domingo, 30 de abril de 2017

Palácio das Necesidades

O Palácio das Necessidades (anteriormente chamado Convento de São Filipe de Néri e Convento de Nossa Senhora das Necessidades) é um antigo convento e actual palácio que se localiza no Largo do Rilvas, freguesia da Estrela (Prazeres), em Lisboa, Portugal. É a atual sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Antigo convento da Congregação do Oratório, o conjunto foi iniciado no século XVIII por determinação de D. João V de Portugal, na sequência de um voto daquele monarca feito a Nossa Senhora das Necessidades, cuja ermida se erguia nesse local.

O palácio tornou-se residência dos reis da Dinastia de Bragança a partir de D. Maria II de Portugal, excepção feita ao seu filho D. Luís I de Portugal, que preferiu o Palácio Nacional da Ajuda.
D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha e Koháry, marido de D. Maria II, residiu neste palácio até à sua morte, nele reunindo uma grande colecção de arte, que viria a ser dispersa após o seu falecimento. O palácio sofreu então várias remodelações, fruto do gosto dos vários monarcas que nele residiram, a última das quais levada a cabo já no início do século XX, por vontade de Carlos I de Portugal, que mandou ampliar a sala de jantar, devido à ampla actividade diplomática por ele empreendida.

As Necessidades foram o palco de alguns acontecimentos importantes da história portuguesa, como é exemplo aqui se reuniram as Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa as quais aprovaram a primeira Constituição portuguesa. Um outro exemplo é a célebre caixa que o rei D. Pedro V mandou instalar à porta e onde todos podiam deixar as suas queixas e mensagens ao soberano. O último grande acontecimento, que viria também a ser o epílogo da Monarquia, foi o funeral do Rei D. Carlos e do Príncipe D. Luís Filipe, em 8 de Fevereiro de 1908. Em 5 de Outubro de 1910, o Palácio, devido à sua condição de residência oficial do rei, foi bombardeado por um dos navios estacionados no rio Tejo, afectos às forças republicanas, o Adamastor. O bombardeamento causou ainda alguns estragos no Palácio, tendo mesmo uma das granadas atingido os aposentos do Rei, que se refugiou num pavilhão da tapada das Necessidades. 

Valeu então ao edifício a prudência de um empregado do palácio, que cortou o mastro onde flutuava o estandarte real, levando os republicanos a pensar que o jovem monarca tinha abandonado a sua residência. No entanto, D. Manuel II só deixou as Necessidades horas depois, refugiando-se em Mafra, cessando assim a missão de residência régia deste edifício. Muitas obras de arte que se encontravam no Palácio e que eram bens privados de D. Manuel II seguiram depois para a sua residência de exílio, em Londres.

Fonte: Wikipédia.

Praia da Cruz Quebrada

Muito urbana e poluída, mas a beleza natural está na sua génese

Movimento na ria de Aveiro


 
  

 
 Julho de 2016

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Monte do Mendro


Perto de Portel encontramos o famoso monte onde antenas não faltam para que possamos ver televisão, ou ouvir rádio, por exemplo para ouvir a Antena 3 a sua frequência mais perto é 102.4. Quem gosta de correr pode sempre subir para testar as forças! A câmara da Vidigueira promove sempre uma em Maio. Entretanto, eu vou vendo este monte ao longe quando passo pela estrada, já que não sou muito de corridas...


Igrejas de Portel

Igreja Matriz

Igreja do Convento dos Capuchos

Igreja do Convento de S. Paulo

quarta-feira, 26 de abril de 2017

25 de Abril sempre




Mural de Lagoa

Chegamos ao cruzamento e as dúvidas surgem


Vamos para onde???

A crise da liberdade


Em Portugal a crise estava instalada. Os nossos políticos eram verdadeiros palhaços, que podiam com vantagem substituir os meus avós no circo e, ao invés do que apregoavam, eram imbuídos de uma insensibilidade inaudita.
Assistíamos à permanente diarreia mental, à permanente auto-bajulação desta classe pérfida que nos (des)governava e à corrupção descarada. Os noticiários lançam sobre nós oceanos de tormentas e infindáveis incertezas. A imprensa escrita já não informa: agride, manipula, fazendo chegar até nós as coisas mortas e apodrecidas. Ainda assim, tudo parecia melhor comparado com o passado de nossos pais. Tínhamos liberdade: e só um esquecimento comatosos de ingratidão poderia afirmar o contrário.

RUIVO, Alice, Passei, parei, deixei-te um beijo, Porto, Seda Editora, 2014,  p. 149.

terça-feira, 25 de abril de 2017

A liberdade é um estímulo



 A liberdade é um estímulo. Quem a nega, está a pensar em esconder alguma coisa, já que, para nos exercitarmos no bem comum, a liberdade é uma fonte de imaginação permanente, quando não lhe roubam a substância criadora. 


SILVA, Antunes da, Suão, Livros Horizonte, Lisboa, 7.ª Edição, 1985, p 137.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

O povo é quem mais ordena

Reivindicação discreta nas traseiras da câmara de Lagoa, Algarve

A vantagem de não ter cabeça...

Ninguém pode seguir o caminho asfaltado que leva à Felicidade Completa sem se sujeitar a este programa bem óbvio. Primeiro: consentir que lhe cortem a cabeça para não pensar, não ter opinião nem criar piolhos ou ideias perigosas.

FERREIRA, José Gomes, Aventuras de João Sem Medo - Panfleto mágico em forma de romance, Lisboa, 17.a edição, Publicações D. Quixote, 1991 pp. 18.

