monumentos históricos e artísticos do país.
O mosteiro de Santa Cruz de Coimbra foi fundado em 1131 pelo Arcediago D. Telo, D. João Peculiar e S. Teotónio
(primeiro Prior do Mosteiro e primeiro Santo de Portugal) e outros
religiosos, que adotaram a regra dos Cónegos Regrantes de Santo
Agostinho. A instituição recebeu muitos privilégios papais e doações dos
primeiros reis de Portugal, tornando-se a mais importante casa monástica do reino.
O primitivo edifício do mosteiro e igreja de Santa Cruz foi erguido entre 1132 e 1223, com projeto de mestre Roberto, conceituado artista do estilo românico.
A sua escola foi uma das melhores instituições de ensino do Portugal medieval, notabilizando-se por sua vasta biblioteca (hoje na Biblioteca Pública Municipal do Porto) e seu ativo "scriptorium". À época de D. Afonso Henriques, esse "scriptorium" foi utilizado como instrumento de consolidação do poder real.
Ainda na Idade Média, o mais famoso estudante de Santa Cruz foi Fernando Martins de Bulhões, o futuro Santo António de Lisboa. Em 1220, o religioso aí assistiu à chegada dos restos mortais de cinco frades franciscanos martirizados no Marrocos (os Mártires de Marrocos), tendo então decidido fazer-se missionário e partir de Portugal.
No interior do templo, a nave única e a capela-mor foram recobertas por uma abóbada manuelina de grande qualidade, em obras dirigidas por Diogo Boitaca e o coimbrão Marcos Pires. Cerca de 1530 foi adicionado sobre a entrada um coro-alto por Diogo de Castilho, sendo a parte escultórica de João de Ruão; nesse espaço foi instalado um magnífico cadeiral de madeira esculpida e dourada. Este cadeiral é um dos raros da época manuelina ainda existentes no país e deve-se, em primeiro lugar, ao entalhador flamengo Machim, que o instalou na capela-mor (1513); a obra seria prosseguida por João Alemão (1518) e, mais tarde (1531), pelo escultor francês Francisco Lorete, que o ampliou e deslocou para o coro-alto. A nave contém ainda um belo púlpito renascentista, obra de Nicolau de Chanterenne, datado de 1521.
No século XVIII instalou-se um novo órgão, em estilo barroco, obra do espanhol Manuel Gomes Herrera (ou Gómez Herrera, autor do instrumento musical) e Francisco Lorete (caixa em madeira entalhada), e as paredes da nave receberam um grupo de azulejos brancos-azuis lisboetas que narram passagens bíblicas.
Na capela-mor encontram-se os túmulos dos dois primeiros reis de Portugal. Os túmulos originais encontravam-se no nártex
da igreja, junto à torre central da fachada românica, mas D. Manuel I
não achou condignas as antigas arcas tumulares e ordenou a realização de
novas. Estas ficaram concluídas por volta de 1520. Nicolau Chanterene realizou as esculturas jacentes representando os reis, enquanto outras esculturas e elementos decorativos são habitualmente atribuídos a um hipotético Mestre dos Túmulos Reais e outros possíveis ajudantes (Diogo Francisco, Pêro Anes, Diogo Fernandes, João Fernandes
e outros). Ambos os túmulos estão decorados com muitas estátuas e
elementos gótico-renascentistas, além dos símbolos de D. Manuel I, a esfera armilar e a cruz da Ordem de Cristo.
O estatuto de Panteão Nacional, sem prejuízo da prática do culto religioso, foi reconhecido ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra em Agosto de 2003, pela presença tumular dos dois primeiros reis de Portugal, D. Afonso Henriques e D. Sancho I.
Fonte: Wikipédia.
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