Formosa de nome, mas não só
sexta-feira, 31 de janeiro de 2020
Me sufoca
Me sufoca o ser,
Me assusta o querer
ser.
O que mais quero ter
É a impossibilidade do
ter.
COUTO, Mia, Rosa, Idades
cidades divindades – Poesia, 3.ª edição, Alfragide, Caminho, 2016, p.17.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2020
Vida e morte
Tio Afrânio diz: todos
Temos duas eternidades, a vida e a morte.
Pena é que uma delas seja tão breve.
COUTO, Mia, Lamentos do tio Afrânio, Idades cidades divindades – Poesia, 3.ª edição, Alfragide, Caminho, 2016, p. 56.
COUTO, Mia, Lamentos do tio Afrânio, Idades cidades divindades – Poesia, 3.ª edição, Alfragide, Caminho, 2016, p. 56.
Duvidar de tudo
Perdoa, meu amor!
Cedo aprendi a
duvidar de tudo
Por duvidar de
mim, sem o querer
Sem razão de o
querer ou de o pensar…
PESSOA, Fernando, Fausto – leitura em 20 quadros, Lisboa, Relógio d’ Água Editores, 1994, p. 87.
PESSOA, Fernando, Fausto – leitura em 20 quadros, Lisboa, Relógio d’ Água Editores, 1994, p. 87.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2020
terça-feira, 28 de janeiro de 2020
Cego
Cego é o que fecha os
olhos
E não vê nada.
(…)
Cego é quem só abre os
olhos
Quando a si mesmo se
contempla.
COUTO, Mia, Cego, Idades cidades divindades – Poesia, 3.ª edição, Alfragide, Caminho, 2016, p. 106.
COUTO, Mia, Cego, Idades cidades divindades – Poesia, 3.ª edição, Alfragide, Caminho, 2016, p. 106.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2020
O excesso de informação raramente deu origem a conhecimento e a sabedoria
LETRIA, José Jorge, Não
se engana o coração – Retrato de uma vida e de Portugal com outra música,
Lisboa, Clube do Autor, 2016, p. 190.
Igreja Matriz de São Salvador
O imóvel foi erguido por iniciativa de D. Francisco de Utra de Quadros, então Capitão-mor do Faial, e sua esposa, D. Isabel da Silveira. Falecido a 1652 e sem descendentes, legou em testamento todos os seus bens (incluindo o Solar dos Utras) para fundação do Colégio da Companhia de Jesus na cidade.
A construção do convento iniciou-se bastante depois da construção da igreja que lhe está anexa, a Igreja de São Salvador e apresenta-se dotado por duas alas, uma para Norte e outra para Sul da igreja, embora incluídas no mesmo conjunto construído.
Após o terramoto de 1926 este edifício ficou bastante danificado, tendo sido submetido a restauros que só foram dados por concluídos em 1930. Esta reconstrução apesar de necessária não foi totalmente fiel ao traçado original.
O lançamento da primeira pedra da igreja
anexa a este convento aconteceu a 21 de Outubro de 1652, mas a sua
efectiva construção só se inicia em 1680. O edifico do Colégio dos
Jesuítas só começou ser construído em 1719, e não chegaria a ser
acabado, devido à expulsão dos padres jesuítas, a 1 de Agosto de 1760.
Esta Igreja do Colégio vir-se-ia a
transformar na Igreja Matriz da Horta em 30 de Outubro de 1825, por
substituição da primitiva igreja devido ao seu adiantado estado de
degradação.
Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público pela Resolução n.º 41/80, de 11 de Junho.
Na ala Sul do conjunto construído funcionam atualmente (2015) e
de forma provisória algumas repartições públicas, e no andar superior
desta ala, foi instalado o Museu da Horta criado em 18 de Julho de 1977.
O ser humano que não honra a sua terra, não se honra a si próprio.
COELHO, Paulo, Ser como o rio que flui, Lisboa, Pergaminho, 2007, p. 46.
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