Não será irreal, nem terá,
como a outra, um tamisa a banhá-la,
mas o seu rio, de estuário tão largo como
o céu, não deixa de ser belo
É, por vezes, de muito mais pungente nitidez
do que aquela que encosta a sua pele
às margens
de outros rios (o que inspirou em ninfas
o poeta inglês, ou em louras
guerreiras o músico alemão)
(...)
AMARAL, Ana Luísa, Imagias, Gótica, Viseu, 2002, p.34.
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