O medo reinou, e ainda reina, na memória e na história de cada um de nós. Se foi ele que nos retirou da rua e nos colocou protegidos em casa, é também ele que pode estar a impedir-nos de ganhar confiança na vida, nos outros, em nós e no processo de recuperação pessoal, familiar, profissional e de uma nação. Em excesso, o medo não protege, mas bloqueia: o corpo, o pensamento e os processos de mudança. Quando sentimos medo, entramos em modo de sobrevivência e deixamos de construir alternativa para os vários desafios que estamos a viver.
GASPAR, Diana, E depois da Covid-19, Queluz de Baixo, Manuscrito, 2020, p 29.
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