terça-feira, 31 de maio de 2011

Margarida

A espécie Bellis perennis, também designada pelos termos populares (pouco precisos) de margarida, margarita, margarida-vulgar, margarida-menor, margarida-comum, margarida-inglesa, bonina, bela-margarida, sempre-viva, margaridinha, mãe-de-família, margarida-rasteira, rapazinho ou rapazinhos é uma planta vivaz da família das Asteraceae. Existem muitas variedades híbridas, utilizadas em floricultura, com lígulas brancas, rosadas, vermelhas ou roxas, de forma simples ou dobrada.

A espécie Bellis sylvestris, designada pelos nomes populares de Margarida-do-monte e margarida-menor é uma planta vivaz, da família das asteráceas.

Apresenta uma roseta na base, com caule praticamente inexistente (por isso, considerada acaule por alguns autores) com folhas oblongo-ovadas ou oblongo-espatuladas, como se fosse uma colher (a base estreita-se como o cabo de uma colher), pecíolo curto e difícil de distinguir, com margem levemente serrada, de cor verde escura e trinérveas. Os pedúnculos das inflorescências são compridos e espessos, encimados por um receptáculo com forma cónica ou hemisférica que suporta o capítulo (flores num disco central, rodeadas de outras flores estéreis, vulgarmente e impropriamente chamadas de pétalas). A inflorescência, quando fecha, é envolvida por brácteas involucrais (algo semelhante a sépalas, que nas compostas aparecem modificadas, acima de cada ovário, formando um "papus", em cada uma das flores minúsculas - flósculos - reunidas no disco central) de forma oblonga-lanceolada. Os seus frutos são cipselas com pêlos (aplicado-pubescente) e, por vezes, com um pequeno apêndice com uma leve penugem (papilho).

É espontânea na Europa e muito vulgar em Portugal, especialmente em locais húmidos e sombrios.

Fonte: Wikipédia.

domingo, 29 de maio de 2011

Cardo

O cardo pertence à família das Asteraceae e cresce em locais rochosos, sobretudo em terrenos barrentos, podendo ser encontrado na forma selvagem ou cultivada em Portugal, nas zonas meridionais e ocidentais do mar Mediterrâneo, no norte da África, nos arquipélagos da Madeira e das Canárias e na Argentina. Seu caule é lanoso e varia entre 20–100 cm; as folhas são verdes na página superior e brancas na página inferior, podendo ter dimensões até 50x35 cm; o invólucro, de forma globoso-ovóide e com 45-60 x 40–55 mm, é composto por brácteas ovadas terminadas num espinho com 10-50 x 2–3 mm; a corola é violeta.



De todas as espécies do género Cynara, apenas C. cardunculus spp. flavescens (cardo) é referida como sendo usada no fabrico de queijo. Contudo, tanto C. humilis como C. scolymus (agora C. cardunculus spp. scolymus (alcachofra) mostraram possuir actividade coagulante. As flores são colhidas quando a planta começa a ficar senescente, isto é, durante os meses de Junho e Julho, sendo armazenadas em locais secos de forma a serem usadas na coagulação de leite durante o Outono e o Inverno. A propriedade coagulante do leite da planta deve-se à presença de três proteases (ciprozinas 1, 2 e 3) produzidas na flor, principalmente nas pétalas e nos pistilos.





Etimologia Cardo deriva do latim cardùus, que significa "fazer sinal com a cabeça", em alusão à flor de forma ovóide apoiada no caule oscilante.
FONTE: Wikipédia.

sábado, 28 de maio de 2011

Dinossauros em Évora




O Museu da Lourinhã organizou em Évora, no Palácio do Vimioso (Universidade de Évora), uma exposição temporária sobre Dinossauros. Uma exposição que enriqueceu a oferta cultural da cidade e na qual eu dou os parabéns ao museu organizador. Por seu um pequeno museu - único no país - e com poucas capacidades financeiras consegue ir até ao público!


Quem desejar visitar este museu, comece por se informar no www.museulourinha.org

Alentejo

Isto de Alentejanos é gente que puxa para uma banda só. Partir à aventura no rasto da fortuna, caindo aqui, levantando-se além, não é caminho que se abra às vozes da alma dos Alen­tejanos. Nem é o susto de outras paisagens vir­gens para onde os mandam, mas o amor sub­merso que têm ao seu chão e que de repente se ergue como uma força do sangue. Teimosamente agarrados à plenitude dos escampados, ao valor das suas vilas e aldeias, aprendem a ser livres com a natureza que lhes legaram seus avós.
Antunes da Silva,"Terra do nosso pão"
Fonte:http://alentejodopassado.blogspot.com/2009/09/identidade-cultural-alentejana_16.html

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Francelhos

O peneireiro-das-torres ou francelho (Falco naumanni), é um falcão da família Falconidae, que tem como características garras brancas, cabeça cinzenta lisa, dorso liso e uma faixa cinzento-azulada no dorso. Muitos anos desaparecidos de Évora, esta cidade está actualmente a ser alvo de um projecto de repovoamento da espécie!





