Um dia seremos muito
velhos, seremos rugas, e, ao rio de quando éramos novos, saberemos que vamos
morrer. No entanto, isso dar-nos-á uma sensação de eternidade, algo que nunca
experimentámos antes, dar-nos-á dias a mais, porque saberemos que temos dias a
menos. Continuaremos a ser uma melodia, mesmo depois de tudo se calar.
CRUZ, Afonso,
Cartas de
Gould, Enciclopédia da Estória Universal – Mar, Lisboa, Alfragide, 2014, p 14.
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