Tenho de me sentar. Tenho um corpo velho de mais. São muitos anos a ver o mundo a desmoronar-se. Isso faz muitas rugas, faz cair o cabelo e os dentes, faz encurvar as costas. Mas apesar disto tudo, apesar de estar tão encolhido pela idade, a alma continua de pé.
CRUZ, Afonso, O pintor debaixo do lava-loiças, 3.ª edição, Alfragide, Caminho, 2014, p. 158.
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