Há sempre esperança no fundo das avenidas.
Mas há poças de água nos passeios. Há frio,
há cansaço, há duas horas que decidi, outono.
E o meu corpo não quer mentir, e aquilo que
não é o meu corpo, o tempo, sabe que
tenho muitos poemas para escrever.
PEIXOTO, José Luís, Gaveta de papéis, 2.ª edição, Quetzal, 2011, p. 45.
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