segunda-feira, 31 de março de 2014

Pelourinho de Castelo Branco


Pelourinho ou picota são colunas de pedra colocadas em lugar público da cidade ou vila onde eram torturados e expostos criminosos. Tinham também direito de pelourinho os grandes donatários, os bispos, os cabidos e os mosteiros, como prova e instrumento da jurisdição feudal.

Em Portugal, os pelourinhos ou picotas (esta a designação mais antiga e popular) dos municípios localizavam-se sempre em frente ao edifício da câmara, desde o século XII. Muitos tinham no topo uma pequena casa em forma de guarita, feita de grades de ferro, onde os delinquentes eram expostos para a vergonha pública. Noutros locais os presos eram amarrados às argolas e açoutados ou mutilados, consoante a gravidade do delito e os costumes da época.

De estilo românico, gótico ou renascentista, muitos dos pelourinhos em Portugal constituem exemplares de notável valor artístico.Segundo Alexandre Herculano e Teófilo Braga, os pelourinhos tiveram origem na columna moenia romana que distinguia com certos privilégios, as cidades que os possuiam.



Fonte: Wikipédia.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Romãzeira

 A ro é uma infrutescência da romãzeira (Punica granatum) e não uma fruta. O seu interior é subdividido por finas películas, que formam pequenas sementes possuidoras de uma polpa comestível.

 

Segundo pesquisadores russos, a romãzeira provém do centro do Oriente Próximo.
 
A importância da romã é milenar, aparece nos textos bíblicos está associada às paixões e à fecundidade. Os gregos a consideravam como símbolo do amor e da fecundidade. A árvore da romã foi consagrada à deusa Afrodite, pois se acreditava em seus poderes afrodisíacos. Para os judeus, a romã é um símbolo religioso com profundo significado no ritual do ano novo quando sempre acreditam que o ano que chega sempre será melhor do que aquele que vai embora.

Quando os judeus chegaram à terra prometida, após abandonarem o Egipto, os 12 espias que foram enviados para aquele lugar voltaram carregando romãs e outros frutos como amostras da fertilidade da terra que Deus prometera. Ela estava presente nos jardins do Rei Salomão. Foi cultivada na antiguidade pelos fenícios, gregos e egípcios. Em Roma, a romã era considerada nas cerimônias e nos cultos como símbolo de ordem, riqueza e fecundidade.

Os semitas a chamavam de “rimmon”, para os árabes era conhecida como “rumman”, e mais tarde, os portugueses a chamaram de romã ou “roman”. Na Idade Média a romã era freqüentemente considerada como um fruto cortês e sanguíneo, aparecendo também nos contos e fábulas de muitos países. Os povos árabes salientavam os poderes medicinais dos seus frutos e como alimento. Tanto a planta, como o fruto, têm sido utilizados em residências ou em banquetes pelo efeito decorativo das suas flores e dos seus frutos, além do seu uso como cerca viva e planta ornamental. Segundo uma antiga crença popular, se você levar na carteira três sementes de romã, "dinheiro nunca há de lhe faltar".

Fonte: Wikipédia

sexta-feira, 21 de março de 2014

FLORES



Hoje que começa a PRIMAVERA decidi colocar estas fotografias das flores lindas que vi em Utreque, em Maio passado. Adoro as suas cores e a Primavera, claro!

O Anjo

Há um lugar chamado O Anjo que era escolhido como passeio de turma para premiar o bom comportamento moral e escolar das alunas do colégio. A beleza do ermo com algumas rochas e tufos de flores que variavam conforme as estações, não deixava de surpreeender as crianças, que esttavam nessa idade insubmissa e sonhadora muitas vezes precursora de infelicidade.
O Anjo, num dia de Primavera, sendo já adiantado o mês de Maio, mostrava-se resplandecente de luz. variado de cores ternas, singular no seu silêncio. Ao longe rangia uma nora debaixo dum pé de vinha que começava a enfolhar. Os cães correspondiam-se com ladrilhos espaçados; uma tristeza em que havia a saudade duma festa acabada, pressentia-se no ar. Era arrebatador, como sinal dum acontecimento que vai decidir da nossa vida.

LUÍS, Agustina Bessa, O princípio da incerteza - A alma dos ricos, 6.ª edição, Lisboa, Guimarães Editores, p.10.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Eu sou uma obra de arte!

