Amar é um poema
de água e espuma
como um mar
salgado
e fresco
húmido
e labiríntico
quente no verão
gelado
no Inverno
amar é uma casa aberta
à música
como um peito ofegante
na respiração
de um dia
de sol
amar não é trair
amar é unir dia após dia
as cores de um arco-íris
que duas crianças equilibram nas palmas das mãos.
PIMENTA, José António, Deixa entrar a noite na palavra, Coimbra, MinervaCoimbra, 2019, p. 48.
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