Como apreendemos então o passado? Fica mais nítido à medida que regride? Alguns pensam que sim. Sabemos mais, descobrimos mais documentos, usamos raios infravermelhos para compreender o que está rasurado na correspondência, e libertamo-nos de preconceitos contemporâneos; compreendemos melhor. Será assim?
BARNES, Julian, O papagaio de Flaubert, Lisboa, Quetzal, 2019, p.127
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