Os machos apresentam tons azulados na cabeça, cauda e asa, dorso de cor castanho intenso e peito bege com pintas negras. A fêmea e os juvenis têm dorso castanho avermelhado, salpicado de preto; cauda com faixas preto acastanhados bem demarcadas. No fim do primeiro ano de vida já se diferenciam fêmeas e machos. É semelhante ao peneireiro-vulgar (F. tinnunculus) distinguindo-se por o peneireiro-vulgar possuir o dorso colorido, ser maior e nidificar em árvores. Encontra-se desde a região mediterrânea do norte da África e sul da Europa, até ao interior da região euroasiática, em regiões estepárias ou agrícolas (pseudo-estepe). Espécie monogâmica que compete por locais com bons recursos alimentares e de nidificação para melhor atracção das fêmeas. Nidificam em habitações agrícolas velhas e ao abandono, paredes e muros de taipa, onde aproveitam as cavidades para fazer o ninho. Aquando da postura dos ovos a fêmea não abandona o ninho, sendo alimentada pelo macho. Fonte: Wikipédia.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Poesia nas alturas



O Dr. que quer ser anónimo neste blogue, leu um poema de Rui Belo no Castelo do Giraldo, por ser um sítio inspirador! Isto durante um passeio das romãs, organizado pela Câmara Municipal de Évora. Só é pena as falhas tecnológicas... Mas aqui fica a intenção!!!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

domingo, 22 de maio de 2011

Castelo do Giraldo

De entre os mais famosos sítios arqueológicos da região de Évora, desde há muito parte integrante das histórias populares e das "lendas" locais, merece destaque o Castelo do Giraldo, ocupado de forma interrupta e diacrónica desde o início do III milénio a.C., até à Idade Média.

Aparentemente este terá sido o reduto de Giraldo o Sem Pavor (um intrépido cavaleiro que em 01 de Dezembro de 1166 libertou a cidade de Évora de 451 anos de ocupação Islâmica), facto que ficou para sempre registado no imaginário e toponímia local.
O domínio visual de que goza este sitio permite ao visitante uma visão única sobre a planície central de Évora e relevos adjacentes sendo possível visualizar no horizonte a cidade de Évora, a Nascente, e Viana do Alentejo, a Sul.
As condições de visitabilidade deste sitio são bastante favoráveis e o acesso, através de Valverde, é simples e encontra-se bem sinalizado.
Tipo de Sitio:
Habitat
Ocupações:
Calcolítico; Bronze Antigo\Médio e Bronze Final; IIª Idade do Ferro; Época Medieval.

Materiais: Cerâmica de fabrico manual (incluindo bordos simples, bordos espessados e bordos almendrados; taças carenadas de perfil em S, taças tipo Atalaia, ornatos brunidos, digitações sobre cordão plástico); cerâmica de roda (bordos extrovertidos, asas de rolo, fundos planos côncavos e em pé de anel, cerâmica pintada); barro de cabana; percutores de quartzo; restos de talhe (quartzito, riolito, quartzo, silex, rochas siliciosas, xisto jaspóide e cristal de quartzo); lâminas sobre silex; pontas seta sobre silex, xisto jaspóide e cristal de quartzo; elementos de mó manual de vaivém (moventes e dormentes); contas de colar em xisto; braçal de arqueiro; punhal de Lingueta em Cobre.

Fonte: http://cartarqueologicaevora.blogspot.com/2008/07/o-castelo-do-giraldo-revisitado.html

 He o Castelo Giraldo na sua architectura parte fabricada pela natureza pois da parte dacidade lhe serve de muralha huma alta rocha que se levanta a prume e continua emcircuito supprindo as suas falta huma parede de pedra e barro da largura de três varas, etem de circuito trezentos passos, cercão a este Castello ordenados reductos, comofossos, desvelho de muralhas grandes penedos em rochas que juntos huns com outrosconstituem as suas muralhas. Ha tradição que neste Castello se fazia forte e refugiava ovalente e intrepido Giraldo coni seus companheiros de quem o Castello tomou o nome


sábado, 21 de maio de 2011

Anta Grande do Zambujeiro III

A Anta Grande do Zambujeiro é um monumento megalítico localizado nas coordenadas 38° 32′ N 08° 00′ W, próximo de Valverde, concelho de Évora, sendo considerada como a catedral dos monumentos megalíticos por ser uma das maiores antas que existem na Península Ibérica.












