O Dafundo foi famoso pela sua praia, que era um elegante destino turístico, em finais do século XIX. Eça de Queirós fala do Dafundo em vários dos seus livros, sempre como sítio de bons ares, onde se ia comer, beber e "às espanholas":
- – Ainda ontem eu lhe dizia: «Você parte para o Dafundo, leva os seus papéis, os seus documentos… Pela manhã dá os seus passeios, respira o bom ar… [...]» – “Os Maias”, cap. VI.
- – Quando penso que aquela desavergonhada vem a minha casa! Uma criatura que tem mais amantes que camisas, que anda pelo Dafundo em troças, que passeava nos bailes, este ano, de dominó, com um tenor! A mulher do Zagalão, um devasso que falsificou uma letra! – “O Primo Basílio”, cap. II.
- – Ah! se tu conhecesses a minha pátria!… E olha que sou capaz de te levar! Em Lisboa é que é! Vai-se ao Dafundo, ceia-se no Silva… Isto aqui é uma choldra! [...] – “A Relíquia”, cap. II.
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