terça-feira, 31 de julho de 2012

História de cão

eu tinha um velho tormento
eu tinha um sorriso triste
eu tinha um pressentimento

tu tinhas os olhos puros
os teus olhos rasos de água
como dois mundos futuros

entre parada e parada
havia um cão de permeio
no meio ficava a estrada

depois tudo se abarcou
fomos iguais um momento
esse momento parou

ainda existe a extensa praia
e a grande casa amarela
aonde a rua desmaia

estão ainda a noite e o ar
da mesma maneira aquela
com que te viam passar

e os carreiros sem fundo
azul e branca janela
onde pusemos o mundo

o cão atesta esta história
sentado no meio da estrada
mas de nós não há memória

dos lados não ficou nada

CESARINY, Mário, Manual de Prestidigitação, Assírio e Alvim, Lisboa, 1980, p. p. 22-23.

domingo, 29 de julho de 2012

História da Periquita

A história do Periquita remonta ao início da própria história da José Maria da Fonseca, quando o fundador da empresa, o Senhor José Maria da Fonseca, comprou, por volta de 1846, a propriedade Cova da Periquita. Foi nessa propriedade, hoje em dia quase engolida pelo desenvolvimento urbano, que José Maria da Fonseca plantou as primeiras uvas da casta Castelão, que ele próprio havia trazido da província do Ribatejo.

O vinho produzido na Cova da Periquita desde logo provou ser o melhor da região, dando origem a que os outros proprietários pedissem a José Maria da Fonseca varas daquela casta para plantarem nas suas próprias propriedades. Desta forma, o vinho tornou-se conhecido em Azeitão como o vinho da Periquita, passando a ser comercializado pela José Maria da Fonseca como Periquita."


segunda-feira, 23 de julho de 2012

Ruas de Setúbal





A cidade está situada 32 km a sudeste de Lisboa, na margem norte da foz do rio Sado, e é ladeada a Oeste pela serra da Arrábida. Setúbal é sede de um concelho de 170,57 km² de área e 124 555 habitantes (2008), subdividido em 8 freguesias. O município é limitado a Norte e Leste pelo município de Palmela, a Oeste por Sesimbra e, a Sul, o estuário do Sado liga-o aos municípios de Alcácer do Sal e Grândola. 

Fonte: Wikipédia

domingo, 22 de julho de 2012

Fátima


o meu lugar de eleição para fortalecer o meu ser...

Rio Sado





O Sado (antigamente chamado Sádão) é um rio português que nasce a 230m de altitude, na Serra da Vigia e percorre 180 quilómetros até desaguar no oceano Atlântico, Perto de Setúbal. No seu percurso passa por Alvalade e Alcácer do Sal, sendo a foz em frente a Setúbal.

O rio Sado não tem um grande caudal devido a vários factores, destacando-se dois: o clima mais árido do Alentejo, onde se encontra a sua nascente; e o desnível, pequeno, entre a altitude da nascente e a altitude da foz.

A bacia hidrográfica do rio Sado tem uma área de 7692 km², sendo a bacia hidrográfica de maior área inteiramente portuguesa.  O estuário ocupa uma área de aproximadamente 160 km², com uma profundidade média de 8m sendo a máxima de 50m. O escoamento é forçado principalmente pela maré. O caudal médio anual do rio é de 40m³/s com uma forte variabilidade sazonal — indo de valores diários inferiores a 1m³/s no Verão até superiores a 150m³/s no Inverno.

FONTE: Wikipédia.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Queria...

queria de ti um país de bondade e de bruma
queria de ti o mar de uma rosa de espuma

CESARINY, Mário, Manual de Prestidigitação, Assírio e Alvim, Lisboa, 1980, p. 98.

domingo, 15 de julho de 2012

PARA QUE SERVEM AS PALAVRAS

-Para que servem as palavras?
-Para nada, quase sempre. Na maior parte das vezes, apenas servem para encobrir aquilo que se quer realmente dizer ou que não queremos que se saiba.


SAROYAN, William, História do árabe pobre e ardente, O meu nome é Aram, Lisboa, Editoral Verbo,1972, p. 125

sábado, 14 de julho de 2012

Tratado de Tordesilhas

O Tratado de Tordesilhas, assinado na povoação castelhana de Tordesilhas em 7 de Junho de 1494, foi um tratado celebrado entre o Reino de Portugal e o recém-formado Reino da Espanha para dividir as terras "descobertas e por descobrir" por ambas as Coroas fora da Europa. Este tratado surgiu na sequência da contestação portuguesa às pretensões da Coroa espanhola resultantes da viagem de Cristóvão Colombo, que ano e meio antes chegara ao chamado Novo Mundo, reclamando-o oficialmente para Isabel, a Católica.

