Porque
por essa porta
sobre a rugosa luz da tarde
terás ainda tempo
de pegar nos pés e meter-te a caminho,
sem raízes
a enredar-te os passos,
pois para a morte
não tens ainda palavras,
ainda não, ainda não, ainda não.
ANDRADE, Eugénio de, Ofício de Paciência, Porto, Assírio & Alvim, 2018, p. 70.
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