Os mais difíceis poemas onde falo de amor
são aqueles em que o amor contempla.
O amor esquece ao contemplar,
esquece que não existe encantado olhar
um raio anónimo sob o vento mais leve.
Contempla, amor, contempla.
E vai criando o nome que darás ao raio.
SENA, Jorge de, Coroa da Terra, Assírio e Alvim, 2021, p. 33.
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