Praia da Rocha, Portimão
domingo, 29 de setembro de 2019
sábado, 28 de setembro de 2019
No meio da Meia-Praia
Vista para Lagos, Alvor, Portimão e o mar da baía de Lagos
quinta-feira, 26 de setembro de 2019
Ajoelhar
Esta postura de humilhação, de recolhimento, de dilecção também, tinha lugar, à época, no seio dos ritos de passagem que manifestavam a conversão, a mutação de uma existência. Rito do casamento: a noiva ajoelhada diante do desposado, diante do homem que passaria a chamar seu senhor. Rito do compromisso de vassalagem: o vassalo ajoelhava diante daquela que o recebia como seu vassalo.
DUBY, Georges, As Damas do século XII, Teorema, 1995, p. 46.
terça-feira, 24 de setembro de 2019
Igreja de Pardais
Igreja Paroquial construída em 1904, consagrada a Santa Catarina de
Alexandria, virgem e mártir. Substitui uma outra que aqui existiu nos
tempos modernos e sobre a qual o Padre Joaquim José da Rocha Espanca
refere: " Quando se constituiu este Corato rural no século XV, conforme
se crê, havia junto do arrabalde chamado Aldeia, e que eu reputo uma
relíquia de Vilar do tempo dos Romanos, uma Ermida consagrada à Virgem e
mártir Santa Catarina, a qual, por ficar ao sul da Ribeira da Lagoa e
próxima daquele centro da População, foi preferida para servir de Igreja
Paroquial.
Dizem memórias antigas do Cartório daquela que não se
consumiam bem os corpos sepultados na dita Paróquia, e por isso mesmo
edificaram outra nova ao poente na herdade das Bispas, o que parece ter
tido lugar já no século XVII. Não podemos portanto informar como era
essa Igreja antiga de que não restam vestígios notáveis".
Fonte: http://www.cm-vilavicosa.pt/pt/site-municipio/freguesias/Paginas/pardais.aspx
segunda-feira, 23 de setembro de 2019
Cada qual procura-se onde se sente perdido. Eu perdi-me em Portugal, e procuro-me nele.
Viajar com Miguel
Torga, Guimarães, Opera Omnia, 2015, p. 31.
Buarcos
domingo, 22 de setembro de 2019
sábado, 21 de setembro de 2019
sexta-feira, 20 de setembro de 2019
Prendo as palavras
Prendo as palavras no verso
Com molas de roupa. Ficam suspensas
Ao vento, e secam ao sol. Depois,
Estendo-as na tábua de engomar do verso,
Passo-as com o ferro da retórica, sem
As queimar, dobro-as pelo vinco das sílabas,
E arrumo-as na gaveta da estrofe.
JÚDICE, Nuno, Trabalho doméstico, Navegação de acaso, Lisboa, D. Quixote, 2013, p. 46
JÚDICE, Nuno, Trabalho doméstico, Navegação de acaso, Lisboa, D. Quixote, 2013, p. 46
quinta-feira, 19 de setembro de 2019
quarta-feira, 18 de setembro de 2019
segunda-feira, 16 de setembro de 2019
domingo, 15 de setembro de 2019
sábado, 7 de setembro de 2019
sexta-feira, 6 de setembro de 2019
quarta-feira, 4 de setembro de 2019
Sinos de Viseu
Era uma vez algum país de sinos
de sons entre ouvidos no passado
constantemente renovado de quem morre cada dia
e forra de manhãs o interior dos olhos
pastor de escolhos vários entre os limos e os nimbos
BELO, Ruy, Na Margem da alegria - poemas escolhidos por Manuel Gusmão, Assírio e Alvim, 2011, p. 41
Santuário da Boa Nova
Apesar das múltiplas dúvidas que se colocam a respeito da
origem, construção e funcionalidade da igreja da Boa Nova de Terena,
está para além de qualquer dúvida o estatuto desta obra como uma das
mais importantes de quantas se realizaram em Portugal durante o século
XIV. Com o grande monumento de Flor da Rosa e, parcialmente, com a fase
gótica da igreja de Vera Cruz de Marmelar, a Boa Nova integra a
tipologia de "igrejas-fortalezas", categoria histórico-artística que
pretende diferenciar entre as construções religiosas fortificadas (como
Leça do Balio) e as verdadeiras fortalezas, cuja planimetria, volumetria
e espacialidade obedece, em tudo, a pressupostos militares.
O edifício que chegou até aos nossos dias data da primeira metade do século XIV - eventualmente do reinado de D. Afonso IV -, mas é de supor que tenha existido um outro, anterior, referido nas Cantigas de Santa Maria de Afonso X, o Sábio, e provavelmente edificado para igreja matriz da povoação de Terena. Desconhece-se, todavia, qual a "data de fundação" do actual templo " e o respectivo fundador", factos que impedem uma mais rigorosa contextualização do projecto. O aspecto militar do conjunto e as múltiplas analogias para com a vizinha igreja de Flor da Rosa admitem a interpretação de a empreitada ter sido levado a cabo "dentro de uma ordem militar-religiosa, instituída em território a repovoar e com cunho defensivo acentuado".
