quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Sinos de Viseu


Era uma vez algum país de sinos
de sons entre ouvidos no passado
constantemente renovado de quem morre cada dia
e forra de manhãs o interior dos olhos
pastor de escolhos vários entre os limos e os nimbos


BELO, Ruy, Na Margem da alegria - poemas escolhidos por Manuel Gusmão,  Assírio e Alvim, 2011, p. 41

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