Foi construída entre 4.000 e 3.500 antes de Cristo. Consiste numa única câmara, utilizada durante o neolítico como um local de enterro e possíveis cultos religiosos. Chama-se assim por estar perto de uma anta pequena e por ao seu lado estar plantado um zambujeiro, uma árvore semelhante à oliveira mas silvestre.

FONTE: WIKIPÉDIA.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Anta Grande do Zambujeiro II


A Anta Grande do Zambujeiro situa-se a cerca de 500 metros de Valverde, no bonito concelho de Évora, na imensa região Alentejana. Este monumento megalítico constitui uma das maiores Antas da Europa, sendo mesmo a maior que se tem conhecimento em toda a Península Ibérica. Esta é uma região ocupada pelo homem desde remotos períodos, existindo mesmo na zona diversos legados megalíticos de grande importância. A Anta Grande do Zambujeiro foi descoberta em 1965, tendo-se mais tarde procedido ao seu estudo e investigação.

Seria utilizada pelas comunidades do Período Neolítico como local de enterramento e homenagem aos seus mortos, servindo provavelmente também de Santuário. O conjunto tem 50 metros de diâmetro, compreendendo a câmara poligonal com 6 metros de altura e um corredor com cerca de 12 metros de comprimento e 2 metros de altura e 1,5 metros de largura, de acesso para o exterior.

O monumento encontrava-se coberto por uma gigantesca Mamoa com mais de 50 metros de diâmetro, tendo a escavação recuperado um importante espólio de objectos rituais, de adorno, vasos de cerâmica, lâminas e pontas de seta, entre muitos outros.


Campos Alentejanos




quinta-feira, 19 de maio de 2011

Anta Grande do Zambujeiro I


Monumento megalítico de grandes proporções, no seu género um dos maiores da Europa, foi descoberto e escavado pelo Dr. Henrique Leonor Pina nos anos sessenta. Utilizado pelas comunidades agro-pastoris do Neolítico há cerca de 5000 anos como local de enterramento dos seus mortos, cujo espaço serviria igualmente de santuário.

A Anta Grande do Zambujeiro é constituída por uma gigantesta mamoa* com mais de 50 metros de diâmetro, que envolve a mesma da câmara poligonal e corredor longo, abrindo em átrio para o exterior. Este templo funerário funcionou como local de cemitérios e de culto.Da enorme constituição megalítica – no seu género a maior da Europa – afloravam na altura da descoberta as extremidades superiores des esteios da câmara com cerca de 6 metros de altura e muitas toneladas de peso.
O colossal chapéu, então já fracturado e agora removido, jaz a poente da mamoa.
A Anta encontra-se classificada como monumento nacional (D.L. 516/71 de 22 de Novembro) e o vasto espólio recolhido nas escavações – vasos de cerâmica, contas e adornos de resina, pedras verdes, lâminas e pontas de setas em silex e cristal de rocha, instrumentos de cobre, ídolos – placas de xisto gravadas, etc. – encontra-se guardado no Museu de Évora, não tendo infelizmente, até agora sido apresentado ao público).


* Colina artificial, construída com terra e pedra.

Tholos Rodrigo

A sepultura de Vale de Rodrigo, sendo um dos poucos exemplos no seu género até agora conhecidos em Portugal, representa uma curiosa mistura das estruturas de "tholos" (1) e megalítica, aquela baseada numa planta circular e esta numa planta alongada.


O monumento de Vale – de – Rodrigo 1 ocupa um lugar de destaque nas teorias de vários investigadores sobre o megalitismo do Ocidente da Península Ibérica.


Descrição: apenas a mamoa (2) é visível , com um diâmetro máximo de 56m e cerca de 5 m de altura. Um menir tombado encontra-se na base da sepultura, junto à entrada da vedação, servindo de referência a este bem conservado monumento pré-histórico. No interior da coluna insere-se a sepultura da planta trapezoidal, estreitando-se naturalmente para um corredor.

A delimitação da câmara é feita de 9 grandes esteios de granito, de 2,40 m de altura. Construída com pequenas lages de xisto e consolidada com argila, esta vai-se estreitando progressivamente pela sobreposição das lages, até fechar completamente com recurso a uma única pedra de fecho, provavelmente apoiada num ou mais pilares de madeira, técnica construtiva a que se dá o nome de "falsa cúpula" e que é utilizada na construção das sepulturas colectivas calcolíticas de tipo tholos.


