Pelo quadro de onde a figura feminina
O olha, pode enganar-se, pensando que
Aquela figura não é apenas a soma de cores
E de linhas, mas a mulher que o pintor viu, à sua frente, e que estava tão
viva
Para ele, no fim do seu trabalho, como tu
Neste poema que desenhou a tua imagem.
JÚDICE, Nuno, Uma teoria da realidade, Navegação de acaso, Lisboa, D. Quixote, 2013, pp. 22-23
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