quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Não sou nada

Não sou nada.

Nunca serei nada.

Não posso querer ser nada

À parte isso

Tenho em mim todos os sonhos do mundo.

 

CAMPOS, Álvaro de, “Tabacaria”, Poesia de Álvaro de Campos, Lisboa, Assírio e Alvim, 2001, p.320.

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