Exposição "Riso" no Museu da Electricidade, 2013

Encontrando-me no interior desta obra de arte de Luisa Cunha sinto-me parte dela e não resisti fazer um pequeno vídeo para me "eternizar" como uma verdadeira obra de arte ;). A artista convida-nos a isso só pelo nome da instalação "Turn around/Vira-te", de 1998.

terça-feira, 11 de março de 2014

Lenda da Pedra Mourinha

Há muitos, muitos anos existia uma princesa moura que vivia num grande castelo, filha dos últimos reis mouros que viviam em Silves. Entretanto apareceu um cavaleiro Cristão e a princesa moura apaixonou-se por ele.
Quando o rei soube, mandou as suas sentinelas prenderem a princesa na torre mais alta do castelo mas ela conseguiu sair porque o cavaleiro cristão e os seus cavaleiros a soltaram. Quando o rei soube do rapto mandou os seus guardas perseguirem o rasto da princesa e porque seguiram as pegadas dos cavalos, avistaramnos.
Ao descobrirem que estavam a ser perseguidos o cavaleiro cristão e a princesa pediram para um dos cavaleiros, que era padre, os casar. Depois viram uma gruta e abrigaram-se todos nela. De repente uma pedra ergueu-se debaixo do solo e tapou a entrada da gruta e escondeu-os dos guardas do rei. Passados ums dias a pedra enterrou-se no chão e eles ficaram livres.
A pedra ainda hoje existe, e o povo pensa que lá se guarda o tesouro da princesa. Mas o tesouro grande e especial, mais valioso do que todos os tesouros que a pedra escondia, era o tesouro do Amor.
Laura Filipa de Arez Seita

Fonte:  http://www.scribd.com/doc/46682958/A-Lenda-Da-Pedra-Mourinha

quinta-feira, 6 de março de 2014

Andorinhas

Golegã

As andorinhas são animais da classe das aves. Existem muitas espécies de andorinhas. As que costumam visitar Portugal durante a Primavera e o Verão, passam o Outono e o Inverno na África, onde há mais calor. Por isso diz-se que a andorinha é uma ave migratória. Elas usam lama e palha para fazer um ninho pequenino em forma de taça, que constroem em sítios abrigados: em celeiros, nos beirais dos edifícios, debaixo das pontes, etc.

As andorinhas são um grupo de aves passeriformes da família Hirundinidae. A família destaca-se dos restantes pássaros pelas adaptações desenvolvidas para a alimentação aérea. As andorinhas caçam insectos no ar e para tal desenvolveram um corpo fusiforme e asas relativamente longas e pontiagudas. Medem cerca de 13 cm (comprimento) e podem viver cerca de 8 anos.

FONTE: WIKIPÉDIA

domingo, 2 de março de 2014

Interior da Igeja Matriz da Golegã


A igreja é um vasto edifício, constituído por um corpo de três naves. A estrutura do edifício revela fortes influências dos templos característicos do gótico mendicante, nomeadamente no que diz respeito à cobertura das naves em madeira, à cobertura abobadada da cabeceira, à existência de clerestório e à altura diferenciada das naves.

A fachada principal, de empena de bico, encontra-se hoje assimétrica em relação à primitiva organização tripartida, devido à torre sineira quadrangular adossada ao lado sul. A torre encontra-se organizada em registos separados por cornijas de mísulas, terminando num elevado coruchéu prismático, elemento que foi reintegrado no restauro do monumento na década de 40 do século XX. A fachada principal é composta por três panos, divididos por contrafortes de andares, rematados em pináculos decorados. Junto ao óculo, figuram as armas manuelinas e a esfera armilar.

A frontaria enquadra um magnífico pórtico manuelino, que apresenta arcos policêntricos bordados de cairéis, e está enquadrado numa composição rectangular, delimitando um alfiz, sendo ladeado por dois gigantes torsos, rematados por pináculos. Um renque de motivos estilizados (alcachofras) sobrepuja a série de cruzes de Cristo e fitas onduladas do tímpano, que é enquadrado por um nicho rendado que alberga uma imagem de pedra, representando a Virgem. O frontão é rompido por dois botaréus de cunho gótico, decorados de cogulhos. Nas bases das ombreiras do portal, admiram-se duas cartelas seguras por anjos, com uma inscrição em gótico. Na base de um dos pés da ombreira direita, está embutido um dragão, de influência oriental.

As paredes laterais são rasgadas por janelas, algumas delas em arco polilobado com decoração de rosetas e pares de volutas, inferiormente rematados por feixes de romãs. Os remates destas paredes são em cornija denteada sob beiral. A cabeceira apresenta contrafortes de andares na ligação com o corpo da igreja, a meio dos panos laterais e nos cunhais, sendo estes últimos rematados por pináculos decorados com pequenos cogulhos. O pano da abside é rasado por uma janela em arco pleno, de dois lumes divididos em cruz. O corpo da sacristia adossa-se a poente.

