Pertencente ao Mosteiro de Nossa Senhora
dos Remédios da Santíssima Trindade, Convento que foi ocupado por freiras Trinas.
Todo aquele conjunto nasceu
no século XVII, por vontade de um fidalgo da Casa Real, chamado Manuel
Gomes de Elvas. Tratava-se de um homem muito rico, descendente de
espanhóis e filho de um cortesão e de uma escrava convertida, ISABEL
VAZ.
O certo é que resolveu investir parte da sua fortuna na construção de um recolhimento para mulheres «de nobre estirpe» e, para tanto, comprou aquele terreno que confinava com a enorme quinta dos padres oratorianos (que ia do Salitre a Campolide).
O certo é que resolveu investir parte da sua fortuna na construção de um recolhimento para mulheres «de nobre estirpe» e, para tanto, comprou aquele terreno que confinava com a enorme quinta dos padres oratorianos (que ia do Salitre a Campolide).
Entretanto, o fidalgo morreu
e verificou-se que ou a doação fora mal calculada ou se tinham delapidado bens e
o dinheiro não chegava para a edificação prometida. Apareceu segundo benemérito,
Manuel Correia de Lacerda, mas ainda não foi dessa que
o Convento surgiu.
Mais eficaz foi um
descendente do primeiro doador, Luís Gomes de Sá e Meneses de
Elvas como seu antepassado (que morreu provavelmente em 1665).
Este Meneses tinha em Lisboa a alcunha de «RATO» e, como é
fácil adivinhar, dele provem o topónimo que se mantém no Largo com breve
intervalo, até aos dias de hoje.
O Convento do Rato que se
iniciou em 1614 teve a sua conclusão no ano de 1721, passados que foram 107
anos.
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