Porque há mortes temporárias. Quando falhas, quando perdes, quando te enganas. Mas ninguém volta de quando se mata de si. E aqui é isso o que me fazem, é isso o que me faço: mato-me de mim. Acabo-me de mim. Finjo-me de mim. Afasto-me de mim. A morte não será pior do que ficar a vida depois da esperança.
Há tantos mortos que ainda andam por aqui.
FREITAS, Pedro Chagas, O Amor não cresce nas árvores, Alfragide, Oficina do Livro, 2018, p.56.
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