Não te chamo para te conhecer
Eu quero abrir os braços e sentir-te
Como a vela de um barco sente o vento
Não te chamo para te conhecer
Conheço tudo à força de não ser
Peço-te que venhas e me dês
Um pouco de ti mesmo onde eu habite.
ANDRESEN, Sophia
de Mello Breyner, No tempo dividido, Assírio & Alvim, 5.ª edição, 2019, p. 28
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