quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Apanhando o comboio até à Meia Praia






Apeadeiro algarvio

Miguel Torga

Adolfo Correia da Rocha, conhecido pelo pseudónimo Miguel Torga (São Martinho de Anta, 12/8/ 1907 — Coimbra, 17/1/1995), foi um dos mais influentes poetas e escritores portugueses do século XX. Torga destacou-se como poeta, contista e memorialista, mas escreveu também romances, peças de teatro e ensaios. Foi laureado com o Prémio Camões de 1989, o mais importante da língua portuguesa.

 Em 1928, entra para a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, terminando a licenciatura em 1933 e exerceu a profissão entre Trás-os-Montes e Coimbra, sendo nesta última cidade homenageado com esta placa, afixada no seu local de trabalho.

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Porto da Horta

Considerando as excelentes condições de abrigo da baía da Horta, e a situação privilegiada na confluência das rotas que cruzam o Atlântico, há 130 anos o Governo Português ordenava por Portaria de 31 de Março de 1875, a construção de uma doca na ilha do Faial.

Hortense

Com projecto da autoria de Tibério Augusto Blanc, oficial da arma de engenharia e encarregado das obras públicas em todos os distritos insulares, iniciou-se a sua construção a 20 de Março de 1876. No século e meio seguinte, a singularidade da função histórica do porto da Horta pode dizer-se que se confunde com a história da ilha do Faial, como a faz entrar na era contemporânea com uma função logística da maior relevância no plano internacional.

Ponto de escala bem localizado entre as margens dos continentes americano e europeu, a baía da Horta foi porto carvoeiro, porto baleeiro, de refresco e baldeação do azeite das frotas baleeiras americanas de Nantucket e New Bedford, ponto de amaragem dos hidroaviões da PanAm, Air France, British Overseas Airways e Lufthansa, até ser hoje a capital do “yachting” do Atlântico Norte.

Hortense
Afinal, a ilha do Faial através das excelentes condições  do seu porto, iniciou um trajeto que a projetou muito para além da sua frágil dimensão económica e espacial, cimentando ao longo de todo este tempo o seu ar cosmopolita e  função transatlântica.
Fonte: http://www.museu-horta.azores.gov.pt/conteudos/38/

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Aqueduto da Água de Prata

Hortense
Inaugurado a 28 de Março de 1537, o Aqueduto da Prata de Évora é uma das mais marcantes obras efetuadas na cidade na primeira metade do século XVI. Foi construído em escassos seis anos, sob direção do arquiteto régio Francisco de Arruda, e prolonga-se por cerca de 18 km, até à Herdade do Divor, onde vai abastecer. 

Muito provavelmente sobreposto ao antigo aqueduto romano, o carácter civil da construção foi enobrecido por alguns troços de inegável impacto artístico e urbanístico. 
 
Por exemplo, junto à igreja de São Francisco, existiu até 1873 o Fecho Real do Aqueduto, um pórtico renascentista composto por "um torreão de planta octogonal decorado por meias colunas toscanas e nichos emoldurados, de vieiras nos arcos de meio ponto, tendo um corpo superior com lanternim de aberturas do mesmo estilo, envolvido, na base, por umas piriformes" (ESPANCA, 1966). 
 
HortenseTambém na Praça do Geraldo, onde o aqueduto terminava, existiu uma fonte "adornada por leões de mármore" e associada a um arco de triunfo romano, ambos posteriormente sacrificados aquando da remodelação henriquina da principal praça da cidade e a fonte substituída pela atual fonte da Praça do Geraldo (ESPANCA, 1993, p.66)
Na Rua Nova de Santiago, precisamente no local onde a cerca velha foi cortada, Francisco de Arruda construiu uma Caixa de Água renascentista, de planta quadrangular e atualmente com dois lados visíveis, com doze colunas toscanas e amplo entablamento, obra que caracteriza o maior empenhamento artístico em algumas zonas do aqueduto e que contrasta drasticamente com outras partes do traçado em que o utilitarismo da construção sobrepôs-se a eventuais intenções mais eruditas. 
 
Hortense
Ao longo dos séculos o aqueduto da Prata sofreu algumas alterações entre acrescentos e demolições. De maior visibilidade foram os vários chafarizes e fontes que se implantaram ao longo do percurso citadino.
 
Parcialmente restaurado no século XVII, em consequência das guerras da Restauração, o aqueduto foi objeto de sucessivos beneficios durante os séculos XIX e XX, não se alterando, contudo, a fisionomia geral inicial.
 

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Mar


Praia da Rocha

Quando passas o ano a desejar que o calor do Verão volte para ir à praia, mas depois chegas lá e só tens saudades do Invervo e da praia ser toda tua ;(

terça-feira, 11 de agosto de 2020

O que é que nos pertence?

Só o que sonhamos é o que verdadeiramente somos, porque o mais, por estar realizado, pertence ao mundo e a toda a gente.

PESSOA, Fernando, Palavras do Livro do Desassossego, Vila Nova de Famalicão, Edição Libório Manuel Silva, 2013, p. 11.

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Barragem da Aguieira


A Barragem da Aguieira também conhecida por Barragem da Foz do Dão é uma barragem portuguesa de arcos múltiplos localizada no rio Mondego, a cerca de 2 quilómetros a jusante da foz do rio Dão, situando-se nos limites dos municípios de Penacova (distrito de Coimbra, margem esquerda) e de Mortágua (distrito de Viseu, margem direita), nas freguesias de Travanca do Mondego e Almaça respetivamente.

A construção começou em 1973 e entrou em funcionamento em 1981. Os seus principais objectivos são a produção e fornecimento de energia hidroeléctrica, a irrigação agrícola e o controle de cheias, sobretudo na chamada região do Baixo Mondego.




A um nível de pleno armazenamento de 117 m (nível de máxima cheia 126 m), a albufeira da barragem tem uma superfície de 20 km2 e uma capacidade total de 423 milhões de m3. A albufeira estende-se pelos municípios de Penacova, Carregal do Sal, Mortágua, Santa Comba Dão, Tábua e Tondela. A capacidade útil da albufeira é 30 (216) milhões de m3. O nível mínimo de exploração é 100 m. Com 216 milhões de m3, 39,2 GWh podem ser produzidos.



Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Praia Grande da Vitória

A Praia Grande fica situada na baía da cidade da Praia da Vitória, Ilha Terceira, junto à Marina da mesma. Gostei muito da cor da areia, achei-a original porque não é bem preta, nem bem amarela. O que acham?

Fonte: Wikipédia

domingo, 2 de agosto de 2020

Travessa da Bota

ÉVORA

O que são as emoções?


O homem superior tem de calcar as emoções
Porque são um estorvo ao pensamento.  

PESSOA, Fernando, Fausto – leitura em 20 quadros, Lisboa, Relógio d’ Água Editores, 1994, p 83.

sábado, 1 de agosto de 2020

Museu do Vinho

Redondo, terra do vinho, homenageia esta actividade com importância na economia desta vila no museu municipal. Com algumas peças interessnates mas pouco original já que este tema museológico é muito repetitivo na museologia nacional, o que tira um pouco a curiosidade ao visitante, infelizmente. É demasiado singelo...