O Museu da Horta foi criado em 1977, pelo Decreto Regulamentar
Regional nº21 de 18 Julho, como um serviço externo da Direção Regional
dos Assuntos Culturais, tendo-lhe sido atribuído para a sua instalação o
antigo Colégio dos Jesuítas, um imóvel do séc. XVIII, anexo à Igreja
Matriz da ilha do Faial, classificado como Monumento Regional.
O
Museu da Horta está enquadrado na categoria de Museu Regional, o que
considerando a diversidade e qualidade do seu acervo se concebe como um
museu de caráter histórico, com uma vocação de âmbito regional em
matéria de política de aquisições, conservação e investigação.
Repositório
de um património de valor simbólico, o Museu da Horta é formado por
conjunto heterogéneo de coleções, compreende um período cronológico que
vai do século XVI à atualidade: etnografia, objetos e engenhos ligados a
antigos ofícios e às tecnologias tradicionais agrícola, do linho, da lã
e cerâmica; objetos tecnológicos, relacionados com a história do Porto
da Horta, como com as estações do cabo submarino que entre os séculos
XIX a XX operaram neste centro nevrálgico de comunicações do Atlântico
Norte; arte sacra; artes plásticas; documentos fotográficos; documentos
impressos e manuscritos; exemplares de história natural.
Para além
do espólio descrito, realça-se a exposição permanente em miolo de
figueira, uma coleção única no mundo que o integra desde o ano de 1980,
sendo esta produção de um único autor, Euclides Rosa.
Durante a visita a este espaço gostei muito do núcleo de arte sacra, daí o motivo de partilhar fotos do mesmo no blogue mas peças como pianos ou projectos e respectivos telégrafos, explicativos da importância das ilhas açorianas para os cabos telegráficos e comunicação entre continentes também justificam uma visita ao Museu da Horta, um espaço amplo que só tem por defeito dificuldade de acessos devido a localizar-se num 1.º andar de um edifício histórico e, por isso, sem elevador.
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