O interior revela a pura traça manuelina dos princípios de quinhentos, sendo constituído por três naves de cinco tramos, de arcaria ogival irrompendo dos pilares formados por quatro colunas enfaixadas. Estes pilares apresentam capitéis decorados com troncos entrançados, enquanto que as paredes contêm mísulas com decoração de troncos enrolados e rosetas. A nave central é iluminada pelo clerestório, composto por duas janelas em arco pleno da cada lado. À entrada do templo, admira-se um lanço de escadaria com troncos entrançados. O púlpito é de cálice circular bem lavrado e tem cartelas legendadas em gótico, ostentando o pequeno fuste uma rendada fita anelar.
 
O arco do triunfo, quebrado com um pequeno conopial no fecho, é formado por várias arquivoltas, uma das quais de toros enroscados com folhagem e bagas. As bases são facetadas com anéis assentes em plintos, quadrangulares, cujos vértices são esculpidos com pequenas volutas e com uma figura animal deitada, à direita, e uma flor, à esquerda. As colunas são rematadas por capitéis esculpidos com elementos vegetalistas, admirando-se um tronco de videira com cachos de uvas e um caule de aboboreira florido. O arco é ladeado por dois altares, colocados sobre plataformas de degraus com mesas revestidas de azulejos hispano-árabes de aresta, sendo a parede de fundo revestida com azulejos enxaquetados verdes e brancos, encimados por mísulas.

O arco triunfal dá acesso à capela-mor, cuja cobertura é de abóbada de nervuras, artesoada e estrelada, com fechos decorados com bocetes vegetalistas. Esta abóbada apoia em meias-colunas, com capitéis igualmente vegetalistas. As paredes laterais da capela-mor são forradas por azulejos setecentistas azuis e brancos, figurando O Lava-Pés, A Última Ceia e Os Evangelistas. A parede do fundo é revestida por um painel, também de azulejos azuis e brancos, no qual figura A Visão de Santa Rita. Esta composição resultou de uma readaptação de parte de um painel proveniente da Igreja da Graça de Santarém. O altar, sobre plataforma, é revestido por azulejos hispano-árabes de aresta. Do lado da epístola, sobre uma mísula de troncos e rosetas, está colocada uma imagem setecentista de madeira, representado o orago. O templo alberga ainda uma escultura de pedra do século XVI, representando S. Miguel Arcanjo. Do lado do evangelho, abre-se uma janela em arco pleno mainelado, dividido ao meio, cuja arquivolta é decorada com um entrançado de troncos. No pavimento da capela-mor, encontram-se colocadas duas tampas de sepultura epigrafadas. Na sacristia, é possível admirar um lavabo de pedra e um painel de azulejos azuis e brancos, com letreiro.

Fonte: Wikipédia

sábado, 1 de março de 2014

Igreja de Santa Maria, Setúbal


A Igreja de Santa Maria da Graça ou Sé de Setúbal, matriz de Setúbal, situa-se no coração do primitivo burgo medieval setubalense, tendo sido em torno desta que se desenvolveu o mais importante bairro medieval da cidade, assim como o centro religioso e político-administrativo.

Fundada no século XIII, o actual edifício é uma reconstrução do alto renascimento com uma imponente fachada maneirista. No interior colunas com azulejos dos séculos XVII e XVIII.


Fonte: Wikipédia

Onde fica S. Miguel de Machede??


Igreja Matriz da Golegã

 
 A Igreja Matriz da Golegã, também conhecida como Igreja de Nossa Senhora da Conceição, situa-se no centro da vila da Golegã. Esta igreja, datada do século XVI, constitui um dos mais emblemáticos e mais bem conservados exemplares do estilo manuelino, merecendo especial destaque o seu magnífico portal. A igreja é Monumento Nacional desde 1910.

A igreja actual foi construída na primeira metade do século XVI, substituindo uma pequena igreja paroquial gótica que existia neste local. A obra foi parcialmente custeada pela Coroa, tendo o restante ficado a cargo dos moradores. A este facto, não terá sido alheio o grande interesse manifestado por D. Manuel I pela vila, beneficiando das suas frequentes estadias em Almeirim, não muito longe da Golegã. 

O apreço do rei é muito evidente na própria arquitectura da igreja, pois os seus símbolos pessoais – o escudo real e a esfera armilar – encontram-se colocados em vários pontos do edifício. O rei chegou mesmo a visitar pessoalmente a vila, momento no qual ficou determinada a campanha manuelina de construção do novo templo. Ao que tudo indica, esta campanha teve a intervenção directa de Diogo Boitaca, arquitecto régio que interveio no Mosteiro dos Jerónimos. Em 1530, Filipa Caldeira, mulher de Fernão Lourenço, é sepultada na capela-mor da igreja.

Fonte: Wikipédia