segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

General Patton


George Smith Patton, Jr. (San Gabriel, 11 de novembro de 1885 — Heidelberg, 21 de dezembro de 1945) foi o general do 3º Exército dos Estados Unidos da América durante a Segunda Guerra Mundial.
Por trás do general sisudo escondia-se um homem de contrastes. De um lado, um herói americano: patriota, casado, pai de duas filhas. De outro, um homem cheio de extravagâncias: falava francês, fazia poesias e gostava de desenhar seus uniformes, usava uma pistola Colt 45 com cabo revestido de marfim e suas iniciais gravadas em preto. Era um dos generais mais ricos do exército dos Estados Unidos e foi graduado pela Academia Militar de West Point.
Quando os EUA entraram em campo, dois anos depois do início da guerra, o general Dwight Eisenhower — companheiro dos tempos de caserna e comandante supremo dos aliados — convocou-o imediatamente. Eisenhower sabia que Patton estava entre os poucos homens do mundo capazes de manobrar um exército de tanques blindados. A estreia do general não foi decepcionante. Em Novembro de 1942, sob sua liderança, Marrocos, a Argélia e boa parte da Tunísia foram libertados.
Patton teve mais uma chance de exibir sua astúcia na batalha das Ardenas, na fronteira da Bélgica com a Alemanha. Durante cinco dias, os alemães isolaram 18 mil soldados americanos na cidade de Bastogne. Patton foi convocado para salvá-los. Em apenas três dias, resgatou os compatriotas. O destino seguinte era o coração da própria Alemanha.
Durante a preparação para a Operação Overlord, os Aliados precisavam despistar os alemães de suas reais intenções, invadir a França pela Normandia. Patton era conhecido pelos alemães como um general de ataque e por isso foi escolhido como o comandante deste exército fictício o que aumentou a crença dos alemães de que o ataque aliado seria por Pas-de-Calais. A estratégia foi bem sucedida a ponto de Hitler ter demorado a autorizar reforços à Normandia pois acreditava que aquele era apenas um pequeno movimento visando despistar o real ataque que seria comandado por Patton.
Patton comandou o avanço do 3º Exército dos EUA Operação Cobra durante os anos de 1944 e 1945, quando seus homens cruzaram a Europa numa velocidade espantosa, libertando cerca de 12 mil cidades e povoados. Num curto intervalo de tempo percorreram 2 mil kms e reconquistaram 200 mil km2 de território. Patton e sua tropa fizeram 1,2 milhão de prisioneiros, deixando igualmente para trás 386 mil feridos e mais de 144 mil soldados mortos. Em resumo, retiraram de combate mais de 1,8 milhão de soldados inimigos. Estes números tão impressionantes muito se devem a dois dos principais traços da sua personalidade: a capacidade de liderança e a extrema ousadia para ignorar ordens superiores.
Depois da guerra, o general ganhou um posto administrativo na Baviera, Alemanha. Insatisfeito, voltou a criticar a política de Eisenhower, que defendia a não-participação de filiados ao partido nazista na reconstrução da Europa. Como na Baviera boa parte da população era filiada, ficava impossível administrar. Assim Patton antecipou sua aposentadoria. Três meses depois de sair da ativa, em dezembro de 1945, um tanque sem freios esmagou o jipe do general, nos arredores de Heidelberg, na Alemanha. Gravemente ferido, ele faleceu em 21 de dezembro e foi enterrado em Hamm, Luxemburgo, junto aos combatentes mortos na Batalha das Ardenas. É o único general americano sepultado fora de sua terra natal (tendo tirado uma fotografia ao local)


Em Ettelbruck há um museu dedicado a este general. Algo a ver na próxima visita ao Luxemburgo! Até lá, só temos o site para ficar a conhecer um pouco sobre o Memorial Patton www.patton.lu


Fonte: Wikipédia

Sem comentários: