A elegante e monumental Estátua Equestre do Rei Restaurador, que mede acima do plinto seis metros, é obra de bronze da autoria do escultor funchalense Francisco Franco (1885 – 1955) enquanto que o pedestral de granito é do risco do arquitecto Pardal Monteiro (1897 – 1957).
Segundo Sant’Anna Dionísio, o escultor “tentou, parece, de certo modo, reconstruir o falado e fortíssimo ginete de nome o Baluarte que D. João IV mandou comprar na Andaluzia, alguns meses antes da revolução de 1640”, “encantado com a sua grandeza e segurança” e que mantinha tal dignidade nos desfiles e paradas “que mais parecia cavalo de metal”. Este mestre Galvão de Andrade afirmou que foi nesse magnifico animal que o novo monarca fez o percurso em Lisboa desde o Palácio Real até à Sé no dia da sua aclamação.
D. João IV de Portugal e II de Bragança (Vila Viçosa, 19 de Março de 1604 — 6 de Novembro de 1656) foi o vigésimo primeiro Rei de Portugal, e o primeiro da quarta dinastia, fundador da dinastia de Bragança.
Era filho de Teodósio II, sétimo duque de Bragança e da duquesa D. Ana de Velasco y Girón, nobre da corte espanhola e filha de Juan Fernández de Velasco, 4.º Duque de Frias, com a duquesa Maria de Téllez-Girón. João IV de Portugal herdou o senhorio da casa ducal em 1630 como D. João II e foi o 8º duque de Bragança, 5º duque de Guimarães e 3.º duque de Barcelos. Foi ainda 7.º marquês de Vila Viçosa e conde de Barcelos, Guimarães, Arraiolos, Ourém e Neiva.
Por via paterna era trineto do rei Manuel I de Portugal, através da duquesa D. Catarina, infanta de Portugal, sua avó paterna. Ficou para a história como O Restaurador (por haver sido restaurada a independência nacional, pois antes Portugal estava sendo dominada por uma Casa Real estrangeira, a Casa de Habsburgo, tendo acontecido isto por casamentos entre a realeza portuguesa e a do Reino de Espanha) ou O Afortunado (por aparentemente, uma vez "caída a coroa na sua cabeça", não ter querido reinar, e só se ter decidido após a intervenção da esposa).
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