O tratado definia como linha de demarcação o meridiano 370 léguas a oeste da ilha de Santo Antão no arquipélago de Cabo Verde. Esta linha estava situada a meio-caminho entre estas ilhas (então portuguesas) e as ilhas das Caraíbas descobertas por Colombo, no tratado referidas como "Cipango" e Antília. Os territórios a leste deste meridiano pertenceriam a Portugal e os territórios a oeste, à Espanha. O tratado foi ratificado pela Espanha a 2 de Julho e por Portugal a 5 de Setembro de 1494.


Algumas décadas mais tarde, na sequência da chamada "questão das Molucas", o outro lado da Terra seria dividido, assumindo como linha de demarcação, a leste, o antimeridiano correspondente ao meridiano de Tordesilhas, pelo Tratado de Saragoça a 22 de Abril de 1529.


No contexto das Relações Internacionais, a sua assinatura ocorreu num momento de transição entre a hegemonia do Papado, poder até então universalista, e a afirmação do poder singular e secular dos monarcas nacionais - uma das muitas facetas da transição da Idade Média para a Idade Moderna.


Para as negociações do Tratado e a sua assinatura, D. João II de Portugal designou como embaixador a sua prima de Castela (filha de uma infanta portuguesa) a D. Rui de Sousa. Os originais de ambos os tratados estão conservados no Archivo General de Indias na Espanha e no Arquivo Nacional da Torre do Tombo em Portugal.

Fonte: Wikipédia.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Praça de Tordesilhas



Tordesilhas


Tordesilhas é um município espanhol na província de Valladolid, comunidade autónoma de Castela e Leão- Com uma área 141,95 km² e uma população de 8708 habitantes (2007), a sua densidade populacional é de 57,89 hab/km².


Fonte: Wikipedia

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Salamanca





Salamanca é um município da província homónima na comunidade autónoma de Castela e Leão, Espanha. Possui uma área de 38,6 km² e uma população de 160 415 habitantes (2004), com uma  densidade populacional de 4 121,66 hab/km². Adorei esta cidade pela sua beleza e por ser uma cidade antiga mas cheia de vida! Todos os centros históricos deviam ser assim!!!

Fonte: Wikipédia

Páteo interior da Casa das Conhas

Al pasar a su interior el visitante se quedará fascinado por la originalidad y belleza de su patio que presenta de nuevo una simbiosis de elementos medievales, mudéjares y renacentistas. En la planta baja destacan los arcos mixtilíneos tan propios de Salamanca. En la parte superior los arcos, en parte mixtilíneos, se apoyan sobre columnas de mármol blanco de Carrara que culminan en capiteles laureados. Los antepechos de los balcones aparecen decorados con motivos de panales y cestería de clara influencia mudéjar. Finalmente, el tejado está rematado por una crestería formada por flores de lis acompañadas de gárgolas. Tanto en la planta superior como inferior se repiten los blasones de ambas familias. En el centro un pozo que, en su tiempo, garantizaba el suministro de agua potable.



Por último hay que hacer mención a la escalera de tres tramos que posibilita el ascenso a la planta superior. La escalera no se encuentra frente al zaguán, sino que sigue la tradición mediterránea (romana y musulmana) de preservar la intimidad del hogar a los curiosos. El primer tramo se abre con la figura de un perro que soporta el escudo de los Pimentel, el perro guarda y preserva la intimidad del hogar. El segundo tramo se abre con un león que sostiene el escudo de los Maldonado, el tercero se abre con la unión de los blasones de los Pimentel y los Maldonado.
Los elementos más destacados son las rejas de las ventanas y el artesonado del patio. Las rejas, que han sido calificadas con una de las mejores muestras de la forja gótica española, fueron trabajadas en frío por maestros salmantinos. Su función no solo es ornamental sino también tratan de proteger la intimidad y la seguridad de los habitantes de la casa.

El artesonado de la segunda planta del patio está formada por motivos hexagonales que rodean un cuadrado. Todos estos motivos aparecen ricamente policromados en colores blancos, azules y dorados. El interior de los hexágonos aparece decorado con motivos vegetales mientras el interior de los cuadrados aparece decorado con cuadrifolios.
Fonte: Wikipédia.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Brasão da porta da Casa das Conchas

Sobre el dintel de la puerta aparece el escudo de los Maldonado coronado por un cetro. Según la leyenda las lises fueron conseguidas por Aldana, un antepasado de los Maldonado, tras vencer en duelo al Duque de Normandía. El Rey de Francia, para evitar la muerte de su hijo le ofreció a cambio de su vida poder llevar en su escudo la flor de lis propia de la familia de los Borbones, y le dijo en francés "cette fleur de plat est maldonnée", algo así como que "Esta flor es mal donada...." Y el tal Aldana, que no conocía nada de francés entendió que le otorgaba el nombre de "Maldonado" y a partir de ese momento cambió su apellido por el de Maldonado.

