Em 1789 D'Angivillers emitiu um projecto de museu situado no Louvre. Forçado à demissão, confiou-o aos estados gerais, que, no dia 21 de Junho, adoptaram a ideia, tanto mais que as colecções nacionais foram enriquecidas bruscamente graças à confiscação dos bens do clero e dos exilados, e à supressão das academias.
A partir de 1790, a Assembleia Nacional (Assembleia Constituinte de 1789) tomou, realmente, consciência da necessidade de conservar as obras e de parar com as destruições massivas, criando, assim, no dia 1 de Dezembro de 1790, uma comissão encarregada de inventoriar os monumentos e as obras de arte nacionalizadas.
Estas obras levaram a Assembleia Constituinte a votar a instalação de um museu no Palácio do Louvre, na linha do projecto proposto dois anos antes por D'Angivillers, a 26 de Maio de 1791. No dia 19 de Setembro de 1792, um decreto oficial colocava as colecções nacionais sob a protecção do Louvre, e no dia 1 de Outubro desse mesmo ano, uma "comissão do museu", reunindo seis personalidades, era instaurada.
A concepção revolucionária de museu compreendia uma visão pedagógica e a ideia de um lugar aberto a todos, mas a comissão devia concretizar esses ideais respeitando ao mesmo tempo os artistas, como o influente David que insistia num acesso reservado às colecções, a fim de poder estudá-las com lazer. Novas personagens, como o marchand Jean-Baptiste Pierre Lebrun, entraram na reflexão. Assim, nas suas reflexões sobre o museu nacional, este reclamava um especialista em História da Arte à cabeça do museu, e pedia uma classificação por escola, iniciando uma das mais importantes reflexões sobre a profissionalização do museu. depois de uma primeira abertura, por algumas semanas, no dia 19 de Novembro de 1793, numerosas críticas voltaram-se contra os responsáveis pelo museu, julgados como incapazes. Havia sido redigido um catálogo: Objetos contidos nas galerias do museu francês.
Estas obras levaram a Assembleia Constituinte a votar a instalação de um museu no Palácio do Louvre, na linha do projecto proposto dois anos antes por D'Angivillers, a 26 de Maio de 1791. No dia 19 de Setembro de 1792, um decreto oficial colocava as colecções nacionais sob a protecção do Louvre, e no dia 1 de Outubro desse mesmo ano, uma "comissão do museu", reunindo seis personalidades, era instaurada.
A concepção revolucionária de museu compreendia uma visão pedagógica e a ideia de um lugar aberto a todos, mas a comissão devia concretizar esses ideais respeitando ao mesmo tempo os artistas, como o influente David que insistia num acesso reservado às colecções, a fim de poder estudá-las com lazer. Novas personagens, como o marchand Jean-Baptiste Pierre Lebrun, entraram na reflexão. Assim, nas suas reflexões sobre o museu nacional, este reclamava um especialista em História da Arte à cabeça do museu, e pedia uma classificação por escola, iniciando uma das mais importantes reflexões sobre a profissionalização do museu. depois de uma primeira abertura, por algumas semanas, no dia 19 de Novembro de 1793, numerosas críticas voltaram-se contra os responsáveis pelo museu, julgados como incapazes. Havia sido redigido um catálogo: Objetos contidos nas galerias do museu francês.
A reabertura teve lugar em Fevereiro de 1794, enquanto um afluxo de obras provenientes das apreensões revolucionárias cobria o museu. O Louvre, palácio de Reis, grande lugar do passado da França, tornou-se, por vontade da Revolução, numa lição aberta de civismo pela imagem, além de instigador de uma nova reflexão sobre as noções de História da Arte e de Museologia.
Fonte: Wikipédia
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