Igreja de Pardais





Concelho de Vila Viçosa

Revolução, segundo Fernando Pessoa

Todo o dia, em toda a sua desolação de nuvens leves e mornas, foi ocupado pelas informações de que havia revolução. Estas notícias, falsas ou certas, enchem-me sempre de um desconforto especial, misto de desdém e de náusea física. Dói-me na inteligência que alguém julgue que altera alguma coisa agitando-se. A violência, seja qual for, foi sempre para mim uma forma esbugalhada da estupidez humana. Depois, todos os revolucionários são estúpidos, como , em grau menor, porque menos incómodo, o são todos os reformadores.
Revolucionário ou reformador - o erro é o mesmo. Impotente para dominar e reformar a sua própria atitude para com a vida, que é tudo, ou o seu próprio ser, que é quase tudo, o homem foge para querer modificar os outros e o mundo externo. Todo o revolucionário, todo o reformador, é um evadido. Combater é não ser capaz de combater-se. Reformar é não ter emenda possível


PESSOA, Fernando, Palavras do Livro do Desassossego, Vila Nova de Famalicão, Edição Libório Manuel Silva, 2013, p. 44.

domingo, 23 de abril de 2017

Bandeira tão pequenina para um palácio tão grande...



Forretice do Estado bem visível no Palácio Nacional da Ajuda

S Jorge

São Jorge (entre 275 e 280 - 23 de abril de 303) foi, conforme a tradição, um soldado romano no exército do imperador Diocleciano, venerado como mártir cristão. Na hagiografia, São Jorge é um dos santos mais venerados no catolicismo (tanto na Igreja Católica Romana e na Igreja Ortodoxa como também na Comunhão Anglicana). É imortalizado na lenda em que mata o dragão. É também um dos Catorze santos auxiliares.
Imagem do Núcleo Museológico da Igreja de S. Francisco, Évora
Considerado como um dos mais proeminentes santos militares, a memória de São Jorge é celebrada nos dias 23 de Abril e 3 de Novembro. Nestas datas, por toda a parte, comemora-se a reconstrução da igreja que lhe é dedicada, em Lida (Israel), na qual se encontram as suas relíquias. São Jorge é o santo padroeiro em diversas partes do mundo tais como: (países) Inglaterra, Portugal (orago menor), Geórgia, Catalunha, Lituânia, Sérvia, Montenegro, Etiópia, e (cidades) Londres, Barcelona, Génova, Régio da Calábria, Ferrara, Friburgo em Brisgóvia, Moscovo e Beirute.

 Fonte: Wikipédia

Ponte ferroviária do Jamor


quinta-feira, 20 de abril de 2017

Alentejo


Terra da nossa promissão, da exígua promissão de sete sementes, o Alentejo é na verdade o máximo e o mínimo a que podemos aspirar: o descampado dum sonho infinito e a realidade dum solo exausto. 

 TORGA, Miguel, Portugal, Alfragide, 10.ª edição, Leya,2015,p 83

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Trindade de vácuo

Vivemos da memória, que é a imaginação do que morreu; da esperança, que é a visão no que não existe; do sonho que é a figuração do que não pode existir. Nesta trindade de vácuo.


PESSOA, Fernando, Palavras do Livro do Desassossego, Vila Nova de Famalicão, Edição Libório Manuel Silva, 2013, p.16.

Mercês espera mercês

Igreja eborense que se encontra ao abandono e em ruína... 
Alvo da ganância e da descuido dos homens

Jardim do Largo das Necessidades



O Jardim Olavo Bilac, também conhecido por Jardim do Largo das Necessidades, é um jardim da cidade de Lisboa. Foi construído em 1747 e seu projeto atribuído ao arquitecto Manuel Caetano de Souza. O Jardim possui um parque infantil e um chafariz (Chafariz das Necessidades) e está situado em frente ao Palácio das Necessidades. Possui este nome em homenagem ao escritor e poeta brasileiro Olavo Bilac.

Fonte: Wikipédia.



segunda-feira, 17 de abril de 2017

Campo alentejano




Montemor-o-Novo

Gostar de alguém diferente

- Tu é uma gaivota. Nisso o chimpanzé tem razão, mas só nisso. Todos gostamos de ti, Ditosa. E gostamos de ti porque és uma gaivota, uma linda gaivota. Não te contradissemos quando te ouvimos grasnar que és um gato, porque nos lisonjeia que queiras ser como nós; mas és diferente, e gostamos de que sejas diferente (...) e é bom que saibas que contigo aprendemos uma coisa que nos enche de orgulho: aprendemos a apreciar, a respeitar e a gostar de um ser diferente. É muito fácil aceitar e gostar dos que são iguais a nós, mas fazê-lo com alguém diferente é muito difícil e tens de seguir o teu destino de gaivota.

SEPÚLVEDA, Luís, História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, Porto, Edições Asa, 1997, pp. 92-93.

Sombra de compadres

Praça do Geraldo 
Évora

domingo, 16 de abril de 2017

Túnel do Marão



A Auto-estrada do Marão, que inclui um túnel rodoviário com quase seis quilómetros, demorou sete anos a ser construída e abriu ao trânsito à meia-noite a 8 de Maio de 2016. A nova autoestrada apresenta-se como alternativa ao sinuoso Itinerário Principal 4 (IP4), onde, entre 1996 e 2015, só na área dos concelhos de Amarante e Vila Real, perderam a vida 136 pessoas... E eu fui a primeira pessoa da minha família a passar pelo novo túnel, já que malta do sul raramente vai passar por aqui ;) ainda no ano passado!



Fonte: http://www.jn.pt/nacional/interior/jn-atravessou-a-serra-do-marao-por-estrada-em-quatro-minutos-5163592.html

Igreja de N. Sra. da Assunção







CASCAIS