esse girassol
amarelo e só
tem do que é o sol
a luz que o rodou
não haverá tudo
do muito que é seu
fita mago e mudo
o azul do céu
e essa forte queixa
branda no acusar
a vida que o deixa
apenas fitar
no jardim sem fama
clama sem sinal
amarela chama
ao vento hibernal
CESARINY, Mário, Manual de Prestidigitação, Assírio e Alvim, Lisboa, 1980, p. 71.
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