Durante as escavações arqueológicas nos anos 40 foram encontrados crânios e dentes junto às paredes da câmara. Placas de xisto, pontas de seta em silex, utensílios de pedra polida e contas de colar contam-se entre o espólio recolhido.


(1) Tholos: deriva do grego q ól os = estrutura de falsa cúpula.

(2) Mamoa: colina artíficial, construída com terra e pedra


quarta-feira, 18 de maio de 2011

Anta do Livramento

A ANTA DO LIVRAMENTO, mais conhecida por ANTA-CAPELA DE S. BRISSOS, por ser a localidade mais próxima deste monumento megalítico e por ter sido foi convertida em espaço sagrado, situa-se no concelho de Montemor-o-Novo.



Classificada como Monumento Nacional pelo Decreto n.º 41191, de 18 de Julho de 1957, este monumento megalítico não possui, actualmente, a sua morfologia original devido à sua “transformação” como Capela, no século XVII. Acede-se ao local pela estrada que liga o Escoural a São Brissos.


A Anta convertida em “ermida, toda caiada e com rodapé azul, ergue-se num cabeço povoado por frondosas azinheiras, perto de dois «montes». (Pires: 1975; 8) Da primitiva Anta existem vestígios misturados com a construção da Capela: “Os restos da anta, constituindo o átrio da ermida, encaram o N., e neste mesmo lado está rasgada a pequena porta rectangular que deve ocupar o espaço morto de um esteio desaparecido, provavelmente aquele que, tombado a poente, ali se vê, agora, a servir de banco para os romeiros.


Alguns esteios da câmara com altura aproximada de uns três metros e um troço da mesa de cobertura, tudo de granito, formam o átrio da ermida. Restos dispersos do primitivo corredor de dolmen ainda hoje se podem ver a nascente, parcialmente destroçados e cravados no terreno. O Altar-Mor da ermida, do lado sul, é uma construção cúbica moderna, de alvenaria.” (Pires: 1975; 9)

A Anta Capela de São Brissos é anualmente visitada pelas populações circundantes, durante a Segunda-Feira de Páscoa e Quinta-Feira da Ascensão.


Fonte: monumentos e ruínas que os indivíduos retiram elementos para darem ...
SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS E CENTROS DE INTERPRETAÇÃO, EM PORTUGAL – ALENTEJO E ALGARVE, de Patrícia Mareco

terça-feira, 17 de maio de 2011

Valverde

Valverde é uma pequena e típica povoação pertencente à também bonita freguesia de Nossa Senhora da Tourega, no encantador concelho de Évora, em pleno coração da vasta região Alentejana, no sopé da Serra de Monfurado. Toda a região apresenta importantes vestígios de ocupação humana desde remotos períodos, como se pode observar na magnífica Anta Grande do Zambujeiro de Valverde, a Anta maior que se tem conhecimento em toda a Península Ibérica, ou no Castro do Castelo do Geraldo.

Aqui viveu Geraldo Sem Pavor, um nobre nascido no Norte do País que partiu cedo para o Sul, nas lutas contra os Mouros, onde liderou um bando de salteadores. O seu grande feito deu-se por alturas da tomada de Évora aos Mouros pelo primeiro Rei Português, D. Afonso Henriques, em 1105, utilizando como base o “Castelo do Geraldo”.

Esta pacata povoação rural é caracterizada pelas suas ruas tradicionais Alentejanas de alvo casario animado com faixas coloridas que rodeiam janelas e portas. O seu maior orgulho patrimonial é o Convento de Bom Jesus de Valverde, também conhecido por Mitra de Valverde ou Colégio do Bom Jesus, constituído por uma Quinta com Paço Episcopal, construído em 1517, e uma bonita Capela renascentista. Após a extinção das Ordens Religiosas em meados do século XIX aqui foi instalado um Posto Agrário e a Escola Prática de Agricultura, funcionando hoje um Polo da Mitra da Universidade de Évora.

ÉVORAMONTE

Évoramonte foi concelho desde 1248 até ao séc. XIX, tendo pertencido ao património da Casa de Bragança . Freguesia de Estremoz, com 99,42 km² de área e 724 habitantes (2001).

Localiza-se entre Évora e Estremoz, desenvolvendo-se em torno de um cabeço com 500 m de altitude que corresponde ao extremo poente da Serra de Ossa. Foi no topo dessa elevação que foi construído o castelo, bem visível para quem se aproxima da aldeia e um motivo de interesse imperdível. Évoramonte está integrada na Rede Europeia de Aldeias Turísticas.

