Tu és a praia
Que eu solicito
Tu és a raia
Deste infinito!
Se há uma gruta
Onde me esconda
À força bruta
Que traz a onda;
À força imensa
Desta corrente
De alma que
pensa,
De alma que
sente;
Se há uma vela,
Se há uma aragem,
Se há uma
estrela,
Nesta viagem…
É quem eu amo,
É quem adoro,
E por quem chamo,
E por quem choro!
DEUS, João de, Saudade, Poesia, Lisboa, Editorial Presença, 1998, p 36.
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