As ilusões semelham-se a um colar
De pérolas alvísssimas, de espuma.
Se o fio que as segura se quebrar,
Caem no chã, dispersas, uma a uma.
Caem no chão, dispersas, uma a uma,
Se o fio que as segura se quebrar;
Mas entre tantas sempre fica alguma,
Sempre alguma suspensas há-de ficar
Augusto Gil - Obra Poética, 1.º vol., Lisboa, Círculo de Leitores, 1983, p. 11.
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