Rodrigo via essas rapariguinhas, mais novas dez ou doze anos, atirarem-se para a vida prontas a receberem dela tudo o que a sua geração só mais tarde lhe começara a pedir. Aprendeu sem querer o sentido desta frase "no meu tempo" e considerou que, mais do que nunca, precisaria, talvez, recomeçar, reconstruir, organizar o seu destino.
TRIGUEIROS, Luís Forjaz, Já não há dias diferentes, Ainda há estrelas no céu, 2.ª edição, Lisboa, Editorial Verbo, 1972, p. 109.
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