Otra leyenda, mucho más extendida entre la población de la ciudad, es que la familia propietaria del edificio escondió sus joyas bajo una de estas conchas que adornan la fachada dejando documentado la cantidad escondida pero no la concha donde se ubicó, y quien quiera aventurarse a buscar ese tesoro debe aportar con anterioridad la cantidad estipulada como fianza. Si encuentra el tesoro se lleva este y recupera su aportación, de lo contrario perderá el dinero dejado en prenda.

Fonte: Wikipédia.

terça-feira, 10 de julho de 2012

O porquê das Conchas na Casa


Conchas de Santiago decoran la fachada del edificio y las flores de lis de los Maldonado en el escudo. 
 Uno de los puntos que genera más controversia es el porqué de la elección de las conchas como elemento ornamental. Algunos autores lo ven como una muestra de orgullo de los Maldonado por pertenecer a la orden de Santiago, aunque como aperece la cruz de Santiago en otros lugares de la fachada, quizás sería demasiado reiterativo tantos elementos haciendo referencia a la Orden, también se dice que se decoro con conchas la fachada en honor al escudo de armas de la esposada , el cual lo forman barras y conchas como se puede ver debajo de una de las ventanas ya que este palacio se construyo con el motivo del enlace entre los casa de nobles Maldonado y Benavente.
Otros autores señalan que la repetición de las conchas, símbolo nobiliario de los Pimentel, fue una muestra del amor que sentía Don Rodrigo Arias, hijo de Rodrigo Maldonado, por su esposa Doña Juana. Sí que es muy probable que fueran un añadido posterior, hecho durante la reforma decorativa que llevó a cabo Rodrigo Arias en el siglo XVI, ya que no se encuentran talladas en los sillares, sino que se adosan al muro mediante ganchos de hierro.

Fonte: Wikipédia

segunda-feira, 9 de julho de 2012

CASA DAS CONCHAS

Esta semana vou "hablar espanol" porque em português não encontrei informação tão completa para explicar-vos a beleza da Casa das Conchas de Salamanca, um edificio de estilo gótico com elementos platerescos. Uma construção que teve inícia en 1493.  

El estilo gótico tardío se combina con los nuevos aires del plateresco renacentista. Comienza a construirse hacia 1493 y su edificación concluyó en 1517. Hacia 1701 la casa se repara y amplía, apareciendo la fachada que da hacia la Rúa. Fue después cárcel del estudio, es decir, cárcel de la Universidad. En 1929 se declara Monumento Nacional. En 1967 es cedida al Ayuntamiento de Salamanca, mediante un contrato de arrendamiento por un valor simbólico de una peseta anual durante noventa y nueve años. En 1970 el Ministerio de Cultura se subroga al acuerdo y sigue con el arrendamiento. Desde 1993 y tras una larga restauración, alberga en su interior una Biblioteca Pública del Estado. En 1997 su propietario, el Conde de Santa Coloma, la entrega a la Junta de Andalucía como pago de impuestos. En 2005 la Junta de Andalucía la permuta por otro edificio con el Estado, su actual propietario.
Palacio urbano representativo de la nueva nobleza cortesana del siglo XVI. El edificio se construye por encargo de don Rodrigo Maldonado de Talavera, caballero de la Orden de Santiago, catedrático de Derecho en la Universidad, de la que fue rector, y miembro del Consejo Real de Castilla. Bajo su patronazgo, se construyó también la capilla de Talavera en el claustro de la Catedral Vieja.
Momento de grandes cambios políticos y sociales, con los Reyes Católicos se produce la consolidación definitiva de la monarquía finalizando con ello las luchas por el poder. Se desarrolla una nobleza cortesana que a cambio de su sumisión se incorpora al aparato del estado y recibe importantes privilegios sociales y económicos. Sus contactos con Italia hacen que reciban las influencias renacentistas que se traducen en un gusto por el arte y la estética.
Es un edificio original que aúna elementos góticos, renacentistas y mudéjares. Lo más destacable sin duda es su fachada decorada con más de 300 conchas y múltiples blasones y escudos. La valoración decorativa del muro es una de las características del Renacimiento, las fachadas de los palacios urbanos se cubren de elementos ornamentales como puntas de diamante o picos. La originalidad de la Casa de las Conchas no está solo en el motivo elegido, sino también en la disposición de las mismas que se hace a tresbolillo siguiendo la tradición mudéjar de decoración en rombo. Hacia 1701 el edificio se amplia hacia la Rúa.

