terça-feira, 30 de junho de 2020

Um dia



Um dia seremos muito velhos, seremos rugas, e, ao rio de quando éramos novos, saberemos que vamos morrer. No entanto, isso dar-nos-á uma sensação de eternidade, algo que nunca experimentámos antes, dar-nos-á dias a mais, porque saberemos que temos dias a menos. Continuaremos a ser uma melodia, mesmo depois de tudo se calar.
CRUZ, Afonso, Cartas de Gould, Enciclopédia da Estória Universal – Mar, Lisboa, Alfragide, 2014, p 14.

Flores de papel

Redondo, 2019

Patos no Mondego









Coimbra

Castelo de Montemor-o-Velho


Montemor foi, historicamente, terra de infantados, primeiro de D. Teresa (filha de D. Sancho I, a partir de 1211), depois de D. Afonso IV (1322) e também de D. Pedro, Duque de Coimbra (1416).

Após a morte de D. Sancho I, o alcaide de Montemor recusou-se a prestar vassalagem a D. Afonso II (1211-1223), devido a desacordo testamentário entre este monarca e suas irmãs - D. Teresa e D. Mafalda - relativos à doação a estas do castelo e seus domínios. Cercado pelas forças do soberano, tendo a infanta D. Teresa aqui se refugiado, o sítio acabou sendo levantado e a questão sanada graças à intervenção do Papa Inocêncio III, já em 1216, que sentenciou que tanto este quanto o Castelo de Alenquer fossem entregues à Ordem dos Templários. Neste período, um novo foral é mencionado, em 1212, passado pelo soberano. 
 
O castelo voltou a ser ponto de discórdia nos conflitos que opuseram D. Sancho II (1223-1248) e D. Afonso III (1248-1279) quando, em 1245, diante da deposição do primeiro, o bispo D. Tibúrcio e alguns cônegos da Sé de Coimbra, sentindo-se inseguros naquela cidade, procuraram refúgio na alcáçova do Castelo de Montemor-o-Velho, cujo alcaide se proclamara em favor de D. Sancho II. 

Mais tarde, no contexto da rebelião do infante D. Afonso, futuro D. Afonso IV, contra seu pai, o rei D. Dinis (1279-1325), o castelo - desguarnecido - foi conquistado sem combate pelas forças do príncipe (1 de Janeiro de 1322). Neste período, no século XIV, foi objeto de uma ampla reforma, acreditando-se datar desta fase a construção da barbacã e do troço da cerca a Norte. Foi aqui, na sua alcáçova, a 6 de Janeiro de 1355 que D. Afonso IV se reuniu com os seus conselheiros para decidir a sorte de D. Inês de Castro, daqui tendo partido, no dia seguinte, para a executar. 


 



A importância militar e estratégica deste castelo manteve-se ao longo dos séculos seguintes, afirmando-se que as suas grandes dimensões permitiam aquartelar até cinco mil homens de armas em seu interior. É fato que o seu comando foi sempre exercido por figuras de destaque da nobreza de Portugal. Em 1472, D. Afonso V 1438-1481) faz marquês de Montemor-o-Velho, a D. João de Portugal, mais tarde duque de Bragança. 

No contexto da crise de sucessão de 1580, acredita-se que o castelo tenha recebido a visita de D. António, Prior do Crato, quando visitou a vila por cinco dias, em Setembro de 1580, ocasião em que tentava articular a defesa, na linha do Mondego, da independência de Portugal.

No início do século XIX, no contexto da Guerra Peninsular, as suas dependências foram ocupadas pelas tropas francesas de Napoleão, sob o comando de Jean-Andoche Junot, entre 1807 e 1808. Três anos mais tarde, no caminho da retirada das tropas derrotadas de André Massena, foi saqueado, juntamente com a vila. 

Com a extinção das Ordens Religiosas em Portugal (1834), o seu pátio de armas passou a ser utilizado como cemitério da vila. Nesta fase registrou-se o reaproveitamento de suas pedras pela população local. Em 1877 uma das suas torres foi adaptada como Torre do Relógio

O Castelo de Montemor-o-Velho e a Igreja de Santa Maria da Alcáçova encontram-se classificados como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910. Em 1929, por iniciativa de um particular, António Rodrigues Campos, empreendeu-se uma campanha de defesa que chegou a promover alguns restauros no monumento. 

Em bom estado de conservação, o monumento encontra-se atualmente aberto ao público.

Fonte: Wikipédia

terça-feira, 23 de junho de 2020

Praia da Vitória


Praia da Vitória é uma cidade e Concelho localizada na parte leste da ilha Terceira, no grupo central do arquipélago dos Açores.

Na Região Autónoma dos Açores, esta singela cidade conta com cerca de 6 600 habitantes. É sede de um município com 162,29 km² de área e 21 035 habitantes (2011), subdividido em 11 freguesias. O município, um dos dois da ilha, é limitado a sul e oeste pelo município de Angra do Heroísmo e pelo oceano Atlântico a norte e a leste. 

Fonte: Wikipédia.

sábado, 20 de junho de 2020

Igreja de São Francisco



                                                                    ÉVORA

Como eu gostava de ser um rochedo

                                                                Cabo Espichel - Sesimbra

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Capela de São Miguel

A Capela de São Miguel é a capela da Universidade de Coimbra. Foi construída entre os séculos XVI e XVIII e pertence ao conjunto arquitetónico do Paço das Escolas, núcleo histórico da Universidade de Coimbra, estando por isso classificada como Monumento Nacional e inscrita na listagem de Património Mundial da UNESCO. Ainda se realizam missas neste espaço religioso, ao domingo.

Fonte: Wikipédia


ANOITECER

                                                                                Évora

quinta-feira, 18 de junho de 2020

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Deixai toda a esperança, vós que entrais

Citação na Porta do Inferno segundo Dante Aligheri.

HAWKINS, Peter S, Inferno e Paraíso, São Pedro do Estoril, Saída de Emergência, 2006.

quinta-feira, 11 de junho de 2020

O que nos força o trabalhar?


Trabalhar muito impede-nos de pensar no que aconteceu ou irá acontecer. Força-nos a viver no presente

Dave Hughes in PELLEGRINO, Nicky, Os ingredientes do amor, Alfragide, Edições Asa, 2010.



quarta-feira, 10 de junho de 2020

O nosso povo

... é mais forte a tendência para a irresponsabilidade do conformismo  do que o ímpeto para reconstruir o que foi arrasado. Deste povo nem o obstinado Marquês de Pombal conseguiu fazer outra coisa. Tenho para mim que, na raiz de tudo, está a ignorância crassa e o estúpido isolamento, que fazem que a nossa sobrevivência acabe por não ser mais que um vale de lágrimas e lamentos, em vez de uma exaltante aventura rumo à liberdade da consciência e de iniciativa.

FERREIRA, António Mega, Hotel Locarno, Porto, Sextante Editora, 2015, p. 67.

terça-feira, 9 de junho de 2020

Coimbra dos estudantes



Emociona-nos a todos ouvir fado de Coimbra pelos seus estudantes, ali mesmo no meio da rua

Os pássaros


Portimão

Os pássaros nascem na ponta das árvores
As árvores que eu vejo em vez de fruto dão pássaros
Os pássaros são o fruto mais vivo das árvores
Os pássaros começam onde as árvores acabam
Os pássaros fazem cantar as árvores (…)

BELO, Ruy, Algumas proposições com pássaros e árvores que o poeta remata com uma referência ao coração, Homem de Palavra[s], Porto, Assírio e Alvim, 2016, p. 76.

domingo, 7 de junho de 2020

Igreja de São Nicolau


A Igreja de São Nicolau situa-se no centro histórico de Santarém, na freguesia de São Nicolau. Este templo, sede de uma das mais antigas paróquias da cidade, foi reconstruído no século XVII na sequência de um incêndio, sendo-lhe então conferido o aspecto actual, representativo do maneirismo e do barroco. A igreja apresenta vários motivos de interesse, dos quais há a destacar os túmulos de João Afonso e de Fernando Rodrigues Redondo e o oratório da fachada testeira, todos classificados como Monumento Nacional. 

A data da fundação da igreja é desconhecida, sabendo-se apenas que foi aqui construído um templo gótico no século XIII, em substituição de um outro mais antigo. Este templo medieval foi completamente destruído por um incêndio em 1600, o que justificou a sua reconstrução segundo as tendências arquitectónicas da época. A campanha de obras iniciou-se em 1613 e foi dirigida por Baltazar Álvares, tendo sido aproveitada parte da estrutura do edifício anterior. A campanha decorativa incluiu a pintura de brutescos e a colocação de um silhar de azulejos. O túmulo manuelino de João Afonso, datado do século XVI e já presente no templo primitivo, permaneceu numa das capelas laterais. 

No novo templo, foi ainda incluída uma capela à data já existente, a Capela de São Pedro, que actualmente se encontra adossada ao edifício da igreja. Esta capela foi fundada na segunda metade do século XIII por Fernando Rodrigues Redondo e por D. Senhorinha Afonso, sua mulher, donatários de Arganil e de Pombeiro da Beira. Após a morte do marido, D. Senhorinha passou a residir em Santarém, obtendo em 1371, de D. Afonso IV o padroado da Igreja de São Nicolau e mandando erguer nesta capela o túmulo do marido, que data de 1360. Mais tarde, já em 1651, a capela foi objecto de obras de reconstrução e de remodelação, que lhe conferiram o seu aspecto actual. 

Na segunda metade do século XVIII, a igreja sofre uma nova intervenção, sendo então remodelada a fachada e construída a sacristia, com o oratório embebido no paramento exterior. A campanha decorativa do interior incluiu a pintura de marmoreados e a colocação de retábulos e de azulejos.

Fonte: Wikipédia

Travessa das Cruzes

ÉVORA

Moinhos de Évora







Alto de São Bento

Coimbra à noite

Rua do Corvo