As características militares do templo são bem visíveis pelo exterior, que parece uma verdadeira fortaleza. De planta em cruz grega, as quatro fachadas têm o mesmo aspecto e nelas se incluem alguns elementos típicos da arquitectura militar, como matacães sobre as três portas, a existência de estreitas frestas em vez de janelas, a utilização de merlões a toda a volta do edifício, com acesso por caminho de ronda, etc. No interior, manteve-se a mesma preocupação em transformar o templo numa verdadeira fortaleza. Já causou alguma estranheza a excessiva largura da nave e do transepto, disposição que se justifica pela fácil mobilidade de forças defensivas em caso de ataque de alguma destas partes do edifício. Nas abóbadas, foram rasgados alçapões para permitir a defesa do interior através dos telhados, em caso de invasão da igreja.
FONTE: http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70209
O edifício que chegou até aos nossos dias data da primeira metade do século XIV - eventualmente do reinado de D. Afonso IV -, mas é de supor que tenha existido um outro, anterior, referido nas Cantigas de Santa Maria de Afonso X, o Sábio, e provavelmente edificado para igreja matriz da povoação de Terena. Desconhece-se, todavia, qual a "data de fundação" do actual templo " e o respectivo fundador", factos que impedem uma mais rigorosa contextualização do projecto. O aspecto militar do conjunto e as múltiplas analogias para com a vizinha igreja de Flor da Rosa admitem a interpretação de a empreitada ter sido levado a cabo "dentro de uma ordem militar-religiosa, instituída em território a repovoar e com cunho defensivo acentuado".
As características militares do templo são bem visíveis pelo exterior, que parece uma verdadeira fortaleza. De planta em cruz grega, as quatro fachadas têm o mesmo aspecto e nelas se incluem alguns elementos típicos da arquitectura militar, como matacães sobre as três portas, a existência de estreitas frestas em vez de janelas, a utilização de merlões a toda a volta do edifício, com acesso por caminho de ronda, etc. No interior, manteve-se a mesma preocupação em transformar o templo numa verdadeira fortaleza. Já causou alguma estranheza a excessiva largura da nave e do transepto, disposição que se justifica pela fácil mobilidade de forças defensivas em caso de ataque de alguma destas partes do edifício. Nas abóbadas, foram rasgados alçapões para permitir a defesa do interior através dos telhados, em caso de invasão da igreja.
FONTE: http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70209
domingo, 1 de setembro de 2019
Igreja de Santa Clara
A Igreja de Santa Clara constitui um dos monumentos mais emblemáticos do gótico mendicante da cidade de Santarém, situando-se na proximidade do Convento de S. Francisco, outro exemplar marcante deste estilo arquitectónico. A igreja é a parte remanescente do antigo convento das clarissas,
aqui estabelecido em 1264. Actualmente, encontra-se rodeada por um
amplo espaço, onde antes se encontravam as dependências conventuais,
demolidas no início do século XX, e nas quais se incluía um claustro maneirista. O edifício está classificado como Monumento Nacional desde 1917.
Na arquitectura, segue os cânones do gótico mendicante: três longas naves de oito tramos, transepto saliente e cabeceira com cinco capelas adjacentes. No topo Norte a grande rosácea gótica, que ajuda a iluminar o interior, é sobrepujada por um escudo com as armas reais. As antigas dependências conventuais foram completamente destruídas.
No interior merece referência o túmulo de D. Leonor Afonso, do séc. XIV, de execução rigorosa. Nas faces da arca vêem-se representadas cenas da Anunciação e da Estigmatização de São Francisco, figuras de freires franciscanos e de monjas clarissas.
O convento seria encerrado em 1902, ano em que faleceu a última freira. O
edifício entra então definitivamente em ruína, sendo os seus bens
vendidos e o seu recheio desbaratado por particulares. Os edifícios
conventuais, incluindo o claustro maneirista,
são demolidos em 1906, tendo apenas sido poupada a igreja. Nas décadas
de 30 e de 40 do século XX, foi levada a cabo uma intervenção que
pretendeu restituir o monumento à sua pureza original, o que determinou a
supressão de todos os elementos não góticos que subsistiam na igreja. Do valiosíssimo espólio perdido, há a salientar o retábulo quinhentista de Contreiras, o cadeiral do coro, os tectos em caixotões, os painéis de azulejos e os restantes elementos barrocos.
Actualmente, a igreja pouco conserva da sua primitiva traça. O edifício é muito longo, apresentando um transepto saliente. A fachada da velha basílica gótica merece destaque pelo seu contrafortado topo poente, enriquecido pela rosácea raiada, com arquivoltas
ornamentadas de besantes ou pérolas, sobre a qual se releva uma moldura
de pedraria esmaltada com as armas reais. Neste topo, ergue-se a torre
sineira, que é rematada por uma bordadura de cachorrada de singular efeito decorativo.
Fonte: Wikipédia e https://www.visitportugal.com/pt-pt/NR/exeres/C24F58E7-A328-4406-BB9C-4AD3649DF85B
Curiosidades da Comporta
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