A bola transforma-se então na mais apropriada figuração do gozo: sempre em trânsito e, em definitivo, sempre inalcançável. Só por quase milagre se possui fugazmente para logo no instante seguinte se perder, porque o jogo continua sempre e nunca pára.
GERSÃO, Teolinda, Prantos, amores e outros desvarios, Lisboa, Porto Editora, 2016, p 53
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