ÉVORA
Edifício do século XVIII, de
planta complexa, é obra de referência dos princípios da arquitectura
tardo-barroca. A construção da igreja deveu-se aos esforços do cónego
António Rosado Bravo, sob a direcção provável de um dos mestres que
trabalhavam com o arquitecto alemão João Frederico Ludovice, que na
altura dirigia a monumental obra da capela-mor da Sé.
No seu aspecto
exterior o edifício apresenta linhas airosas e simples, características
da arquitectura quinto-joanina. A fachada é composta por quatro partes
distintas, em proporções harmónicas de estilo neoclássico. A
nave/capela-mor, de planta hexagonal e tambor iluminado com janelas, tem
cobertura em cúpula rematada por lanternim, correspondendo ao cruzeiro
da igreja, facto que a torna original na arquitectura portuguesa do seu
tempo.
O interior pode ser dividido em duas partes distintas mas
interligadas entre si; o vestíbulo/sub-coro, e a nave/capela-mor de
planta hexagonal. Saliente-se, no interior do edifício, o púlpito
barroco de talha dourada, o zimbório construído segundo os planos
tradicionais criados para a Basílica de S. Pedro, o presbitério
constituído por três altares ricamente decorados com talha dourada no
estilo rococó encimados pela capela da Virgem do Amparo. SML
Fonte: http://www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimovel/detail/4981779/
Sem comentários:
Enviar um comentário