En la fachada principal destacan la puerta dintelada con dos órdenes decorativos. En la parte superior hay un blasón de los Maldonado enmarcado por molduras de líneas curvas y rectas, en la parte inferior del dintel se representan delfines, símbolo renacentista del amor, unidos a motivos vegetales. También son importantes las cuatro grandes ventanas de estilo gótico y de excepcional belleza y variación, no hay ninguna igual entre sí esta asimetría es algo característico del gótico. Por último hay que hacer referencia a la torre señorial, que se erguía majestuosa sobre el resto de la ciudad afianzando de este modo el mensaje de poder que el noble quería mandar al resto de la ciudad. Precisamente por ello, la torre fue desmochada (como otras de la ciudad), perdiendo dos tercios de su altura, por orden de Carlos I y como castigo a los Maldonado entre cuyos componentes se encontraban los caudillos comuneros Francisco ejecutado tras la batalla de Villalar y Pedro Maldonado, ejecutado en 1522.

FONTE: WIKIPÉDIA

Praça Maior de Salamanca

La historia de la plaza Mayor de Salamanca es la descripción de los sucesos, y de las transformaciones que ha sufrido esta superficie urbana ubicada en el centro histórico de la ciudad de Salamanca. La construcción de la plaza tal como está actualmente se demoró a lo largo de un periodo cercano al cuarto de siglo, desde el año 1729 al 1756, ocupando una parte de una muy espaciosa plaza medieval que poseía un mercado diario y se denominaba: «Plaza de San Martín». La Plaza Mayor de Salamanca en su larga historia de dos siglos y medio, ha sido testigo de los acontecimientos culturales, políticos, civiles, festivos y religiosos más importantes de la ciudad. La idea de sus construcción proviene del empeño del corregidor andaluz Rodrigo Caballero que a su edad de sesenta años logra convencer al Ayuntamiento de la necesidad de una plaza más armónica y acorde con las corrientes urbanísticas de la época. La construcción llevó algunos años, durante este periodo el Ayuntamiento tuvo que luchar en juicios con los propietarios de las casas de los pabellones.

Rodrigo es además el autor del programa iconográfico de la plaza que se plasma en sus medallones. La plaza es de claro estilo barroco, resulta ser uno de los centros más prestigiosos de la ciudad.La Plaza es, ya desde los inicios de su construcción, un espacio público, un nudo de comunicaciones y lugar de paso, de reivindicación política y social, un mercado y espacio lúdico donde se han ejecutado corridas de toros y celebrado fiestas barrocas así como festejos populares El diseño de la Plaza se asigna, en su primera etapa, al arquitecto madrileño Alberto de Churriguera  y el Concejo de la ciudad financia completamente la obra.

La Plaza se construye siguiendo el modelo de otras plazas de ciudades españolas como la Plaza Mayor de Madrid (1617-1621). Se edifican los pabellones siguiendo tres fases de obra bien diferenciadas a lo largo de un cuarto de siglo. La primera fase aborda sucesivamente dos pabellones: El Real y el de San Martín (durante el periodo: 1729-1735), sigue un periodo de quince años de interrupción de la obra debido a los litigios habidos entre los dueños de las casas y del Ayuntamiento en la construcción del Pabellón de Petrineros y del Consistorial (durante el periodo: 1735-1750). En la segunda fase se construye la Casa Consistorial y su fachada (1750-1756) a cargo del arquitecto gallego Juan García Berruguilla. y por otro lado se completa el cierre de la Plaza.

La literatura española posee numerosas alusiones a la Plaza Mayor de Salamanca y de su entorno, donde se encuentran descripciones destacadas como la del escritor bilbaíno Miguel de Unamuno. La evolución de la plaza, tras su construcción, pasó por diversas épocas de transformación en su mobiliario. Se diseñaron e hicieron para su adorno jardines en su centro, farolas, quioscos. Hubo tráfico rodado que, finalmente, fue suprimido en los años setenta. En el año 1935 fue declarada la Plaza un Monumento Nacional por ser la más decorada, proporcionada y armónica de todas las de su época. Asimismo, en 1973 fue considerada Monumento Histórico-Artístico.
Fonte: Wikipédia