Os Alentejanos,
ainda assim, na sua maioria, não admiram muito o mar. Adoram as lonjuras indefinidas,
é certo, mas enjoam as superfícies sem fundo. Olham o mar de esguelha, como
quem desconfia que dali é que veio o drama da espécie humana.
SILVA, Antunes da, Alentejo é sangue, Porto, 3.a edição, Livros Horizonte, 1984, p.254.
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