sábado, 10 de junho de 2023

De Lisboa: Uma canção incabada...

 Não será irreal, nem terá,

como a outra, um tamisa a banhá-la,

mas o seu rio, de estuário tão largo como

o céu, não deixa de ser belo

 

É, por vezes, de muito mais pungente nitidez

do que aquela que encosta a sua pele

às margens

de outros rios (o que inspirou em ninfas

o poeta inglês, ou em louras

guerreiras o músico alemão)


(...)

 AMARAL, Ana Luísa, Imagias, Gótica, Viseu, 2002, p.34.

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