É imperdível! Chegar ao castelo, descobrir cada igreja ao virar da esquina e sentir conquistar todos os nossos sentidos ao ver a vastidão da planície é mesmo uma experiência única! Uma pequena aldeia com um património tão rico transforma-nos!!!
Fonte: Wikipédia e Lifecooler.

Rebanho à sombra



Tourega, Abril de 2011

À SOMBRA

Tourega

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Pórtico dos Jerónimos






O portal do Mosteiro dos Jerónimos é em arco polilobado, abatido, encimado por representações alusivas ao mistério de Belém; de cada lado da entrada destacam-se, sobre mísulas, as estátuas de vulto de D. Manuel e de D. Maria.

sábado, 14 de maio de 2011

Andando nas alturas da Basílica de Mafra

As fontes nacionais parecem concordar em relação ao voto sucessório feito por D. João V, em consequência do qual o monarca autorizou, em 1711, a edificação de um convento franciscano em Mafra. Todavia, nos anos que medeiam entre 1711 e 1717, data do lançamento da primeira pedra, ocorreu uma primeira alteração de planos, e os alicerces abertos em 1716 tinham já em vista um convento de 80 monges e não de 13, como estava originalmente previsto.

Sagrada a igreja em 1730, o restante complexo ainda demoraria a ficar totalmente concluído, por aqui passando uma série de arquitectos, cuja obra é, ainda, mal conhecida (Custório Vieira que se sabe ter desenhado a escadaria dupla da portaria-mor do convento; Manuel da Maia; João Pedro Ludovice), e todo um conjunto de artistas (pintores, escultores, entalhadores...), boa parte dos quais italianos (o escultor Vicenzo Foggini, ou os pintores Agostino Masucci e Corrado Giaquinto), e o francês Claude Laprade, que imprimiram uma magnificência extraordinária aos interiores do palácio, de que destacamos a Basílica e a Biblioteca, esta última numa fase mais tardia.

Sobre os modelos arquitectónicos muito se tem discutido, embora seja consensual a influência romana (principalmente de São Pedro), germânica e ainda a persistente tradição nacional, bem visível nos ritmos uniformes. A igreja axial une os palácios do Rei e da Rainha, papel que a biblioteca desempenha no extremo oposto, envolvendo ainda o convento, estruturado em torno de um pátio (IDEM, 1991, p.37). Nestas componentes áulicas, eclesiásticas, militares e de saber, se estrutura a ideia de D. João V, materializada num edifício que pela sua imponência e imenso estaleiro haveria de influenciar de forma inequívoca toda a produção arquitectónica e artística posterior, assinalando "a penetração definitiva do barroco" no nosso país (GOMES, 1988, p.13).

Fonte: http://www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimovel/detail/69940/

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Sala Amarela


No Palácio de Mafra, a Sala Amarela, servia de recepção quando terminou o uso do beija-mão.

O amarelo é a cor abundante na decoração desta sala, onde o lazer é fruído, através de instrumentos musicais, enquanto que ao lado temos a sala dos jogos.





quarta-feira, 11 de maio de 2011

Enfermaria de Mafra

No palácio de Mafra pode-se visitar a farmácia, com belos potes para medicamentos e alguns instrumentos cirúrgicos. Na enfermaria, dezasseis cubículos privados permitiam aos pacientes ver e ouvir missa na capela ao fundo da sala, sem saírem das suas camas.

Esta zona encontra-se no 1.º piso do palácio e é forrada por azulejos, por motivos de higiene. Antes de entrar na enfermaria, visita-se os quartos, ou celas, dos frades cuidadores. Em época de peste, este espaço era isolado do palácio, existindo uma porta de acesso a um cemitério privado.




Fonte: Wikipédia.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Pormenores dos Carrilhões

O Palácio de Mafra possui dois carrilhões, mandados fabricar em Antuérpia por D. João V, em 1730, os maiores e melhores do mundo.Os carrilhões do Convento de Mafra são uns dos mais antigos da Europa. Cada carrilhão é composto por 57 sinos, pesando o maior cerca de 10 mil quilos e o conjunto, mais de 200 toneladas.






Um carrilhão é um instrumento musical de percussão formado por um teclado e por um conjunto de sinos de tamanhos variados, controlados pelo teclado. Estes carrilhões estão alojados em nas torres de igrejas. Por ter subido a uma delas em Mafra, conheci um dos maiores instrumentos do mundo em dois lances de escadas.
Fonte: Wikipédia.