A
produção de artefactos de latoaria, embora em declínio, ainda responde a
algumas necessidades da vida rural como é o caso dos funis, aros para o
fabrico de queijos, regadores, cântaros paro o vinho, almotolias e
enxofradeiras. Outros, destinados à iluminação como as candeias de
azeite e petróleo e os lampiões têm hoje mais um interesse etnográfico
do que utilitário. Nesta arte utiliza-se o zinco, o cobre, o latão e o
inox como matérias-primas. Muitas vezes aproveita-se material de outras
peças como caldeiras e cilindros antigos para dar forma a novos arranjos
e belas peças que saem das mãos do latoeiro. As ferramentas utilizadas
são a bigorna, a máquina de quinar, a prancha, os martelos, o maço, os
alicates, o maçarico, o compasso, o esquadro, o raspador, o barão
quadrado, as tesouras e as limas. As peças executadas nascem a partir de
moldes de papel, que são depois riscados na chapa, e cortam-se conforme
pretendido. De seguida, passa-se na máquina de quinar e molda-se a
peça, soldando-se as diferentes partes. Quando estas partes são redondas
terão que ser feitas na bigorna. Utiliza-se ainda a máquina de passar
para fazer os frisos.
Fonte:http://arquivo.cm-redondo.pt/pt/conteudos/o+concelho/cultura+e+lazer/artesanato.htm?redirectUrl=http://arquivo.cm-redondo.pt/Portal.Municipios/SSO/Auth.aspx&originalUrl=http://arquivo.cm-redondo.pt/pt/conteudos/o+concelho/cultura+e+lazer/artesanato.htm&logoffUrl=http://arquivo.cm-redondo.pt/Portal.Municipios/SSO/AuthLogoff.aspx
Sem comentários:
Enviar um comentário