A vida tem alguns momentos estranhos, raros, em que nos vemos obrigados a
decidir entre uma dor contínua e dificilmente suportável e outra imensa, mas
breve. A escolha parece ser anterior a qualquer um de nós, pois é feita apesar
de nós. Decidimos com o estômago, com o sangue, com as unhas, mas nunca com a
cabeça.
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CRUZ, Afonso, Síndrome
de diógenes, Uma dor tão desigual,
Alfragide, Teorema, 2016, p 131.
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